Em visita ao TRT-18 nesta quinta-feira (10/02), às 13h30, a conselheira Tânia Reckziegel, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), anunciou a recém-criada Ouvidoria Nacional da Mulher, no último dia 8 de fevereiro, e a recomendação de que todos os tribunais brasileiros criem as suas próprias Ouvidorias da Mulher. A iniciativa visa abrir um canal direto da sociedade com o Judiciário com o fim de coibir a violência contra as mulheres, segundo explicou a conselheira.
Tânia Reckziegel foi recebida pelo presidente do TRT-18, desembargador Daniel Viana Júnior, e pelo vice-presidente, desembargador Geraldo Nascimento. Também estavam presentes no encontro, realizado no Gabinete da Presidência, os desembargadores Platon Teixeira Filho, ouvidor, e Paulo Pimenta, o secretário-geral da Presidência, Gustavo Seixas, o secretário-executivo da Ouvidoria do Tribunal, Jorge Luis Machado, e a diretora de Comunicação Social, Lídia Barros.

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O presidente Daniel Viana disse que o CNJ já pode contar com a criação da Ouvidoria da Mulher no âmbito da 18ª Região e que providenciará o que for preciso para realizar o primeiro acolhimento de mulheres em situação de risco e violência doméstica e o encaminhamento e apoio necessários.
Ele ressaltou, na ocasião, o apoio que a conselheira sempre deu ao Tribunal, na manutenção de um diálogo profícuo e no planejamento de atividades em prol do usuário da Justiça. “Ficamos felizes em contribuir com uma missão tão nobre de prevenir a violência contra a mulher e oferecer apoio e orientação”, disse.
A conselheira ainda parabenizou o TRT pelo resultado alcançado no Prêmio CNJ de Qualidade 2021. O Tribunal conquistou, pelo segundo ano consecutivo, a categoria Diamante, com 90,6% da pontuação máxima, figurando na primeira colocação no ramo da Justiça do Trabalho e em segundo na colocação geral.
Ela informou, por fim, que o espaço físico da Ouvidoria Nacional da Mulher será inaugurado no dia 8 de março, na sede do CNJ, em Brasília. Segundo Reckziegel, o Brasil figura em 5º lugar no ranking mundial de feminicídio.
A conselheira Tânia Reckziegel integra o CNJ desde fevereiro de 2020 e foi eleita ouvidora do Conselho em outubro de 2021. Ela também atua como presidente da Comissão Permanente de Políticas de Prevenção às Vítimas de Violências, Testemunhas e de Vulneráveis e da Comissão Permanente de Comunicação Social do Poder Judiciário. Além disso, coordena o Comitê Gestor Nacional Judicial de Enfrentamento à Exploração do Trabalho em Condição Análoga à de Escravo e ao Tráfico de Pessoas e o Comitê de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual e da Discriminação no Poder Judiciário.
Fabiola Villela
Comunicação Social – TRT-18
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