Escola Judicial fecha ano letivo com palestra motivacional do paratleta Samuel Bortolin

Glossário Jurídico
Foto feita do fundo do auditório, mostra de forma desfocada as pessoas sentadas e, no centro, sobre o palco, o palestrante sentado em uma poltrona segurando o microfone, ao fundo, o telão de LED exibe os dizeres "apesar dos desafios, sempre nos reinventamos"

Samuel Bortolin durante palestra de encerramento das atividades letivas da Ejud

A Escola Judicial do TRT-18 (Ejud18) encerrou o ano letivo de 2023 nesta sexta-feira, 1º/12, com a aposição da foto da desembargadora Iara Rios na galeria de seus ex-diretores, inauguração da galeria dos coordenadores pedagógicos e palestra motivacional com o paratleta Samuel Bortolin. O atual diretor da Ejud, desembargador Platon de Azevedo Filho, fez um breve balanço das atividades da unidade, ressaltando que, em 2023, a Ejud capacitou 2.037 servidores, 317 magistrados, 291 terceirizados, totalizando 2.645 alunos em 204 eventos promovidos, dos quais 109 internos. Ele agradeceu ao coordenador pedagógico, juiz Rodrigo Dias, e a todos os servidores e estagiários da Escola pelo empenho e dedicação ao longo do ano.

Ao falar sobre o encerramento do ano letivo, o vice-presidente e corregedor do TRT-18, desembargador Eugênio Cesário, disse tratar-se do coroamento de um período virtuoso com um trabalho de alto nível dedicado à formação de magistrados e servidores da casa. Registrou que, em sua atuação como vice-presidente, dedicou-se a estimular a presença dos juízes nos cursos da Ejud ao propor a exigência de carga horária mínima para remoção interna e convocações. Salientou que também propôs a criação de novos cargos de desembargadores e novas Varas do Trabalho a fim de desafogar o trabalho no primeiro e no segundo graus de jurisdição. “Com essa iniciativa interna, pude dar um contributo à atuação da Escola Judicial e à formação dos magistrados em nossa Região”, completou.

Galerias
Foto da desembargadora Iara, no centro, em pé, segurando um buquê de flores, está com roupa social branca, ao lado dela estão seis homens em pé de terno e gravata

Desembargadora Iara Rios esteve acompanhada do esposo, Talles Barreto, durante homenagem

A programação do encerramento das atividades letivas teve início com a aposição da foto da desembargadora Iara Rios na galeria de ex-diretores da Escola Judicial. Platon Filho ressaltou que a solenidade era um reconhecimento ao trabalho da colega Iara Rios, que esteve na direção da escola no biênio 2021/2023. A homenageada falou em seguida, agradecendo a Deus pela oportunidade de dirigir a Ejud e ao tribunal pleno, que confiou em sua capacidade de gerir um órgão tão importante e representativo como a Escola. Agradeceu a todos que estiveram com ela durante a gestão e disse que tentou fazer o melhor, sempre mantendo o trabalho de qualidade prestado pelos antecessores.

foto com várias pessoas em pé. Elas acompanham o descerramento da galeria de fotos dos coordenadores pedagógicos da Ejud

A nova galeria de coordenadores pedagógicos da Ejud18 conta com as fotos dos juízes Édson Vaccari, primeiro coordenador, Luciano Crispim, Wanda Lúcia Ramos, Platon de Azevedo Neto, Carlos Alberto Begalles e Rodrigo Dias, atual ocupante do cargo

O vice-presidente e corregedor do TRT-18, desembargador Eugênio Cesário, representou o tribunal no evento. Frisou que não há avanço sem a capacitação, que deve ser constante. Afirmou que a desembargadora Iara se destacou de forma brilhante na condução da instituição. Lembrou que a gestão dela teve início em plena pandemia, quando muitos cursos e eventos foram realizados na modalidade a distância, mas sempre mantendo o nível de excelência e registrando um grande nível de participação. “A determinação de Sua Excelência para os bons préstimos em favor da capacitação de magistrados e servidores do nosso tribunal é o que deve ser realçado neste momento”, frisou o vice-presidente. Eugênio Cesário concluiu destacando que as fotos nas galerias, tanto a de diretores quanto a de ex-coordenadores pedagógicos são uma forma de preservar a história e a memória do tribunal.

Samuel Bortolin
Foto de Samuel Bortolin. Trata-se de um homem branco de cabelo curto liso grisalho. Ele veste um terno preto e fala em um microfone de mão.

Samuel Bortolin em palestra: “não espere condições perfeitas para começar”

O palestrante escolhido para encerrar o ano letivo de 2023 na Ejud18 foi o paratleta de triathlon Samuel Bortolin. A palestra motivacional teve como tema “Grandes desafios, grandes oportunidades”. Ao público presente no Auditório dos Goyazes, Bortolin contou sua experiência de vida, desde o nascimento até os dias atuais. Ele nasceu com uma paralisia cerebral e é o sobrevivente de uma gestação de gêmeos.

O paratleta narrou os prognósticos negativos recebidos pelos pais dele logo que ele nasceu, de que ele não engatinharia, não andaria nem falaria. No entanto, o inconformismo dos pais foi crucial para que ele encontrasse força e vontade para superar as dificuldades e limitações. Relatou que a mãe procurou vários médicos ortopedistas de uma lista de 10 melhores e só na oitava consulta encontrou um profissional com uma abordagem diferente e com empatia para o caso de Samuel.

Foto do palestrante e plateia.  O palestrante está de pé, no centro do palco, e segura o celular para uma "selfie", ao fundo, o público espectador do auditório, também de pé, pousa para a foto.

Bortolin exaltou o papel dos pais, dizendo que “a fé de sua mãe mudou seu mundo” e que o pai, seu primeiro engenheiro de acessibilidade, sempre esteve ao lado da mãe, formando uma equipe que o estimulava a sempre desafiar o improvável. O paratleta contou que começou a falar aos quatro anos de idade e a andar aos sete, momento registrado em vídeo e exibido no auditório pelo palestrante em um documentário sobre sua vida.

Depois de um episódio de depressão na adolescência, decidiu mudar e controlar tudo o que pudesse controlar. Relatou que entrou para a academia, começou a nadar, a pedalar e a participar de corridas e aprendeu que na vida “ou você luta ou você foge”.

Foto do público da palestra. Estão todos sentados em cadeiras que preenchem o auditório.

Espectadores da palestra, no Auditório dos Goyazes

O paratleta, hoje casado e pai de um filho, reforçou que “é preciso fazer o melhor que você pode, com as condições que você tem e não esperar pelas condições perfeitas”. Ao exibir outro vídeo, no fim da palestra, com imagens de um amigo perguntando o que ele diria hoje aos médicos que deram os prognósticos negativos no passado, ele respondeu que “engatinhar é muito pouco quando se pode correr, pedalar e nadar”. A palestra levou várias pessoas presentes às lágrimas e, ao mesmo tempo, deixou a mensagem de encorajamento para persistir no enfrentamento dos desafios da vida.

Confira o álbum de fotos dos eventos.

WF/LB

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