O Juízo Auxiliar de Execução iniciou em junho passado uma rodada de negociações com o Atlético Clube Goianiense que resultou em 29 acordos e no pagamento de R$ 3,1 milhões. A intenção do clube foi negociar a quitação de dívidas trabalhistas em 40 ações que tramitam na Justiça do Trabalho e que somam um passivo de cerca de R$ 13 milhões. As audiências de tentativas de conciliação, realizadas nos últimos três meses, foram conduzidas pelo juiz Kleber Waki.
O advogado do clube, Paulo Henrique Pinheiro, disse que o balanço foi muito positivo. “Nós já conseguimos, até o momento, reduzir 50% da dívida trabalhista e, mesmo que o Atlético venha a ser rebaixado na série ‘A’ do campeonato brasileiro este ano, o clube está bem organizado administrativamente para que possamos sanear todo esse passivo que ainda existe aqui na Justiça do Trabalho no mais tardar num prazo de dois anos, já que conseguimos reduzi-lo agora em cerca de R$ 7 milhões”, ressaltou.
Para João Vicente Morais, advogado do ex-jogador do clube Diego Lira, o acordo foi bom para as duas partes, “principalmente pela possibilidade de finalizar um processo que estava aí se prolongando há mais de três, quatro anos”, assinalou.
O atleta Diego Lira também aprovou o resultado. Ele recebeu R$ 25 mil referentes a verbas salariais não pagas. “Estou feliz por ter terminado o processo e agora é vida que segue”, disse o jogador.
Fabíola Villela – Seção de Imprensa/CCS
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