Desembargadora Silene Coelho e juíza Alciane Margarida participaram do 1º Curso Nacional A Mulher Juíza em Brasília

Glossário Jurídico

Discutir os desafios na carreira e a atuação pela igualdade de gênero foi o objetivo do 1º Curso Nacional A Mulher Juíza realizado em Brasília de 15 a 17 de maio na sede da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira (Enfam), com o apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Do TRT de Goiás participaram as magistradas Silene Coelho, desembargadora, e Alciane Margarida, juíza titular da Vara do Trabalho de Inhumas. O evento ainda teve o apoio da Associação dos Magistrados Brasileiros – AMB, da Associação dos Juízes Federais do Brasil – Ajufe e da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho – Anamatra.

Durante o curso, o Departamento de Pesquisas Judiciárias do Conselho Nacional de Justiça (DPJ/CNJ) apresentou o “Diagnóstico da Participação Feminina no Poder Judiciário” que é composto, predominantemente, por magistrados e possui apenas 38,8% de juízas em atividade. O desequilíbrio torna-se mais evidente quando se considera que, nos últimos 10 anos, a participação feminina aumentou apenas 1,2 ponto percentual, quando registrava 37,6% de magistradas nas diferentes cortes do país.

Na avaliação da juíza Alciane Margarida, o curso foi “excelente, demonstrando a importância da análise despersonificada de pré-concepções nos julgamentos que envolvem a ainda existente inferioridade da mulher em sua inserção social”. Segundo a magistrada, ficou evidenciado que ainda há diferenciação, mesmo que não seja explícita, na carreira da mulher de um modo geral, o que inclui as magistradas e servidoras públicas, especialmente diante da dificuldade de promoções e remoções que impliquem afastamento do núcleo familiar.

A desembargadora Silene Coelho também disse que o curso foi muito proveitoso. “Enfrentou a questão do preconceito de gênero, o que impede muitas vezes a mulher juíza de progredir na carreira”, destacou. De acordo com a magistrada, falou-se muito num olhar, na perspectiva da interseccionalidade, para diminuir o preconceito de gênero e cor das juízas do país.

Fabíola Villela
Setor de Imprensa

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