Café Seguro vai até a Zuppani Industrial: segurança e saúde mental foram debatidos durante evento

Glossário Jurídico
Foto de um grande grupo de pessoas, entre eles trabalhadores da Zuppani Industrial e convidados do Café Seguro. Na imagem, as pessoas se espalham em fileiras, de pé e agachadas, com os braços estendidos para cima, posando para a foto.

16ª edição do Café Seguro na Zuppani Industrial


Uma tarde para tomar um cafezinho e falar de saúde e segurança no trabalho. Esse é o objetivo do projeto Café Seguro que visitou desta vez, no dia 16 de junho, a Zuppani Industrial, dona da marca Zupp de produtos de limpeza. Cerca de 80 trabalhadores da empresa participaram da 16ª edição do projeto que reuniu magistrados, procuradores do trabalho, advogados e psicólogos para discutir segurança e saúde mental no ambiente de trabalho.

Foto do desembargador Welington Peixoto, gestor do programa Trabalho Seguro. Trata-se de um homem branco com cabelo liso, curto e grisalho. O homem está usando terno e óculos pretos e falando em um microfone atrás de um púlpito de vidro. No fundo, um grande telão projeta a imagem da marca da zupp.

Desembargador Welington Peixoto, gestor do programa Trabalho Seguro

O desembargador Welington Peixoto, gestor do Programa Trabalho Seguro, falou do sentido de cuidado do projeto para evitar acidentes. “Não queremos julgar e condenar, queremos que o trabalho siga as regras de saúde e segurança e que cada um cuide do outro também”, ressaltou. O desembargador destacou a comemoração dos 40 anos da indústria este ano. “Orgulho de ver a empresa chegando aos 40 anos com cuidado com seu colaborador”, concluiu.

Foto do sócio-fundador da Zuppani Industrial, Eduardo Zuppani. Trata-se de um homem branco com cabelo liso, curto e grisalho. O homem está vestindo uma camisa social azul e óculos pretos. Ele está falando em um microfone atrás de um púlpito de vidro. No fundo, um grande telão projeta a imagem da marca da zupp.

Eduardo Zuppani, sócio-fundador da Zuppani Industrial

Eduardo Zuppani, sócio-fundador da empresa, disse que a preocupação é sempre melhorar as produções internas e vencer os desafios, que são permanentes. “Cada conquista é uma celebração já que estamos em processo contínuo de expansão e geração de empregos”. O empresário questionou a excessiva informalidade e falou do desafio de trazer para a formalidade milhões de trabalhadores no país. Sobre o encontro, ele afirmou que “essa aproximação é muito bem-vinda e gostaria de sugerir que as edições do Café Seguro também deveriam se estender para as empresas de pequeno porte”.

Foto da gerente de RH, Poliana Cunha. Trata-se de uma mulher branca de cabelo preto, liso, preso num rabo de cavalo. A mulher está vestindo blusa, calça e relógio pretos. Ela cruza os braços enquanto sorri para a foto.

Poliana Cunha, gerente de RH
“Tudo que a gente puder fazer para garantir um ambiente mais seguro e saudável é super bem-vindo”

O procurador do Trabalho Tiago Cabral, que representou o Ministério Público do Trabalho em Goiás disse que a preocupação social da empresa é fundamental para garantir proteção de todos os empregados. “Saúde e segurança se faz no dia a dia. Devemos sempre pensar a proteção coletivamente”, ressaltou.

Foto da operadora de máquinas, Carla Silva. Trata-se de uma mulher negra de cabelo liso, grisalho e amarrado em um rabo de cavalo. A mulher está vestindo uma camiseta azul escura e calça preta. Ela está sorrindo enquanto posa para a foto.

Carla Silva, operadora de máquinas: “Não precisa de ninguém estar cobrando o uso de EPIs porque é para nossa própria segurança, a gente tem que ter essa consciência. Muito importante esse encontro aqui para abrir a mente das pessoas”

O psicólogo Leandro Santos falou sobre comportamento seguro e demonstrou na prática a importância do autocuidado. Ele focou na mudança de atitude de cada um para promover um ambiente seguro e sadio. “Segurança no trabalho é uma realidade, mudar o comportamento é uma escolha”, ressaltou.

Marina Cançado, psicóloga do TRT, falou sobre gerenciamento de riscos psicossociais. “O nosso local de trabalho é diverso e tem muitos desafios e um deles é reforçar a cultura da paz e tornar nosso dia a dia mais agradável e saudável”, afirmou. Marina tratou das microagressões que ocorrem entre colegas, que são formas sutis de discriminação ou condutas violentas citando o racismo recreativo, elogios exagerados, cinismo, comentários jocosos. Segundo ela, o que devemos ter é acolhimento, empatia, respeito e aprender a escutar o outro. “Também precisamos de mais cooperação entre pares. As mulheres, por exemplo, querem ser elogiadas por seu desempenho e competência e não unicamente por sua aparência”, ressaltou.

A indústria
Foto de representantes do Café Seguro e Eduardo Zuppani durante visita à fábrica. Tratam-se de 5 homens e 3 mulheres, todos de pé, posicionados lado a lado, posando para a foto.

Representantes do Café Seguro e Eduardo Zuppani durante visita à fábrica

A Zuppani Industrial é responsável pela geração de 350 empregos diretos e produz 4 milhões de frascos/mês. A empresa usa energia limpa, com captação de energia solar e realiza tratamento de resíduos químicos.

Fique atento! A próxima edição do Café Seguro será realizada no dia 20 de outubro na empresa do setor sucro-energético Jalles Machado, em Goianésia.

Acesse a galeria de fotos com imagens da visita.

FV/JA

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