Pleno realiza primeira sessão híbrida da história do TRT-18

Primeira sessão de julgamento híbrida do TRT-18 foi realizada no Plenário Ipê no dia 15/3

A 2ª Sessão Judicial ordinária do Pleno do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO) na tarde de terça-feira (15/3), no plenário Ipê do Complexo Trabalhista de Goiânia, teve um significado especial. Além de ter sido mais um passo do Regional na ampliação da retomada das atividades presenciais durante a pandemia, a sessão também foi a primeira realizada na modalidade híbrida na história do tribunal. Desembargadores, advogados, o representante do Ministério Público do Trabalho e servidores do TRT-18 puderam participar do ato presencial ou telepresencialmente.

O desembargador-presidente do TRT-18, Daniel Viana Júnior, abriu a sessão expressando a imensa satisfação de poder utilizar a nova sala do Pleno pela primeira vez desde a inauguração das novas instalações do Complexo no fim de 2020. “Agora, com a melhoria das condições epidemiológicas, e com o tribunal avançando para a Etapa Verde (do Protocolo de Retomada das Atividades Presenciais) pudemos, felizmente, programar uma sessão do Pleno neste novo prédio que nos abriga e que é tão confortável e funcional”, destacou o presidente.

Ele lembrou também que sessões de julgamento híbridas nunca haviam sido realizadas pelo tribunal até então. Durante todo o período da pandemia as sessões vinham sendo realizadas apenas na modalidade telepresencial.

Plenário Ipê do Complexo Trabalhista de Goiânia

Daniel Viana Júnior explicou que, pelo fato de estarmos ainda numa fase de transição e não sabermos como será o novo normal, o tribunal oferece, com as sessões híbridas, a opção de participação presencial ou telepresencial. O presidente agradeceu a todos os servidores envolvidos na realização da sessão híbrida, dentre eles os da Secretaria de Tecnologia da Informação, do Núcleo de Apoio do Tribunal Pleno e da Coordenadoria de Comunicação Social.

O desembargador Paulo Pimenta, que estava participando presencialmente da sessão, pediu a palavra para também expressar a satisfação dele em poder envergar a toga novamente, utilizar efetivamente o novo prédio e almejar que esse seja um retorno gradual, seguro e que não seja mais necessário retroceder. “Não poderia deixar de registrar minha alegria de voltar ao convívio presencial com os colegas e à nossa interação, que contribui em tantos aspectos pessoais e até jurisdicionais”, afirmou.

Advogado Eurípedes José Júnior fez sustentação oral na sessão híbrida

O advogado Eurípedes José de Souza Júnior inscreveu-se para fazer a sustentação oral presencial em assistência a uma das partes dos processos analisados na pauta da sessão. Ele disse que era uma honra muito grande estar perante o tribunal na primeira sustentação oral presencial após dois anos. Agradeceu ao presidente Daniel Viana pelo esforço em determinar e organizar o retorno, ainda que gradual e híbrido, e por todo o esforço que a Justiça do Trabalho e os demais ramos do Judiciário no Brasil inteiro fizeram para que a prestação jurisdicional não parasse ao longo da pandemia.

Participantes

Outros advogados também fizeram sustentação oral, mas virtualmente

Participaram presencialmente da sessão os desembargadores Daniel Viana Júnior, Geraldo Rodrigues do Nascimento, Platon Teixeira de Azevedo Filho, Paulo Pimenta, Eugênio José Cesário Rosa, Welington Luis Peixoto e o juiz convocado César Silveira. Estavam telepresencialmente os desembargadores Kathia Maria Bomtempo de Albuquerque, Gentil Pio de Oliveira, Mário Sérgio Bottazzo, Iara Teixeira Rios, Silene Aparecida Coelho e Rosa Nair da Silva Nogueira Reis. O desembargador Elvecio Moura dos Santos não participou por estar de férias.

Os advogados que participaram telepresencialmente foram Thiago Ataide Barros, Odair de Oliveira Pio, Rodrigo de Freitas Mundim Lobo Rezende, Alessandra Teles Cruvinel e Tiago Neri de Souza. O representante do Ministério Público do Trabalho, procurador Alpiniano do Prado Lopes, chefe do MPT-GO, também participou virtualmente.

Sessões disponíveis no site

As sessões de julgamento são transmitidas ao vivo, têm áudios gravados e separados por processo e disponibilizado no site do tribunal, bem como os vídeos para posterior visualização. Outro aspecto importante, no que diz respeito à promoção da acessibilidade, é que todas as sessões contam com intérpretes de libras desde o início deste ano.

Wendel Franco

Comunicação Social/TRT-18