TRT inicia rodada de acordos com Atlético Clube Goianiense. Cinco conciliações foram homologadas nesta segunda-feira, 19/6

Glossário Jurídico

Os advogados Paulo Henrique Pinheiro, do Atlético, e Dyego Tavares, representante do reclamante, selaram acordo em favor do jogador Paulo Henrique Martins Costa

O Juízo Auxiliar de Execução iniciou esta semana uma rodada de negociações envolvendo o Atlético Clube Goianiense. A intenção do clube é negociar o pagamento de dívidas trabalhistas em 40 ações que tramitam na Justiça do Trabalho e que somam um passivo de cerca de R$ 13 milhões. Só nesta segunda-feira, 19/6, foram firmados cinco acordos das dez audiências de conciliação realizadas. 

Na foto, os advogados do atleta Valmir Santos e da empresa que o representa, a JZ Gerenciamento e Assessoria DesportivaLTDA – EPP, chegaram a uma solução negociada do litígio em que o jogador fez cessão parcial do crédito trabalhista para pagar a empresa

 

 

Em janeiro deste ano, a diretoria do Atlético havia assumido o compromisso de liquidar parte do passivo trabalhista em conciliações. Os demais processos estão incluídos nas pautas dos dias 20 a 22 de junho para a realização de audiências individuais de tentativas de conciliação que são conduzidas pelo juiz Kleber Waki.

O advogado do clube Paulo Henrique Pinheiro disse que o objetivo do Atlético é utilizar os valores que são repassados mensalmente por meio de convênio com o TRT nas tentativas de negociação direta com todos os credores. “A ideia é que haja um devido pagamento e a redução das ações no juízo auxiliar de execução e no passivo do clube, atendendo ao crédito alimentar dos atletas”, ressaltou.

O advogado Paulo Henrique Pinheiro, os diretores da empresa JZ, o atleta Gilson Rosa e a advogada Arlete Mesquita

A advogada Arlete Mesquita, presidente da Agatra, e o ex-jogador Gilson Rosa de Jesus também aguardam uma solução negociada com o Atlético e já iniciaram as tratativas com o advogado Paulo Henrique Pinheiro mesmo antes da realização da audiência nesta terça-feira, 20/6. A ação movida pelo zagueiro trata de débitos salariais, direito de imagem e reflexos legais. “Eu acho importante a tentativa de conciliação entre as partes pois traz a garantia ao atleta para receber o seu crédito e tranquilidade para o clube organizar as suas finanças”, disse a advogada. Gilson Rosa também ressaltou que é bom chegar “a uma conciliação que fica bom pra todo mundo”.

Fabíola Villela – Seção de Imprensa/CCS

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