TRT-GO adere ao Pacto Nacional do Poder Judiciário pela Sustentabilidade

Presidente do TRT-GO, desembargador Geraldo Nascimento, assina o Pacto pela Sustentabilidade 

O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-GO), desembargador Geraldo Nascimento, assinou o Pacto Nacional do Poder Judiciário pela Sustentabilidade durante a 1ª Conferência Internacional para a Sustentabilidade no Sistema de Justiça, realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nos dias 23 e 24 de outubro em Brasília. O evento reuniu especialistas nacionais e internacionais para debater sustentabilidade sob diferentes perspectivas, reforçando o compromisso do Judiciário com a preservação ambiental, inclusão social e boa governança.

A assinatura do pacto tem como objetivo impulsionar ações e projetos nos 91 tribunais e conselhos que compõem o Poder Judiciário, promovendo práticas alinhadas aos princípios de ESG, sigla em inglês que, traduzida, envolve os eixos Ambiental, Social e Governança. Entre as metas estabelecidas estão a implementação do Programa Justiça Carbono Zero, promoção da educação ambiental, inclusão social e reforço na governança com mais transparência e responsabilidade social.

Os tribunais signatários, como o TRT-GO, terão 12 meses para implementar ou reforçar ao menos dois projetos em cada um dos três eixos do pacto. O compromisso reflete a integração do Judiciário às metas da Agenda 2030 da ONU, ao Pacto Global e ao Acordo de Paris.

Presidente do TRT, desembargador Geraldo Nascimento, entre a diretora da Divisão de Sustentabilidade, Acessibilidade e Inclusão, Lara Nercessian, e o secretário-geral da presidência, Humberto Ayres

O Pacto pela Sustentabilidade adota os três pilares da prática internacional ESG (Ambiental, Social e Governança):

Ambiental (Environmental): contribuição na preservação do meio ambiente para a presente e as futuras gerações. 

Social (Social): ampliação da responsabilidade social com a adoção de medidas de inclusão, acessibilidade, respeito à diversidade e diálogo com comunidades.  

Governança (Governance): reforço de instrumentos e mecanismos de transparência, acesso às informações e comunicação para a governança ética, aberta, transparente e responsável.    

Participaram do evento, entre outros, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF); o ministro Herman Benjamin, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ); membros e servidores do Poder Judiciário, advogados e representantes da sociedade civil. Representando o regional trabalhista goiano, estiveram presentes, além do presidente Geraldo Nascimento, a diretora da Divisão de Sustentabilidade, Acessibilidade e Inclusão, Lara Nercessian, e o secretário-geral da presidência, Humberto Ayres

Campanha de Sustentabilidade: o futuro a gente faz agora

Durante a conferência, foi lançada a campanha “Sustentabilidade: o futuro a gente faz agora”. Um dos principais contextos da campanha são os efeitos das queimadas ao longo deste ano de 2024.  Elas aconteceram, principalmente, na Amazônia e no Pantanal, mas se alastraram pelo território nacional. A Embrapa identificou 200 mil focos de incêndio em áreas de matas durante o período da seca. Além disso, o país enfrentou enchentes na região sul do país que deixaram milhares de desabrigados.

Presidente do CNJ, ministro Luiz Roberto Barroso, discursa na 1ª Conferência Internacional para a Sustentabilidade no Sistema de Justiça

Os dados alarmantes evidenciam que as ações sustentáveis não podem mais ser adiadas: elas são urgentes para a preservação da vida no planeta. Elaboradas em linguagem simples, as peças da campanha dão exemplos concretos de como todos nós devemos atuar em prol da sustentabilidade. Elas trazem as aplicações práticas do conceito ESG, que aborda, além de aspectos ambientais, critérios sociais e de governança. Além disso, a campanha é feita com materiais disponíveis exclusivamente para ambientes digitais, reforçando o compromisso do Judiciário com práticas sustentáveis. 

Para acessar as peças da campanha clique aqui. 

Comunicação Social, com informações do CNJ