TRT-GO recebe exposição “Eu amanuense que escrevi…” em comemoração ao Dia da Consciência Negra. Abertura será em 5/11

Publicado em: 29/10/2025
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Imagem do idealizador da exposição, Diego Rimaos, servidor do APESP. Ele está sentado em uma estrutura de madeira, segurando uma pasta com papéis dentro. Ao fundo, a estrutura da exposição "Eu amanuense que escrevi...".

Diego Rimaos, servidor do APESP e idealizador da exposição “Eu amanuense que escrevi…”

Entre os dias 5 de novembro e 5 de dezembro, o Centro Cultural Trabalhista do TRT-GO recebe a exposição “Eu amanuense que escrevi…”, idealizada pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP). A mostra ficará aberta para visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, com entrada gratuita. Durante a solenidade de abertura da exposição, haverá apresentação musical da banda Kalango Duo, além de uma feira com comidas típicas de origem africana, como acarajé, caldinho de feijoada e cocada. A iniciativa faz parte das atividades em celebração ao Dia da Consciência Negra.

A exposição é composta por retratos de 120 africanos libertos pelo jurista, poeta e abolicionista Luiz Gama, durante sua atuação como amanuense (escrivão) no Fórum Criminal de São Paulo, entre os anos de 1864 e 1866. As imagens foram geradas por meio de inteligência artificial, baseadas nas descrições físicas feitas pelo jurista no “Livro de Registro de Africanos Livres Emancipados”.

As fotos são recriadas no formato 3×4 e cada imagem é acompanhada de uma cédula de identidade fictícia com os dados presentes nos registros de Gama, como idade e nomes africanos. A exibição conta ainda com manuscritos originais, reproduções dos documentos e painéis interativos que contextualizam o trabalho de Luiz Gama e sua atuação jurídica como defensor da liberdade no Brasil.

Imagem gerada por inteligência artificial., conforme manuscritos de Luiz Gama. A imagem mostra um homem de pele negra e cabelo curto. Ele está de pé em frente a uma parede de concreto.

Rosto de Olegário, gerado a partir dos manuscritos de Luiz Gama. Imagem integra a exposição

A ação busca dar rostos às pessoas invisibilizadas pela história oficial, além de preservar identidades e histórias por meio da arte contemporânea. Os documentos utilizados para a criação da exposição fazem parte do acervo “Presença Negra no Arquivo: Luiz Gama, articulador da liberdade”, coleção do APESP certificada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no programa Memória do Mundo em 2025.

Exposição “Eu amanuense que escrevi…”
Quando: 5/11 a 5/12, das 8h às 16h
Local: Centro Cultural Trabalhista do TRT-GO
Aberto a todos os públicos. Entrada gratuita

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