TRT goiano é 2º lugar no ranking dos tribunais brasileiros com melhor índice de desenvolvimento sustentável

Glossário Jurídico

O TRT de Goiás alcançou a segunda posição no ranking IDS – Índice de Desenvolvimento Sustentável do Poder Judiciário de 2020. É o que revelou o 5º Balanço Socioambiental do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgado nesta terça-feira, 29/6, durante o 8º Seminário de Planejamento Estratégico Sustentável do Poder Judiciário. O TRT do Espírito Santo ficou com a primeira colocação.

O 5º Balanço Socioambiental do Poder Judiciário apresenta dados de 2015 a 2020. Com relação aos dados de 2020, o balanço leva em consideração os efeitos da pandemia do coronavírus. Os dados gerais mostraram que, em comparação com o ano anterior, o Poder Judiciário registrou uma queda de 15,4% nos gastos com contratos de vigilância, limpeza, água e esgoto, energia elétrica, motoristas, manutenção de veículos, impressões e telefonia, além de compras de papel, água envasada e copo descartável.

A análise dos indicadores permite uma comparação entre os tribunais por meio do Índice de Desempenho de Sustentabilidade (IDS). Esse índice considera o consumo de energia elétrica e de água por metro quadrado; o consumo de copos descartáveis e de papel per capita; o consumo de papel per capita; a destinação de material para reciclagem, o gasto com telefonia fixa e móvel e participação em ações solidárias, dentre outros aspectos.

Desempenho do TRT de Goiás
O IDS é um indicador sintético que avalia, em uma única dimensão, o resultado combinado de vários indicadores distintos que permitem a comparação objetiva entre os tribunais. No ranking da Justiça do Trabalho, o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (Goiás) alcançou o índice 71,8% no IDS, ficando atrás apenas do TRT do Espírito Santo, que registrou o índice 72,9%. Os dois tribunais também foram os melhores colocados em comparação com os demais ramos do judiciário, eleitoral, militar e federal.

Trabalho remoto
O relatório do CNJ apontou que o trabalho remoto no ano de 2020, marcado pela covid-19, afetou extremamente a série histórica de gasto e consumo dos insumos. Segundo pesquisa do CNJ, em junho de 2020, apenas 10% dos servidores do Poder Judiciário estavam trabalhando de forma presencial, mesmo que em sistema de rodízio; e apenas 6% apresentavam incompatibilidade de execução de tarefas no regime de trabalho remoto.

Economia
Segundo a publicação do CNJ, em 2020, a economia gerada em todo o Judiciário foi de 28% no gasto com energia elétrica; 35% com água e esgoto; 24% com contratos de outsourcing de impressão; 61% com aquisição de papel; 60% no gasto consolidado com aquisição de água envasada descartável e retornável; 60% com aquisição de copos descartáveis; 18% com telefonia; 29% com manutenção de veículos; 13% com contratos de motoristas; 11% nos contratos de serviço de limpeza; 8% nos contratos de vigilância; e 8% nos gastos com reformas. O total médio economizado por todos os tribunais juntos foi de 15,4% em relação ao ano de 2019, totalizando R$ 2,9 milhões.

O 5º Balanço Socioambiental registrou os dados de 118 órgãos, tribunais e seções judiciárias, divididos da seguinte forma: 27 tribunais de justiça, 27 tribunais regionais eleitorais, 24 tribunais regionais do trabalho, cinco tribunais regionais federais, 26 seções judiciárias, três tribunais de justiça militar, dois conselhos e quatro tribunais superiores.

Para acessar a íntegra do documento do CNJ, clique aqui

Comunicação Social TRT-18, com informações do CNJ.

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