Aumento da produtividade, cumprimento de metas do CNJ e sintonia nos relacionamentos interpessoais marcam a Correição na 16ª VT de Goiânia

Glossário Jurídico
Corregedor com a equipe da 16ª VT de Goiânia

A 16ª Vara do Trabalho de Goiânia não se destaca apenas por sua excelente situação estatística, mas também pelo ótimo clima organizacional que prevalece na unidade. Com esta observação, o desembargador-corregedor, Daniel Viana, apresentou às juízas titular e auxiliar, Wanda Lúcia Ramos e Patrícia Caroline Abrão, bem como a toda a equipe da unidade, os resultados colhidos durante a visita correcional realizada na última sexta-feira, 22/11.

Para o corregedor, além da “valiosa contribuição dada no desempenho do Tribunal em relação às metas nacionais e específicas fixadas pelo CNJ para a Justiça do Trabalho”, a 16ª VT também merece ser parabenizada pelos bons relacionamentos interpessoais e pelo articulado ambiente de trabalho.

Produtividade

Corregedor Daniel Viana com as juízas da 16ª VT

No que respeita à pauta de audiências, Daniel Viana observou que as sessões são designadas para datas próximas, em consonância com a meta regional fixada pela Corregedoria Regional. Para o período analisado (de janeiro a outubro de 2019), o prazo médio desde o ajuizamento da ação até a 1ª audiência é de 37 dias no rito ordinário e de 26,06 dias, no sumaríssimo. No tocante à entrega da prestação jurisdicional, ou seja, do ajuizamento até a prolação da sentença, o prazo médio ficou em 142 dias no rito ordinário e 52 dias, no sumaríssimo, em comparação com a meta regional, que é de 90 e 180 dias respectivamente.

O corregedor ressaltou, afinal, que a 16ª VT melhorou a sua produtividade no exercício de 2018, “registrando o índice de 122%, bem superior àquele registrado no exercício de 2017, que foi de 99%, reduzindo-se consequentemente o estoque de processos”, concluiu.
Metas do CNJ

A 16ª Vara do Trabalho de Goiânia cumpriu 5 das 7 metas nacionais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Este desempenho rendeu à unidade o recebimento de Certificado no “Selo Metas do CNJ 2018”, instituído no âmbito do TRT-18.

Um dos destaques foi o percentual de 132,9% que a unidade atingiu no cumprimento da Meta 1 do CNJ (julgar mais processos que os distribuídos), em que, dos 1.592 processos recebidos, 1.947 foram solucionados, culminando na redução da taxa de congestionamento na fase de conhecimento, de 20% em 2017, para 12% ao final do exercício de 2018.

O desembargador-corregedor incentivou as magistradas e servidores(as) da unidade a seguirem “se empenhando na busca pelo atingimento das metas nacionais e específicas fixadas pelo CNJ para a Justiça do Trabalho em 2019, observando-se fielmente as orientações da Corregedoria Regional”.

Desempenho no IGest

Magistradas e servidores(as) da 16ª VT durante a visita do corregedor

A unidade também foi destaque no IGest (Índice Nacional de Gestão do Desempenho na Justiça do Trabalho), ficando em 6º lugar entre as 18 Varas do Trabalho da capital e 12º lugar na 18ª Região; em âmbito nacional, ocupa a 80ª posição entre as 664 Varas existentes no país.

Desenvolvido pela Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho, no intuito de contribuir para o aprimoramento da gestão das Varas trabalhistas de todo o país, o IGest apresenta, como critérios de avaliação, um referencial numérico sintetizador dos mesoindicadores “acervo”, “celeridade”, “produtividade” e “taxa de congestionamento”, compostos, na verdade, por 13 indicadores que têm por base dados oficiais do Sistema e-Gestão.

Harmonia na atuação e dedicação da equipe, pelo olhar das magistradas

As juízas auxiliar e titular da 16ª VT no encerramento da visita correcional

Ao se dirigir à equipe da 16ª Vara do Trabalho de Goiânia, ao final da visita, o desembargador Daniel Viana afirmou que a Correição é um trabalho semipresencial que começa duas semanas antes, quando dados do e-Jus referentes à unidade avaliada são coletados. Mas isso, segundo ele, não prescinde da presença física do corregedor. “Venho também com a missão de ouvir os servidores e as colegas juízas, bem como os advogados e a comunidade em geral, no caso de desejarem ou precisarem fazer alguma reclamação ou outro apontamento”, esclareceu.

O corregedor fez questão de registrar suas principais impressões: “O que pude perceber, conversando com todos, é que a unidade tem um clima organizacional muito bom. E, corroborando isso, todos expressaram a ausência de problemas quanto ao relacionamento interpessoal”.

Tais constatações foram semelhantes às da juíza titular Wanda Lúcia Ramos da Silva. A magistrada pontuou inicialmente que, por se sentirem tão comprometidos(as) com o Tribunal, de certa forma a história de vida daqueles(as) que aqui atuam também se confunde com a história da própria instituição. Lembrou, neste sentido, que o ótimo desempenho apontado pelo corregedor reflete, na verdade, a sintonia da equipe e um cotidiano de dedicação de todos(as).

“Compartilho esses méritos com todos que atuam aqui na unidade. O que faço em termos de gestão é ver as pessoas em suas funções, confiando nelas absolutamente. É uma entrega plena. Cada um sabe o que fazer, sabe se colocar no seu lugar e é assim que a equipe se fortalece. Tudo flui”, destacou a magistrada, no que foi acompanhada pela juíza auxiliar.

Wanda Lúcia também agradeceu à juíza Patrícia Abrão, peça fundamental nos resultados apresentados pela Vara. “Quero fazer a ela um agradecimento muito especial por ter mantido a nossa equipe coesa, trabalhando em conjunto, com uma incrível capacidade de cooperação e em harmonia, quando precisei me ausentar da unidade na época em que assumi a Escola Judicial”, concluiu a magistrada.

Leia a ata da Correição aqui.

Carolina Piva
Setor de Imprensa / TRT-18

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