


Em continuidade a uma prática que teve início em 2009, o TRT de Goiás descartou na tarde de sexta-feira, 7/3, cerca de 1.800 lâmpadas fluorescentes que foram utilizadas no ano passado. As lâmpadas foram levadas por funcionários da empresa de reciclagem Apliquim Brasil Recicle, com unidades no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, contratada pelo Tribunal para efetuar o descarte consciente de produtos com algum grau de toxidade.
É o caso das lâmpadas fluorescentes, que não podem ser jogadas diretamente no lixo por terem como um de seus componentes principais o mercúrio, um metal pesado e extremamente tóxico. Em forma de gás, o mercúrio contamina o ar e o lençol freático e, por consequência, o ser humano.
A coleta é realizada sempre que se atinge a quantidade mínima de 1.500 lâmpadas descartadas, num custo aproximado de R$ 1,70 por lâmpada, incluído o frete. De acordo com levantamento feito pelo Setor de Responsabilidade Socioambiental do TRT, não existe atualmente no Estado de Goiás nenhuma cooperativa ou empresa que realize a correta descontaminação e reciclagem de lâmpadas fluorescentes.
A chefe do Setor, Lara Barros, explicou que muitas pessoas desconhecem o grande perigo de contaminação por mercúrio, em caso de exposição direta (contato físico) ou indireta (inalação), que pode ocorrer na quebra acidental da lâmpada. “Nesse caso, roupas e utensílios eventualmente contaminados devem ser descartados e não simplesmente lavados e reutilizados”, disse.
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