Crianças e adolescentes da rede pública de ensino conhecem a Justiça do Trabalho e aprendem noções de cidadania e direitos trabalhistas

Glossário Jurídico

IMG_3322 (Copy)O dia da Tainá Silva, de 9 anos, foi pra lá de especial. Ele acordou cedo pra conhecer Goiânia e a Justiça do Trabalho na capital. Percorreu mais de 100 quilômetros junto com outras 30 crianças e adolescentes de duas escolas do 5º ano do ensino fundamental da rede municipal de ensino de Goiás. Ela já tinha estudado com sua professora da Escola Municipal Os Pequeninos a cartilha sobre direitos trabalhistas e noções de cidadania, produzida pela Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas (Anamatra), e estava ansiosa para ver de perto onde trabalhadores e patrões acertam suas desavenças trabalhistas.

A menina Tainá disse que vai levar o que aprendeu para a sua vida adulta

A menina Tainá disse que vai levar o que aprendeu para a sua vida adulta

Tainá gostou de conhecer o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania e ouvir o juiz Pedro Henrique Menezes, da 13ª Vara do Trabalho de Goiânia, explicar como funciona a conciliação. “Eu achei muito bom porque quando eu crescer eu vou saber de tudo e dos direitos”, disse. Em seguida, as crianças conversaram com o juiz Rui Barbosa, da 2ª Vara do Trabalho, e puderam ver de perto o que acontece numa audiência real.

A visita foi acompanhada pela juíza Ana Deusdedith, titular da Vara do Trabalho de Goiás, e pela secretária municipal de Educação, Ângela Fonseca, e mais cinco professoras do ensino fundamental da Cidade de Goiás. A iniciativa faz parte do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania, que é uma ação solidária de iniciativa da Anamatra, em parceria com as associações regionais. O programa foi retomado pela Associação dos Magistrados do Trabalho da 18ª Região (Amatra18) este ano com o apoio do juiz Luciano Crispim.

Cauã, um dos estudantes mais participativos, contou o que aprendeu, fez inúmeras perguntas e resumiu sua impressão do programa: “Ensinativo. Ele ajuda o trabalhador para ele não trabalhar de graça”

Cauã, um dos estudantes mais participativos, contou o que aprendeu, fez inúmeras perguntas e resumiu sua impressão do programa: “Ensinativo. Ele ajuda o trabalhador para ele não trabalhar de graça”

“O programa tem uma dimensão muito grande e eu fiquei emociada de ver a resposta das crianças que estão captando informações que vão ser muito úteis para a vida delas”, ressaltou Ana Deusdedith. No fim da tarde, os jovens tomaram lanche na sede da Amatra18. Para a secretária de educação, Ângela Fonseca, a iniciativa é muito bem-vinda. “Reunimos crianças da cidade e da zona rural, estudamos a cartilha sobre direitos trabalhistas e também tivemos a oportunidade de conversar com os pais, o que tornou o trabalho ainda mais produtivo”, ressaltou. A professora Heloísa Moretti, da Escola Municipal Os Pequeninos, também gostou do programa e destacou a integração da escola, dos estudantes e das famílias.

O programa não termina por aqui. Agora, será a vez dos juízes visitarem as duas escolas para conversarem mais uma vez com os jovens sobre direitos trabalhistas, cidadania e relações de trabalho. O projeto se encerra com a “culminância”, quando os estudantes demonstram por meio de atividades multiculturais o que apreenderam durante o processo.

 

Fabíola Villela – Seção de Imprensa/DCSC

 

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