


O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18) vai sediar a 4ª aula do curso “Letramento em Diversidade: (re) pensando o Direito do Trabalho a partir dos Territórios”. O curso é uma promoção do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Assessores e Servidores do TST (Cefast). Para tratar do assunto, o ministro Cláudio Brandão, diretor do Cefast, e a juíza auxiliar da Presidência do TST, Gabriela Lenz, estiveram nesta segunda-feira (1/4) em Goiânia e foram recebidos pelo desembargador Geraldo Nascimento, presidente do TRT.
O tema desse encontro previsto para acontecer nos dias 25 e 26 de junho de 2024 será “O que o direito do trabalho tem a aprender com as pessoas travestis e transexuais?”. A atividade, de acordo com o ministro, tem três pilares que são o evento formativo interno destinado a magistrados e servidores dos TRTs e TST, a visita de campo a um projeto social e uma ação de cidadania, em que o TST prestará apoio ao projeto escolhido.
Participaram da reunião o diretor da Ejud 18, desembargador Platon Teixeira Filho, a juíza auxiliar da Presidência, Eunice Castro, o secretário-geral da Presidência, Humberto Ayres, o juiz auxiliar da vice-presidência, Platon Teixeira Neto, o diretor-geral, Álvaro Resende, o secretário-geral Judiciário, Cleber Pires e o secretário-executivo da Ejud 18, Gil César de Paula
O projeto goiano escolhido para a atividade foi o “Mais um sem dor”, promovido pelo Ministério Público do Trabalho em parceria com o TRT-18. A ação trata de acolhimento e qualificação profissional de pessoas em situação de extrema vulnerabilidade. A ideia é que os servidores e magistrados participantes do curso conheçam a iniciativa e que ela receba apoio institucional do TST.
Segundo o ministro Cláudio Brandão, o objetivo do curso é viabilizar aos participantes reflexões críticas sobre o Direito do Trabalho a partir da diversidade, “propondo a ampliação de suas visões de mundo por experiências que envolvam um diálogo intercultural, estabelecido com diferentes atores sociais e em diferentes territórios políticos”.
Ministro Cláudio Brandão e a juíza Gabriela Lenz conheceram os auditórios disponíveis no Complexo Trabalhista para a realização do evento
O curso teve início no dia 4 de março no TST com uma mesa-redonda aberta ao público em geral, com o tema “O que o Direito aprendeu com as ruas?”. Estão previstas seis aulas presenciais, que serão ministradas em diversos locais, entre março e setembro de 2024, por representantes indígenas, quilombolas, da comunidade LGBTQIA+ e pessoas com deficiência. O propósito é oportunizar experiências que contribuam para a compreensão da realidade vivida por diferentes grupos sociais.
FV/WF
Ficou em dúvida quanto ao significado de algum termo jurídico usado nessa matéria?
Consulte o dicionário jurídico.
Esta matéria tem cunho meramente informativo, sem caráter oficial.
Permitida a reprodução mediante citação da fonte.
Coordenadoria de Comunicação Social
Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região
comunicacao@trt18.jus.br