Semana da Execução Trabalhista: partes chegam a consenso para solução dos processos

Elmiro Abadias com o advogado Fabrício Nunes. O preposto Rubens Oliveira com a advogada Jeuza Soares

O vigilante Wender Evangelista, o servente Elmiro Abadias e o modelador Rafael Costa colocaram um ponto final em seus processos na Justiça do Trabalho por meio da conciliação durante a Semana Nacional da Execução Trabalhista que começou segunda-feira, 18/9, e vai até sexta, 22/9. Afinal, eles concordaram que ‘Todo Processo precisa de um ponto final’, slogan que marca o evento este ano.

Rafael Costa com o advogado Rafael Barufi. O empregador Aziz Ferreira com o advogado Reginaldo Vasconcelos

A ação trabalhista movida por Elmiro já se arrastava na Justiça do Trabalho desde de 2011 e ele achou melhor receber um automóvel avaliado em R$ 18 mil como pagamento de seu crédito com a RM Construção Empreendimentos Imobiliários. Rafael Costa vai receber o valor de R$ 16.276,00 em seis parcelas, da A.G. Ferreira – Aradi Jeans, e Wender receberá em única parcela o total de R$ 1.870,00 da Fortesul Serviços Especiais de Vigilância e Segurança.

As partes interessadas em por fim à lide por meio de uma solução negociada do conflito trabalhista e que não solicitaram a inclusão do processo na pauta de audiências poderão comparecer espontaneamente no Centro de Conciliação do TRT de Goiás até sexta-feira. O Cejusc fica no segundo andar do Fórum Trabalhista de Goiânia.

Wender Evangelista com o advogado Danilo Candine. A preposta Idjany Costa com a advogada Poliana de Oliveira

Efetividade
No ano passado, foram arrecadados quase R$ 800 milhões para o pagamento de dívidas trabalhistas no país. Conforme balanço da Secretaria-Geral Judiciária do TRT18, o Tribunal movimentou mais de R$ 14,6 milhões em acordos trabalhistas, penhoras, leilões, quitação de execuções e arrecadação do IRRF e INSS. Dos 601 processos incluídos em pauta foram realizados um total de 306 acordos trabalhistas. Os valores arrecadados vão para o bolso do trabalhador e incrementam a economia brasileira.

Fabíola Villela – Seção de Imprensa/CCS