Conheça a história de uma trabalhadora que enfrentou o assédio sexual e encontrou na Justiça do Trabalho a chance de ser ouvida e reparada. A aplicação do Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero pela juíza Wanessa Rodrigues foi essencial para promover justiça no caso.
Passados quase dois meses desde o último dia em seu antigo emprego, Laura* (nome fictício) sentiu que precisava fazer algo a respeito do que havia vivido ali. Como operadora de caixa em uma loja de bairro, ela lidava com mais do que apenas as demandas do trabalho. As abordagens pessoais constrangedoras e insistentes por parte do proprietário se iniciaram na primeira semana de trabalho e constantemente passavam dos limites. Eram toques inadequados, como abraços forçados, palavras insinuantes e promessas de favores financeiros atrelados ao aceite de aproximações indesejadas. Em pouco tempo, o ambiente de trabalho tornou-se tóxico para Laura.
Todos os dias antes de ir ao trabalho, Laura já ficava angustiada, pois queria poder focar no serviço e ser tratada com profissionalismo, respeito e cordialidade. Mas não era isso que ela encontrava. E não somente ela era vítima das investidas inapropriadas daquele superior. Várias mulheres naquele ambiente também passavam pelo mesmo constrangimento. Chegou a reclamar da situação para uma supervisora, mas nenhuma providência foi tomada.
Entre o medo de ficar sem aquele emprego e a esperança de que a situação melhorasse, ela adiou sua decisão por meses. Até que, prestes a completar oito meses de serviço, sem ver saída, pediu demissão. Com a esperança de que pudesse ter sua voz ouvida, levou o caso à Justiça do Trabalho.
Nas semanas antes da audiência, Laura se questionou se tinha tomado a decisão correta. O fato de não ter outras provas além da sua palavra e de uma colega de trabalho a preocupava. “Será que vão acreditar em mim?”, pensava. Suas dúvidas pareciam intermináveis, mas algo dentro dela a impulsionava a seguir em frente. Ela sabia que carregar aquele fardo sozinha não a ajudaria a se curar.
No dia da audiência, a presença da juíza trouxe uma sensação inesperada de segurança. Logo no início, a magistrada demonstrou empatia e cuidado, algo que Laura não esperava encontrar em um ambiente que, para ela, era distante. A juíza responsável pelo caso, Wanessa Rodrigues, preparada para lidar com o caso sob as diretrizes do Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero, conduziu a instrução sem interrupções desnecessárias e com a escuta atenta à cada palavra de Laura. Wanessa Rodrigues ponderava sobre o impacto de cada pergunta e cada silêncio. Em nenhum momento Laura foi tratada com desconfiança, o peso de seu relato foi considerado, livre de estereótipos que pudessem descredibilizar a sua palavra.
A magistrada registrou a presença de marcadores sociais de classe e gênero no caso e utilizou o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero como fundamento. Citou, inclusive, um trecho que evidencia a gravidade do contexto: “O silenciamento de vozes dentro da organização pode levar à situação em que a violação reiterada faz com que a vítima se sinta impotente para reagir ou procurar algum tipo de ajuda.”
Em sua análise final, a juíza concluiu pela existência de um ambiente de trabalho hostil e condenou a empresa à reparação por dano moral. Além disso, determinou o encaminhamento do processo ao Ministério Público estadual e do Trabalho, devido aos indícios de infrações penais e de danos que podem ultrapassar a esfera individual.
Quando soube do resultado do julgamento, Laura ficou aliviada. Mais do que uma vitória pessoal, sentiu que aquela conquista representava um avanço coletivo para as vítimas de assédio sexual no trabalho. A justiça que ali encontrou reafirmou sua confiança na Justiça do Trabalho como um espaço de respeito e dignidade.
* Obs.: nesta reportagem, foi adotado um nome fictício, para preservar a identidade da autora.
A perspectiva de gênero
O Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero foi criado para apoiar o Poder Judiciário no combate à violência contra as mulheres e na promoção da igualdade de gênero. Ele combina explicações sobre a importância da igualdade com orientações práticas para que o tratamento e o julgamento respeitem os direitos de todas as pessoas, identificando possíveis estereótipos e evitando preconceitos e discriminações.
Trabalho livre de assédio sexual
Segundo o Tribunal Superior do Trabalho (TST), há cerca de 4,5 mil processos de assédio sexual por ano no Brasil. A aplicação do protocolo pela Justiça do Trabalho revela-se uma porta para o reequilíbrio social, com o tratamento para casos delicados, contribuindo para o direito de todas as pessoas a ambientes livres de assédio e discriminação.
A importância de reconhecer desigualdades
“(…) a desconsideração das diferenças econômicas, culturais, sociais e de gênero das partes na relação jurídica processual reforça uma postura formalista e uma compreensão limitada e distante da realidade social, privilegiando o exercício do poder dominante em detrimento da justiça substantiva.” (Pág 35)
Julgamento Imparcial
“Um julgamento imparcial pressupõe, assim, uma postura ativa de desconstrução e superação dos vieses e uma busca por decisões que levem em conta as diferenças e desigualdades históricas, fundamental para eliminar todas as formas de discriminação contra a mulher.” (Pág 36)
Desde o início do processo: respeito às necessidades específicas
Desde o primeiro contato das partes com o processo, a aplicação do protocolo exige que magistrados e servidores identifiquem desigualdades estruturais e assegurem que necessidades específicas sejam respeitadas, por exemplo, verificar se advogadas, promotoras, partes ou testemunhas são lactantes ou gestantes, adaptando a logística e a duração dos atos processuais.
Durante a audiência: valorização da palavra e combate a estereótipos
No momento da audiência, o protocolo orienta juízas e juízes a conduzir os atos processuais com atenção às desigualdades de gênero e outras assimetrias estruturais, reconhecendo a vulnerabilidade das partes, especialmente em casos de assédio e discriminação. O protocolo também orienta que as declarações da mulher sejam consideradas como elementos probatórios de grande relevância.
Nas decisões: julgamentos que promovam igualdade substantiva
Ao proferir a decisão, o protocolo orienta os magistrados a considerar o impacto das desigualdades estruturais no caso, levando em conta o histórico de discriminação da vítima; aplicando sanções que não apenas reparem o dano, mas também previnam a reincidência, e utilizando a sentença para reforçar o combate às práticas discriminatórias na sociedade.
Portas da Justiça
“Portas da Justiça” é uma série de reportagens sobre casos reais de acesso aos serviços da Justiça com um enfoque humanizado, que valoriza a experiência pessoal de quem buscou atendimento. Com ilustrações originais, o projeto aproxima a instituição da sociedade e amplia o conhecimento sobre as diversas portas de entrada à Justiça do Trabalho em Goiás.
EXPEDIENTE
Coordenação: Lídia Barros Nercessian
Gerente do Projeto: Lívia de Freitas do Lago e Abreu
Reportagens: Fabíola Mendes Vilela / Lídia Barros Nercessian / Lídia Cristina Neves Cunha / Wendel Franco de Sá Guimarães
Ilustrações: Gustavo Marques da Conceição
Artes Gráficas: Carla Cristina Carvalho / Érika Leite Cardozo / João Carlos Leal
WebDesign: Jaqueline dos Santos Martins Rodrigues
Aprovação: Geraldo Rodrigues do Nascimento
Conheça a história de uma trabalhadora que enfrentou o assédio sexual e encontrou na Justiça do Trabalho a chance de ser ouvida e reparada. A aplicação do Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero pela juíza Wanessa Rodrigues foi essencial para promover justiça no caso.
Passados quase dois meses desde o último dia em seu antigo emprego, Laura* (nome fictício) sentiu que precisava fazer algo a respeito do que havia vivido ali. Como operadora de caixa em uma loja de bairro, ela lidava com mais do que apenas as demandas do trabalho. As abordagens pessoais constrangedoras e insistentes por parte do proprietário se iniciaram na primeira semana de trabalho e constantemente passavam dos limites. Eram toques inadequados, como abraços forçados, palavras insinuantes e promessas de favores financeiros atrelados ao aceite de aproximações indesejadas. Em pouco tempo, o ambiente de trabalho tornou-se tóxico para Laura.
Todos os dias antes de ir ao trabalho, Laura já ficava angustiada, pois queria poder focar no serviço e ser tratada com profissionalismo, respeito e cordialidade. Mas não era isso que ela encontrava. E não somente ela era vítima das investidas inapropriadas daquele superior. Várias mulheres naquele ambiente também passavam pelo mesmo constrangimento. Chegou a reclamar da situação para uma supervisora, mas nenhuma providência foi tomada.
Entre o medo de ficar sem aquele emprego e a esperança de que a situação melhorasse, ela adiou sua decisão por meses. Até que, prestes a completar oito meses de serviço, sem ver saída, pediu demissão. Com a esperança de que pudesse ter sua voz ouvida, levou o caso à Justiça do Trabalho.
Nas semanas antes da audiência, Laura se questionou se tinha tomado a decisão correta. O fato de não ter outras provas além da sua palavra e de uma colega de trabalho a preocupava. “Será que vão acreditar em mim?”, pensava. Suas dúvidas pareciam intermináveis, mas algo dentro dela a impulsionava a seguir em frente. Ela sabia que carregar aquele fardo sozinha não a ajudaria a se curar.
No dia da audiência, a presença da juíza trouxe uma sensação inesperada de segurança. Logo no início, a magistrada demonstrou empatia e cuidado, algo que Laura não esperava encontrar em um ambiente que, para ela, era distante. A juíza responsável pelo caso, Wanessa Rodrigues, preparada para lidar com o caso sob as diretrizes do Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero, conduziu a instrução sem interrupções desnecessárias e com a escuta atenta à cada palavra de Laura. Wanessa Rodrigues ponderava sobre o impacto de cada pergunta e cada silêncio. Em nenhum momento Laura foi tratada com desconfiança, o peso de seu relato foi considerado, livre de estereótipos que pudessem descredibilizar a sua palavra.
A magistrada registrou a presença de marcadores sociais de classe e gênero no caso e utilizou o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero como fundamento. Citou, inclusive, um trecho que evidencia a gravidade do contexto: “O silenciamento de vozes dentro da organização pode levar à situação em que a violação reiterada faz com que a vítima se sinta impotente para reagir ou procurar algum tipo de ajuda.”
Em sua análise final, a juíza concluiu pela existência de um ambiente de trabalho hostil e condenou a empresa à reparação por dano moral. Além disso, determinou o encaminhamento do processo ao Ministério Público estadual e do Trabalho, devido aos indícios de infrações penais e de danos que podem ultrapassar a esfera individual.
Quando soube do resultado do julgamento, Laura ficou aliviada. Mais do que uma vitória pessoal, sentiu que aquela conquista representava um avanço coletivo para as vítimas de assédio sexual no trabalho. A justiça que ali encontrou reafirmou sua confiança na Justiça do Trabalho como um espaço de respeito e dignidade.
* Obs.: nesta reportagem, foi adotado um nome fictício, para preservar a identidade da autora.
A perspectiva de gênero
O Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero foi criado para apoiar o Poder Judiciário no combate à violência contra as mulheres e na promoção da igualdade de gênero. Ele combina explicações sobre a importância da igualdade com orientações práticas para que o tratamento e o julgamento respeitem os direitos de todas as pessoas, identificando possíveis estereótipos e evitando preconceitos e discriminações.
Trabalho livre de assédio sexual
Segundo o Tribunal Superior do Trabalho (TST), há cerca de 4,5 mil processos de assédio sexual por ano no Brasil. A aplicação do protocolo pela Justiça do Trabalho revela-se uma porta para o reequilíbrio social, com o tratamento para casos delicados, contribuindo para o direito de todas as pessoas a ambientes livres de assédio e discriminação.
A importância de reconhecer desigualdades
“(…) a desconsideração das diferenças econômicas, culturais, sociais e de gênero das partes na relação jurídica processual reforça uma postura formalista e uma compreensão limitada e distante da realidade social, privilegiando o exercício do poder dominante em detrimento da justiça substantiva.” (Pág 35)
Julgamento Imparcial é superar vieses
“Um julgamento imparcial pressupõe, assim, uma postura ativa de desconstrução e superação dos vieses e uma busca por decisões que levem em conta as diferenças e desigualdades históricas, fundamental para eliminar todas as formas de discriminação contra a mulher.” (Pág 36)
Desde o início do processo: respeito às necessidades específicas
Desde o primeiro contato das partes com o processo, a aplicação do protocolo exige que magistrados e servidores identifiquem desigualdades estruturais e assegurem que necessidades específicas sejam respeitadas, por exemplo, verificar se advogadas, promotoras, partes ou testemunhas são lactantes ou gestantes, adaptando a logística e a duração dos atos processuais.
Durante a audiência: valorização da palavra e combate a estereótipos
No momento da audiência, o protocolo orienta juízas e juízes a conduzir os atos processuais com atenção às desigualdades de gênero e outras assimetrias estruturais, reconhecendo a vulnerabilidade das partes, especialmente em casos de assédio e discriminação. O protocolo também orienta que as declarações da mulher sejam consideradas como elementos probatórios de grande relevância.
Nas decisões: julgamentos que promovam igualdade substantiva
Ao proferir a decisão, o protocolo orienta os magistrados a considerar o impacto das desigualdades estruturais no caso, levando em conta o histórico de discriminação da vítima; aplicando sanções que não apenas reparem o dano, mas também previnam a reincidência, e utilizando a sentença para reforçar o combate às práticas discriminatórias na sociedade.
Portas da Justiça
“Portas da Justiça” é uma série de reportagens sobre casos reais de acesso aos serviços da Justiça com um enfoque humanizado, que valoriza a experiência pessoal de quem buscou atendimento. Com ilustrações originais, o projeto aproxima a instituição da sociedade e amplia o conhecimento sobre as diversas portas de entrada à Justiça do Trabalho em Goiás.
EXPEDIENTE
Coordenação: Lídia Barros Nercessian
Gerente do Projeto: Lívia de Freitas do Lago e Abreu
Reportagens: Fabíola Mendes Vilela / Lídia Barros Nercessian / Lídia Cristina Neves Cunha / Wendel Franco de Sá Guimarães
Ilustrações: Gustavo Marques da Conceição
Artes Gráficas: Carla Cristina Carvalho / Érika Leite Cardozo / João Carlos Leal
WebDesign: Jaqueline dos Santos Martins Rodrigues
Aprovação: Geraldo Rodrigues do Nascimento
Acompanhe a história de Letícia, uma mulher trans que conseguiu capacitação e emprego por meio do projeto Mais Um Sem Dor, promovido pelo MPT-GO em parceria com o TRT-GO.
Desde a infância, quando Letícia olhava para o espelho, ela via uma imagem que não condizia com quem realmente era. Apesar de lhe imporem o uso de vestimentas masculinas, era no grupo das meninas que ela se sentia realmente feliz. Filha de uma empregada doméstica e crescida num lar humilde, com acesso a uma boa educação, foi em sua mãe que Letícia encontrou forças e um porto seguro para enfrentar os desafios de ser uma menina trans.
Aos cinco anos, Letícia já exibia comportamentos femininos e delicados que atraíram a atenção da psicóloga e da professora da escolinha onde estudava, que prestaram todo apoio à menina e à mãe. Esse apoio inicial foi crucial para que a Letícia se sentisse confortável em explorar e expressar sua verdadeira identidade. “Eu já nasci assim!”, afirma, reforçando que suas inclinações não foram condicionadas, mas parte de sua essência feminina desde sempre.
Apesar de ter sido criada apenas pela mãe, Letícia sempre manteve contato com a família do pai e com os dois irmãos paternos, que a abraçaram do jeito que ela é. “O acolhimento familiar foi essencial para a formação da minha personalidade”, lembra Letícia, hoje com um olhar altivo, mas que, no fundo, esconde anos de dor e rejeição. Esse mesmo apoio, porém, ela não encontrou fora de casa. A discriminação em razão de sua identidade de gênero a manteve afastada de oportunidades que poderiam garantir sua independência e estabilidade financeira.
A história da Letícia mudou há cinco anos, quando ela descobriu o projeto “Mais um Sem Dor”, iniciativa do Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com a Justiça do Trabalho em Goiás, que destina verbas de ações civis públicas para financiar cursos de capacitação e abrir as portas do mercado de trabalho às pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, como pessoas em situação de rua, pessoas trans, travestis, imigrantes, reeducandos e vítimas de violência doméstica, entre outros grupos. Em seis anos de existência, o projeto capacitou mais de 2,5 mil pessoas e, com a colaboração de empresas comprometidas com a inclusão, conectou essas pessoas a oportunidades reais de trabalho.
Foi por meio desse projeto que a Letícia, antes discriminada no mercado de trabalho, foi contratada pela Maria Fernanda, sócia-fundadora de uma empresa de moda e confecção de Aparecida de Goiânia que há anos participa ativamente do programa de empregabilidade. “A inclusão de pessoas trans é fundamental para oferecermos a elas a dignidade que merecem. A Letícia é um exemplo de dedicação e superação”, afirma a empresária, que também é referência na empregabilidade de reeducandos.
A determinação em transformar vidas vai além da sala de corte e costura. Maria Fernanda abriu há alguns anos uma filial de sua fábrica dentro do presídio para levar emprego às pessoas privadas de liberdade. Segundo ela, sua empresa não é apenas uma fábrica de roupas; é uma fábrica de sonhos, onde são costuradas histórias de superação de pessoas que viviam às margens da sociedade. “O projeto dá a essas pessoas uma nova chance. Muitas delas nunca tinham trabalhado antes, e aqui elas aprendem uma profissão. Elas chegam sem saber sequer como usar uma máquina de costura, e saem daqui com uma habilidade e uma nova perspectiva de vida”, afirma a empresária. Para ela, esse projeto não apenas transforma vidas, mas também oferece à empresa algo que o dinheiro não compra: propósito. “Incluir pessoas em situação de vulnerabilidade, como reeducandos e mulheres trans, não só transforma a vida delas, mas também traz propósito e valor para a empresa”, diz convicta de que está no caminho certo.
Graças ao emprego com carteira assinada, a Letícia segue sua vida com orgulho e com a possibilidade de sonhar e fazer planos para o futuro. Ela ressalta que projetos como o “Mais um sem Dor” abrem as portas da sociedade para aqueles que sempre foram marginalizados. Letícia se emociona ao dizer que foi graças ao seu emprego na empresa da Maria Fernanda que ela realizou um dos seus grandes sonhos: realizar procedimentos estéticos para alinhar o corpo à sua identidade de gênero. “Eu sempre soube que era feminina, e hoje tenho ainda mais certeza. Como mulher trans, o meu corpo transmite minha força e minha feminilidade”, afirma ao mencionar que tem mais sonhos a serem realizados, como tirar habilitação para dirigir e cursar uma faculdade.
A história da Letícia é um relato de quem venceu na vida apesar do preconceito e da discriminação. Ela conseguiu se capacitar para o mercado de trabalho e ter uma profissão que a faz se sentir feliz e realizada. E a empresária Maria Fernanda, cuja empresa emprega mais de 600 colaboradores, dos quais 140 estavam em situação de vulnerabilidade social, também se sente realizada em liderar uma empresa que se preocupa com o seu papel social. “O esforço vale a pena quando vemos a transformação acontecer”, concluiu.
Destinação de verbas
A Justiça do Trabalho, em parceria com o Ministério Público do Trabalho em Goiás, realiza destinações sociais de verbas provenientes de condenações em ações civis públicas em prol do trabalho decente.
Capacitação e empregabilidade
“Mais um Sem Dor” é um projeto de formação humana, qualificação técnica e encaminhamento para o mercado formal de trabalho de pessoas em variadas situações de vulnerabilidade.
Dignidade e inclusão
O principal objetivo é a “emancipação humana” de pessoas em situação de vulnerabilidade ou marginalidade por meio da inclusão no trabalho decente.
Diversidade e transformação social
O projeto potencializa a diversidade, naturalizando a convivência com corpos dissidentes. Ao dar voz e visibilidade em todos os espaços sociais, público e privado, o projeto vai além da transformação individual e promove, também, a transformação social.
Mais de cem cursos em diversas áreas
Cursos, em sua maioria, com duração aproximada de um a três meses.
Principais formações
Costura industrial, assistente de cozinha, design de moda, auxiliar de produção farmacêutica, pedreiro e pintor de obra, estética e técnico em segurança do trabalho
Workshops de Emprego e Renda
Construção de currículos e orientação sobre comportamento profissional
Parceiros na formação
São parceiros institucionais do projeto a FIEG, o Senai e a Associação Mulheres Coralinas (Goiás-GO).
Verifique os critérios
Para participar é preciso preencher os critérios de vulnerabilidade social listados acima.
Faça sua inscrição
Acesse o perfil de Instagram @maisumsemdor e preencha o formulário disponível. Também é possível ir à sede do MPT-GO para se inscrever no projeto.
Análise da equipe
A equipe do projeto fará uma análise do cadastro e entrará em contato para uma conversa inicial.
Conversa e aprovação da equipe
Após essa conversa e verificação dos requisitos, a equipe do projeto poderá aprovar a inscrição.
Entre em contato com o projeto por meio do Whatsapp – 62-33293007.
Ofereça vagas para para alunos formados no projeto e acompanhe o processo de qualificação dos candidatos.
Receba gratuitamente treinamento em diversidade com consultoria especializada do Senai.
Portas da Justiça
“Portas da Justiça” é uma série de reportagens sobre casos reais de acesso aos serviços da Justiça com um enfoque humanizado, que valoriza a experiência pessoal de quem buscou atendimento. Com ilustrações originais, o projeto aproxima a instituição da sociedade e amplia o conhecimento sobre as diversas portas de entrada à Justiça do Trabalho em Goiás.
EXPEDIENTE
Coordenação: Lídia Barros Nercessian
Gerente do Projeto: Lívia de Freitas do Lago e Abreu
Reportagens: Fabíola Mendes Vilela / Lídia Barros Nercessian / Lídia Cristina Neves Cunha / Wendel Franco de Sá Guimarães
Ilustrações: Gustavo Marques da Conceição
Artes Gráficas: Carla Cristina Carvalho / Érika Leite Cardozo / João Carlos Leal
WebDesign: Jaqueline dos Santos Martins Rodrigues
Aprovação: Geraldo Rodrigues do Nascimento
Acompanhe a história de Letícia, uma mulher trans que conseguiu capacitação e emprego por meio do projeto Mais Um Sem Dor, promovido pelo MPT-GO em parceria com o TRT-GO.
Desde a infância, quando Letícia olhava para o espelho, ela via uma imagem que não condizia com quem realmente era. Apesar de lhe imporem o uso de vestimentas masculinas, era no grupo das meninas que ela se sentia realmente feliz. Filha de uma empregada doméstica e crescida num lar humilde, com acesso a uma boa educação, foi em sua mãe que Letícia encontrou forças e um porto seguro para enfrentar os desafios de ser uma menina trans.
Aos cinco anos, Letícia já exibia comportamentos femininos e delicados que atraíram a atenção da psicóloga e da professora da escolinha onde estudava, que prestaram todo apoio à menina e à mãe. Esse apoio inicial foi crucial para que a Letícia se sentisse confortável em explorar e expressar sua verdadeira identidade. “Eu já nasci assim!”, afirma, reforçando que suas inclinações não foram condicionadas, mas parte de sua essência feminina desde sempre.
Apesar de ter sido criada apenas pela mãe, Letícia sempre manteve contato com a família do pai e com os dois irmãos paternos, que a abraçaram do jeito que ela é. “O acolhimento familiar foi essencial para a formação da minha personalidade”, lembra Letícia, hoje com um olhar altivo, mas que, no fundo, esconde anos de dor e rejeição. Esse mesmo apoio, porém, ela não encontrou fora de casa. A discriminação em razão de sua identidade de gênero a manteve afastada de oportunidades que poderiam garantir sua independência e estabilidade financeira.
A história da Letícia mudou há cinco anos, quando ela descobriu o projeto “Mais um Sem Dor”, iniciativa do Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com a Justiça do Trabalho em Goiás, que destina verbas de ações civis públicas para financiar cursos de capacitação e abrir as portas do mercado de trabalho às pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, como pessoas em situação de rua, pessoas trans, travestis, imigrantes, reeducandos e vítimas de violência doméstica, entre outros grupos. Em seis anos de existência, o projeto capacitou mais de 2,5 mil pessoas e, com a colaboração de empresas comprometidas com a inclusão, conectou essas pessoas a oportunidades reais de trabalho.
Foi por meio desse projeto que a Letícia, antes discriminada no mercado de trabalho, foi contratada pela Maria Fernanda, sócia-fundadora de uma empresa de moda e confecção de Aparecida de Goiânia que há anos participa ativamente do programa de empregabilidade. “A inclusão de pessoas trans é fundamental para oferecermos a elas a dignidade que merecem. A Letícia é um exemplo de dedicação e superação”, afirma a empresária, que também é referência na empregabilidade de reeducandos.
A determinação em transformar vidas vai além da sala de corte e costura. Maria Fernanda abriu há alguns anos uma filial de sua fábrica dentro do presídio para levar emprego às pessoas privadas de liberdade. Segundo ela, sua empresa não é apenas uma fábrica de roupas; é uma fábrica de sonhos, onde são costuradas histórias de superação de pessoas que viviam às margens da sociedade. “O projeto dá a essas pessoas uma nova chance. Muitas delas nunca tinham trabalhado antes, e aqui elas aprendem uma profissão. Elas chegam sem saber sequer como usar uma máquina de costura, e saem daqui com uma habilidade e uma nova perspectiva de vida”, afirma a empresária. Para ela, esse projeto não apenas transforma vidas, mas também oferece à empresa algo que o dinheiro não compra: propósito. “Incluir pessoas em situação de vulnerabilidade, como reeducandos e mulheres trans, não só transforma a vida delas, mas também traz propósito e valor para a empresa”, diz convicta de que está no caminho certo.
Graças ao emprego com carteira assinada, a Letícia segue sua vida com orgulho e com a possibilidade de sonhar e fazer planos para o futuro. Ela ressalta que projetos como o “Mais um sem Dor” abrem as portas da sociedade para aqueles que sempre foram marginalizados. Letícia se emociona ao dizer que foi graças ao seu emprego na empresa da Maria Fernanda que ela realizou um dos seus grandes sonhos: realizar procedimentos estéticos para alinhar o corpo à sua identidade de gênero. “Eu sempre soube que era feminina, e hoje tenho ainda mais certeza. Como mulher trans, o meu corpo transmite minha força e minha feminilidade”, afirma ao mencionar que tem mais sonhos a serem realizados, como tirar habilitação para dirigir e cursar uma faculdade.
A história da Letícia é um relato de quem venceu na vida apesar do preconceito e da discriminação. Ela conseguiu se capacitar para o mercado de trabalho e ter uma profissão que a faz se sentir feliz e realizada. E a empresária Maria Fernanda, cuja empresa emprega mais de 600 colaboradores, dos quais 140 estavam em situação de vulnerabilidade social, também se sente realizada em liderar uma empresa que se preocupa com o seu papel social. “O esforço vale a pena quando vemos a transformação acontecer”, concluiu.
Destinação de verbas
A Justiça do Trabalho, em parceria com o Ministério Público do Trabalho em Goiás, realiza destinações sociais de verbas provenientes de condenações em ações civis públicas em prol do trabalho decente.
Capacitação e empregabilidade
“Mais um Sem Dor” é um projeto de formação humana, qualificação técnica e encaminhamento para o mercado formal de trabalho de pessoas em variadas situações de vulnerabilidade.
Dignidade e inclusão
O principal objetivo é a “emancipação humana” de pessoas em situação de vulnerabilidade ou marginalidade por meio da inclusão no trabalho decente.
Diversidade e transformação social
O projeto potencializa a diversidade, naturalizando a convivência com corpos dissidentes. Ao dar voz e visibilidade em todos os espaços sociais, público e privado, o projeto vai além da transformação individual e promove, também, a transformação social.
Mais de cem cursos em diversas áreas
Cursos, em sua maioria, com duração aproximada de um a três meses.
Principais formações
Costura industrial, assistente de cozinha, design de moda, auxiliar de produção farmacêutica, pedreiro e pintor de obra, estética e técnico em segurança do trabalho
Workshops de Emprego e Renda
Construção de currículos e orientação sobre comportamento profissional
Parceiros na formação
São parceiros institucionais do projeto a FIEG, o Senai e a Associação Mulheres Coralinas (Goiás-GO).
Verifique os critérios
Para participar é preciso preencher os critérios de vulnerabilidade social listados acima.
Faça sua inscrição
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Análise da equipe
A equipe do projeto fará uma análise do cadastro e entrará em contato para uma conversa inicial.
Conversa e aprovação da equipe
Após essa conversa e verificação dos requisitos, a equipe do projeto poderá aprovar a inscrição.
Entre em contato com o projeto por meio do Whatsapp – 62-33293007.
Ofereça vagas para para alunos formados no projeto e acompanhe o processo de qualificação dos candidatos.
Receba gratuitamente treinamento em diversidade com consultoria especializada do Senai.
Portas da Justiça
“Portas da Justiça” é uma série de reportagens sobre casos reais de acesso aos serviços da Justiça com um enfoque humanizado, que valoriza a experiência pessoal de quem buscou atendimento. Com ilustrações originais, o projeto aproxima a instituição da sociedade e amplia o conhecimento sobre as diversas portas de entrada à Justiça do Trabalho em Goiás.
EXPEDIENTE
Coordenação: Lídia Barros Nercessian
Gerente do Projeto: Lívia de Freitas do Lago e Abreu
Reportagens: Fabíola Mendes Vilela / Lídia Barros Nercessian / Lídia Cristina Neves Cunha / Wendel Franco de Sá Guimarães
Ilustrações: Gustavo Marques da Conceição
Artes Gráficas: Carla Cristina Carvalho / Érika Leite Cardozo / João Carlos Leal
WebDesign: Jaqueline dos Santos Martins Rodrigues
Aprovação: Geraldo Rodrigues do Nascimento
O Tribunal do Trabalho da 18ª Região (GO) participou da iniciativa promovida pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) que visa contribuir para a inclusão e o acesso à justiça da população em situação de rua. A ação ocorreu no sábado, 14 de dezembro, no Centro de Excelência, localizado no Setor Central, em Goiânia.
Durante o evento, a Justiça Trabalhista prestou 21 atendimentos, entre eles, orientações sobre Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) digital, Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), direitos trabalhistas, prestação de serviços e consultas processuais. As orientações ao público foram prestadas pelos servidores Maria Auxiliadora Ferreira, do Setor de Atermação, e Ronaldo Silva, da Secretaria de Tecnologia da Informação. Cerca de 400 pessoas em situação de vulnerabilidade foram atendidas durante o evento, que forneceu alimentação para os participantes.
Durante o PopRua, diversos serviços foram oferecidos pelo Poder Judiciário de Goiás, incluindo:
- Serviços de conciliação;
- Orientações contra violência doméstica, realizadas pela Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar;
- Orientações para infância e juventude, realizadas pela Coordenadoria da Infância;
- Atividades de sustentabilidade, promovidas pelo Núcleo de Sustentabilidade (NURSA) do TJGO.
Também foram oferecidos atendimento jurídico, orientações de saúde, vacinação, cortes de cabelo e expedição de documentos.
Órgãos Parceiros e Serviços Oferecidos
Entre os órgãos parceiros que viabilizaram a 3ª edição do Mais Justiça PopRua estão: Justiça Federal, Justiça do Trabalho, Justiça Eleitoral, Defensoria Pública, Polícia Civil, Movimento Nacional de População de Rua, Cartório Antônio do Prado, Senai e Sesi, FIEG, Sesc, Senac, Caixa Econômica Federal, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Goiás, Secretaria de Administração, Superintendência de Atendimento ao Cliente e Cidadão, entre outros.
Leia a matéria sobre o evento publicada no site do TJGO
A história da trabalhadora que mudou de cidade, encontrou propósito em uma nova profissão e agora sonha em montar o próprio negócio após receber seus direitos trabalhistas.
Oneide pedala devagar pelas ruas de Gaúcha do Norte. São cinco minutos até a escola municipal onde trabalha como merendeira no turno da noite. No trajeto, ela observa as casas simples, o cachorro estirado no meio da rua, a vida tranquila de quem aprendeu a cultivar novas raízes. Ela respira fundo, preenchida por uma sensação que mistura alegria e serenidade. Ali, onde o tempo parece se esticar, ela pode, finalmente, fazer uma comida gostosa e aquecer o estômago dos estudantes que chegam cansados do trabalho para mais um turno na escola. Macarrão ao molho de tomate é seu prato preferido de preparar.
Oneide percorre esse caminho há quase dois anos, desde que decidiu tentar uma nova vida. Saiu de Goiânia para essa pequena cidade em Mato Grosso. Foi se juntar a alguns parentes e construir novos rumos. Gostou tanto da rotina que já planeja prestar o concurso municipal e se tornar servidora pública.
Na conversa por telefone, entre risos e confissões, o pedido: “Deixa eu ver seu rosto, Oneide! Liga o vídeo aí”. Ela, animada, aceitou prontamente. A câmera revelou uma mulher madura, cheia de vitalidade, com um sorriso que ilumina. Aos 50 anos, ela já é avó de Jasmine, de quatro anos. Começou a trabalhar cedo com a responsabilidade de criar duas meninas, Evelyn e Yasmim, um caminho sem atalhos, mas repleto de amor.
Antes de se mudar, Oneide trabalhou por quase sete anos como auxiliar de serviços gerais numa galeria de modas em Goiânia. Foi ali que tudo mudou. Quando tentou sacar o FGTS, descobriu que não havia saldo. “Procurei o patrão, mas ele foi grosseiro, começou a me tratar mal, atrasava o salário, pedia para fazer tarefas extras.” Cobravam até para ela aquecer sua marmita no micro-ondas, ela conta. Um dia lhe falaram: “Não temos obrigação de meter a mão no bolso pra te pagar”.
Cansada, Oneide buscou ajuda e ingressou com uma ação na Justiça do Trabalho. O processo teve sentença favorável e chegou na fase de execução, em que se buscam bens ou valores para quitar a dívida.
E foi durante a Semana da Execução Trabalhista, no TRT de Goiás, que ela e a empresa chegaram a um acordo. Recebeu o suficiente para pensar em abrir um “lanche” em Gaúcha do Norte, mas também quer manter a fonte de renda como merendeira, contratada ou concursada. “Para mim, foi uma grande oportunidade de ter o problema resolvido e acho que nenhuma das partes saiu prejudicada”, comentou.
Oneide se sentiu finalmente respeitada, sentiu que seu esforço tinha valor.
Agora, todos os dias às quatro da tarde, ela sobe em sua bicicleta e pedala até a escola. Observa as ruas, as árvores, o entardecer no horizonte. É como se cada pedalada marcasse o compasso de sua história, que segue firme, esperançosa, cheia de sonhos.
A sensação de liberdade naqueles cinco minutos de pedalada lembra que, para ela, a vida ainda guarda muitos caminhos. Um deles já traçado com a ajuda da Justiça do Trabalho.
Conciliar é bom a qualquer hora
A conciliação é um serviço disponível a qualquer pessoa com processo na Justiça do Trabalho, autor ou réu, e pode ser solicitado em qualquer fase do processo, antes da sentença ou mesmo na fase de análise de recursos ou na fase de execução. O acordo é uma solução fácil e amigável, com grande chance de ser cumprido pelas partes.
O que é Cejusc
Os Centros Judiciários de Solução de Conflitos (Cejuscs) são locais especializados em conciliações e estão localizados na capital e em alguns municípios do interior.
Neutralidade e Imparcialidade
Os Cejuscs oferecem um ambiente neutro e adequado, onde as partes envolvidas têm a oportunidade de dialogar, negociar e alcançar um acordo satisfatório. Tudo isso ocorre com o apoio de um conciliador — um terceiro imparcial e treinado em métodos consensuais de resolução de conflitos.
Por Petição no Processo
Solicite diretamente no processo trabalhista em andamento.
Pelo Portal do Tribunal
Acesse o portal do Tribunal e clique em “Solicitar Conciliação” no sistema de consulta processual.
Diretamente nos CEJUSCs
Vá ao CEJUSC mais próximo. Atendimento das 8h às 16h, em dias úteis. Veja os endereços listados abaixo.
CEJUSC GOIÂNIA
Telefone: (62) 3222-5386/5028
E-mail: conciliacao.goiania@trt18.jus.br
Endereço: Av. T-1. Esq. T-51, 1403. Setor Bueno, Goiânia/GO, CEP: 74215-901.
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Telefone: (62) 3222-4011
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Endereço: Rua 10, Quadra W, Lts 3 e 6, Setor Araguaia, Aparecida de Goiânia/ GO, CEP: 74981-100.
CEJUSC ANÁPOLIS
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CEJUSC RIO VERDE
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CEJUSC DIGITAL
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CEJUSC 2º GRAU
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Conciliação Pré-Processual
É possível buscar uma solução consensual, com o auxílio de conciliadores ou mediadores, mas sem dar entrada a uma ação judicial formal, trata-se da Reclamação Pré-Processual (RPP).
Acordo Extrajudicial
Se as partes já chegaram a um acordo, a Justiça do Trabalho pode homologá-lo, garantindo segurança jurídica para ambos.
Portas da Justiça
“Portas da Justiça” é uma série de reportagens sobre casos reais de acesso aos serviços da Justiça com um enfoque humanizado, que valoriza a experiência pessoal de quem buscou atendimento. Com ilustrações originais, o projeto aproxima a instituição da sociedade e amplia o conhecimento sobre as diversas portas de entrada à Justiça do Trabalho em Goiás.
EXPEDIENTE
Coordenação: Lídia Barros Nercessian
Gerente do Projeto: Lívia de Freitas do Lago e Abreu
Reportagens: Fabíola Mendes Vilela / Lídia Barros Nercessian / Lídia Cristina Neves Cunha / Wendel Franco de Sá Guimarães
Ilustrações: Gustavo Marques da Conceição
Artes Gráficas: Carla Cristina Carvalho / Érika Leite Cardozo / João Carlos Leal
WebDesign: Jaqueline dos Santos Martins Rodrigues
Aprovação: Geraldo Rodrigues do Nascimento
A história da trabalhadora que mudou de cidade, encontrou propósito em uma nova profissão e agora sonha em montar o próprio negócio após receber seus direitos trabalhistas.
Oneide pedala devagar pelas ruas de Gaúcha do Norte. São cinco minutos até a escola municipal onde trabalha como merendeira no turno da noite. No trajeto, ela observa as casas simples, o cachorro estirado no meio da rua, a vida tranquila de quem aprendeu a cultivar novas raízes. Ela respira fundo, preenchida por uma sensação que mistura alegria e serenidade. Ali, onde o tempo parece se esticar, ela pode, finalmente, fazer uma comida gostosa e aquecer o estômago dos estudantes que chegam cansados do trabalho para mais um turno na escola. Macarrão ao molho de tomate é seu prato preferido de preparar.
Oneide percorre esse caminho há quase dois anos, desde que decidiu tentar uma nova vida. Saiu de Goiânia para essa pequena cidade em Mato Grosso. Foi se juntar a alguns parentes e construir novos rumos. Gostou tanto da rotina que já planeja prestar o concurso municipal e se tornar servidora pública.
Na conversa por telefone, entre risos e confissões, o pedido: “Deixa eu ver seu rosto, Oneide! Liga o vídeo aí”. Ela, animada, aceitou prontamente. A câmera revelou uma mulher madura, cheia de vitalidade, com um sorriso que ilumina. Aos 50 anos, ela já é avó de Jasmine, de quatro anos. Começou a trabalhar cedo com a responsabilidade de criar duas meninas, Evelyn e Yasmim, um caminho sem atalhos, mas repleto de amor.
Antes de se mudar, Oneide trabalhou por quase sete anos como auxiliar de serviços gerais numa galeria de modas em Goiânia. Foi ali que tudo mudou. Quando tentou sacar o FGTS, descobriu que não havia saldo. “Procurei o patrão, mas ele foi grosseiro, começou a me tratar mal, atrasava o salário, pedia para fazer tarefas extras.” Cobravam até para ela aquecer sua marmita no micro-ondas, ela conta. Um dia lhe falaram: “Não temos obrigação de meter a mão no bolso pra te pagar”.
Cansada, Oneide buscou ajuda e ingressou com uma ação na Justiça do Trabalho. O processo teve sentença favorável e chegou na fase de execução, em que se buscam bens ou valores para quitar a dívida.
E foi durante a Semana da Execução Trabalhista, no TRT de Goiás, que ela e a empresa chegaram a um acordo. Recebeu o suficiente para pensar em abrir um “lanche” em Gaúcha do Norte, mas também quer manter a fonte de renda como merendeira, contratada ou concursada. “Para mim, foi uma grande oportunidade de ter o problema resolvido e acho que nenhuma das partes saiu prejudicada”, comentou.
Oneide se sentiu finalmente respeitada, sentiu que seu esforço tinha valor.
Agora, todos os dias às quatro da tarde, ela sobe em sua bicicleta e pedala até a escola. Observa as ruas, as árvores, o entardecer no horizonte. É como se cada pedalada marcasse o compasso de sua história, que segue firme, esperançosa, cheia de sonhos.
A sensação de liberdade naqueles cinco minutos de pedalada lembra que, para ela, a vida ainda guarda muitos caminhos. Um deles já traçado com a ajuda da Justiça do Trabalho.
Conciliar é bom a qualquer hora
A conciliação é um serviço disponível a qualquer pessoa com processo na Justiça do Trabalho, autor ou réu, e pode ser solicitado em qualquer fase do processo, antes da sentença ou mesmo na fase de análise de recursos ou na fase de execução. O acordo é uma solução fácil e amigável, com grande chance de ser cumprido pelas partes.
O que é Cejusc
Os Centros Judiciários de Solução de Conflitos (Cejuscs) são locais especializados em conciliações e estão localizados na capital e em alguns municípios do interior.
Neutralidade e Imparcialidade
Os Cejuscs oferecem um ambiente neutro e adequado, onde as partes envolvidas têm a oportunidade de dialogar, negociar e alcançar um acordo satisfatório. Tudo isso ocorre com o apoio de um conciliador — um terceiro imparcial e treinado em métodos consensuais de resolução de conflitos.
Por Petição no Processo
Solicite diretamente no processo trabalhista em andamento.
Pelo Portal do Tribunal
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Diretamente nos CEJUSCs
Vá ao CEJUSC mais próximo. Atendimento das 8h às 16h, em dias úteis. Veja os endereços listados abaixo.
CEJUSC GOIÂNIA
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Conciliação Pré-Processual
É possível buscar uma solução consensual, com o auxílio de conciliadores ou mediadores, mas sem dar entrada a uma ação judicial formal, trata-se da Reclamação Pré-Processual (RPP).
Acordo Extrajudicial
Se as partes já chegaram a um acordo, a Justiça do Trabalho pode homologá-lo, garantindo segurança jurídica para ambos.
Portas da Justiça
“Portas da Justiça” é uma série de reportagens sobre casos reais de acesso aos serviços da Justiça com um enfoque humanizado, que valoriza a experiência pessoal de quem buscou atendimento. Com ilustrações originais, o projeto aproxima a instituição da sociedade e amplia o conhecimento sobre as diversas portas de entrada à Justiça do Trabalho em Goiás.
EXPEDIENTE
Coordenação: Lídia Barros Nercessian
Gerente do Projeto: Lívia de Freitas do Lago e Abreu
Reportagens: Fabíola Mendes Vilela / Lídia Barros Nercessian / Lídia Cristina Neves Cunha / Wendel Franco de Sá Guimarães
Ilustrações: Gustavo Marques da Conceição
Artes Gráficas: Carla Cristina Carvalho / Érika Leite Cardozo / João Carlos Leal
WebDesign: Jaqueline dos Santos Martins Rodrigues
Aprovação: Geraldo Rodrigues do Nascimento
Entre os dias 20 de dezembro de 2024 (sexta-feira) e 6 de janeiro de 2025 (segunda-feira), o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região estará em recesso forense. Durante esse período, as atividades regulares do tribunal, incluindo atendimento ao público, estarão suspensas.
Suspensão dos prazos processuais
Conforme o artigo 775-A da CLT, os prazos processuais estarão suspensos entre 20 de dezembro de 2024 e 20 de janeiro de 2025. Nesse período, além da interrupção dos prazos, não serão realizadas audiências nem sessões de julgamento.
Atendimento para casos urgentes
Apesar da suspensão das atividades regulares, o tribunal manterá o Plantão Judiciário, dedicado ao atendimento de casos urgentes, como situações em que há risco de perda de direitos ou que precisem de solução rápida, como pedidos para garantir a liberdade de ir e vir.
Os jurisdicionados que precisarem acionar o plantão deverão utilizar os seguintes contatos:
- 1º Grau: (62) 3222-5100
- 2º Grau: (62) 3222-5200
- 1º e 2º Graus (62) 99929-3661 (WhatsApp).
Como será o plantão?
O plantão será dividido em três períodos, de acordo com a Portaria TRT 18ª nº 3716/2024, que regulamenta a escala e designa os magistrados e servidores responsáveis. As datas de atuação são as seguintes:
I – a partir das 8 horas do dia 20 de dezembro de 2024 até 8 horas do dia 26 de dezembro de 2024;
II – a partir das 8 horas do dia 26 de dezembro de 2024 até 8 horas do dia 1º de janeiro de 2025; e
III – a partir das 8 horas do dia 1º de janeiro de 2025 até 8 horas do dia 7 de janeiro de 2025.
Os detalhes da escala podem ser conferidos no anexo da portaria.
Consulte mais informações
Para mais detalhes sobre o funcionamento do TRT-GO durante o recesso, acesse as portarias relacionadas:
Caso tenha dúvidas, entre em contato com o tribunal pelos números disponibilizados para o plantão ou consulte o site oficial do TRT-GO.
SC/LN/WF/FV
O TRT-GO lança nesta sexta-feira, 13/12, a série especial de reportagens “Portas da Justiça”, que apresenta histórias reais de pessoas que, em momentos de dificuldade, encontraram na Justiça do Trabalho uma solução para garantir seus direitos e dignidade.
Por meio de relatos autênticos, o projeto humaniza a atuação da Justiça do Trabalho, valorizando as experiências pessoais de quem buscou atendimento. Cada história é um retrato do impacto transformador da justiça na vida de seus usuários.
Por que “Portas da Justiça”?
Portas abertas simbolizam acolhimento, oportunidades e acesso. Para quem enfrenta dificuldades trabalhistas, a Justiça do Trabalho representa a passagem entre o problema e a solução, sendo um símbolo do compromisso em estar sempre disponível para acolher, ouvir e garantir direitos.
As histórias de personagens reais são acompanhadas de ilustrações exclusivas, criadas pelo artista Gustavo Marques, designer da Coordenadoria de Comunicação Social do TRT-GO. O objetivo do projeto é divulgar as diversas portas de entrada à Justiça do Trabalho, aproximando a instituição da sociedade e mostrando que ela vai além de números – ela transforma vidas.
Não perca! Para acessar o conteúdo, responsivo a telas de celular, basta acompanhar a série por meio dos canais oficiais do TRT-GO: www.trt18.jus.br e o perfil @trtgoias no Instagram.
O TRT-GO lança nesta sexta-feira, 13/12, a série especial de reportagens “Portas da Justiça”, que apresenta histórias reais de pessoas que, em momentos de dificuldade, encontraram na Justiça do Trabalho uma solução para garantir seus direitos e dignidade.
Por meio de relatos autênticos, o projeto humaniza a atuação da Justiça do Trabalho, valorizando as experiências pessoais de quem buscou atendimento. Cada história é um retrato do impacto transformador da justiça na vida de seus usuários.
Por que “Portas da Justiça”?
Portas abertas simbolizam acolhimento, oportunidades e acesso. Para quem enfrenta dificuldades trabalhistas, a Justiça do Trabalho representa a passagem entre o problema e a solução, sendo um símbolo do compromisso em estar sempre disponível para acolher, ouvir e garantir direitos.
As histórias de personagens reais são acompanhadas de ilustrações exclusivas, criadas pelo artista Gustavo Marques, designer da Coordenadoria de Comunicação Social do TRT-GO. O objetivo do projeto é divulgar as diversas portas de entrada à Justiça do Trabalho, aproximando a instituição da sociedade e mostrando que ela vai além de números – ela transforma vidas.
Não perca! Para acessar o conteúdo, responsivo a telas de celular, basta acompanhar a série por meio dos canais oficiais do TRT-GO: www.trt18.jus.br e o perfil @trtgoias no Instagram.
A partir de quarta-feira, 27 de novembro de 2024, o sistema de Processo Administrativo Eletrônico (Proad) contará com uma novidade importante: a autenticação pelo Gov.br. Essa atualização vai facilitar o acesso dos usuários externos do TRT-GO que utilizam o sistema, simplificando o processo de cadastro e acesso para quem precisa atuar em processos administrativos.
A mudança beneficiará, especialmente, advogados que precisam acessar o Proad para visualizar processos administrativos envolvendo partes que representam. Além disso, representantes de empresas que precisam assinar documentos relacionados a contratações também poderão acessar o sistema de forma mais simples e segura.
O Proad é apenas o primeiro de vários sistemas do TRT-GO que serão integrados ao Gov.br, com o objetivo de centralizar e facilitar o acesso aos serviços oferecidos à sociedade. Com essa mudança, os usuários externos não precisarão mais lembrar de várias senhas, concentrando todas as autenticações em uma única plataforma segura.
Vale destacar que a autenticação pelo Gov.br não afetará o processo de assinatura eletrônica, que continuará exigindo uma senha específica.
Comunicação Social, com informações da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (STIC)
A Secretaria de Gestão de Pessoas informa que as inscrições do processo seletivo de estágio no TRT-GO estão abertas até o dia 2 de dezembro (segunda-feira). Para realizar a inscrição basta acessar o portal do CIEE, seguindo o caminho: Home CIEE>Processos Seletivos>Detalhes do processo.
Podem se inscrever estudantes do ensino superior dos cursos de Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Arquitetura, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Design Gráfico, Direito, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica, Estatística, História, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Tecnologia da Informação. Consulte os cursos e cidades contempladas no anexo I do Edital 02/2024.
A prova, em formato on-line, estará disponível para realização a partir da data da inscrição, podendo ser respondida até o dia 2/12/2024, incluindo sábados e domingos. A bolsa auxílio é de R$ 1.294,31 por mês, mais R$ 10,00 de auxílio-transporte por dia efetivo de estágio. A jornada é de 25 horas semanais.
É importante que o candidato salve em sua lista de contatos o telefone do CIEE: 3003-2433 e mantenha seu cadastro atualizado no portal do CIEE.
Mais um evento do Programa Justiça Itinerante vai promover o acesso à Justiça da comunidade indígena Tapuia, localizada na região de Rubiataba/GO, nos dias 12 e 13 de novembro. O programa é uma parceria do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-GO) com o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) e outros órgãos públicos. Servidores e magistrados do TRT-GO vão esclarecer dúvidas trabalhistas, reduzir reclamações a termo (ou seja, registrar as reclamações por escrito), fornecer informações sobre processos que já estão em andamento e distribuir cartilhas informativas sobre os direitos trabalhistas.
O evento acontecerá no Fórum da Comarca de Rubiataba, das 9h às 17h, e contará também com uma ampla gama de serviços do sistema judiciário e de apoio social, promovendo cidadania, inclusão e acesso direto à justiça. A abertura oficial ocorrerá no dia 12, às 10h, com a participação de autoridades locais e estaduais.
Durante os dois dias de programação, a comunidade terá acesso a audiências judiciais, serviços de documentação, orientação jurídica, exames de DNA, e registros em causas previdenciárias e trabalhistas, além de atos do projeto Pai Presente, que busca o reconhecimento de paternidade.
A programação inclui ainda rodas de conversa, debates sobre educação, racismo, violência de gênero, e palestras sobre direitos das crianças e adolescentes. Ações em escolas e visitas à Aldeia Tapuia também estão previstas, fortalecendo o diálogo entre a comunidade e o sistema de justiça.
Além da Justiça do Trabalho, participam da ação a Justiça Estadual, a Justiça Federal, o Ministério Público do Estado de Goiás, as Defensorias Públicas de Goiás e da União, o Governo de Goiás, o Tribunal Regional Eleitoral, o Ministério Público do Trabalho em Goiás, a Polícia Civil, o Instituto Nacional do Seguro Social, a Funai, a Advocacia Geral da União, a Caixa Econômica Federal e a Prefeitura de Rubiataba.
Serviço
Justiça Itinerante na Comunidade Indígena Tapuia (GO)
Data: 12 e 13 de novembro
Local: Fórum da Comarca de Rubiataba/GO
Horário: das 9h às 17h
Para mais informações sobre os serviços prestados pela Justiça do Trabalho, entre em contato com a Secretaria-Geral Judiciária pelo telefone (62) 3222-5139 ou pelo e-mail sgj@trt18.jus.br
Comunicação Social/TRT-18, com informações da Secretaria-Geral Judiciária
Ação conjunta do Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Urbana e Terceirização de Mão de Obra do Estado De Goiás (SEAC- GO) e o Sindicato das Empresas de Segurança Privada, de Transporte de Valores e de Cursos de Formação do Estado de Goiás (SINDESP-GO) realizam, no próximo dia 13 de novembro, a partir das 14h30, o Dia D da Contratação da Pessoa com deficiência 2024 para as áreas de asseio, conservação, vigilância e segurança privada.
O evento tem o apoio do TRT de Goiás e será realizado no Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (CEJUSC), no 2º andar do Fórum Trabalhista de Goiânia, localizado na Rua T-51, 541, na esquina com a Av. T1, no Setor Bueno), das 14h30h às 17h00h. A expectativa dos organizadores é de atender cerca de 500 candidatos, as vagas serão preenchidas por ordem de chegada e os interessados deverão se cadastrar no local do evento.
Na ocasião, 28 empresas vão disponibilizar 530 vagas de emprego para pessoas com deficiência e reabilitados do INSS. Os interessados passarão por entrevista, cadastramento e seleção para contratação imediata para se candidatar, basta ter em mãos os documentos pessoais/CTPS (caso tenha), comprovante de endereço atualizado e laudo médico com o enquadramento da pessoa com deficiência.
Os candidatos contarão com intérpretes de Libras, espaço adequado para as entrevistas e recursos para um atendimento eficiente, inclusivo e seguro. Além disso, haverá também suporte de pessoal para garantir que a experiência seja acessível.
Conforme o presidente do SEAC-GO, Paulo Gonçalves da Silva, a ação propicia a inclusão das pessoas com deficiência no ambiente produtivo dos negócios. “As pessoas com deficiência têm muito a nos ensinar e tem sido um desafio colocá-las no mercado de trabalho por diversas razões. Reconheço meu lugar de representante de um setor que busca, cada dia mais, fazer com que as empresas se comprometam com a diversidade e inclusão, mas também que as pessoas com deficiência busquem essas oportunidades disponíveis e se envolvam nessas redes profissionais”, afirma o presidente.
Para o presidente do Sindesp-GO, Ivan Hermano Filho, a ação é importante para fortalecer a inclusão no mercado de trabalho, atendendo tanto às necessidades do setor de serviços quanto à empregabilidade de um público que enfrenta desafios para acessar vagas de emprego. “Este evento reafirma mais uma vez o nosso compromisso com a inclusão e a igualdade. Exemplo disso é que estamos alinhados com a Cartilha Segurança sem Preconceito (documento orientativo que tem como objetivo conscientizar empresários, administradores e vigilantes sobre a importância de um ambiente respeitoso e inclusivo), que é uma ferramenta essencial para garantir que nossas empresas estejam preparadas para receber e valorizar essas pessoas, promovendo um ambiente de trabalho justo e respeitoso para todos”, destaca Hermano Filho.
O SEAC e o SINDESP-GO enaltecem a importância do apoio do TRT-18ª Região e acreditam que o evento será um marco para o avanço da contratação de pessoas com deficiência nas empresas dos segmentos no estado. O presidente do órgão, desembargador Geraldo Nascimento, acredita que este tipo de ação conjunta e o empenho social coletivo podem promover a inclusão de fato. “O TRT de Goiás valoriza iniciativas como esta, que contribuem para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. O Tribunal está comprometido com essa causa e atua nessa área por meio do Subcomitê de Acessibilidade e Inclusão, coordenado pela desembargadora Iara Rios, promovendo ações para tornar os serviços da Justiça trabalhista plenamente acessíveis a todas as pessoas”, ressalta o desembargador.
Serviço
Evento: Dia D da Contratação de Pessoas com Deficiência
Data: 13 de novembro de 2024
Hora: 14h30 às 17h
Local: Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (CEJUSC) – 2º andar do Fórum Trabalhista de Goiânia, localizado na Rua T-51, 541, na esquina com a Av. T1, no Setor Bueno