TRT-18 recebe prêmio por exposição virtual sobre mulheres e trabalho

Publicado em: 10/05/2024
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Foto mostra ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF e do CNJ com o desembargador Elvecio Moura e a servidora Ariony Castro

Desembargador Elvecio Moura, segurando a placa do prêmio, e a servidora Ariony Castro, na solenidade que teve a presença do ministro Luís Roberto Barroso, presidente o STF

O Centro de Memória do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18) foi agraciado com o “Prêmio CNJ Memória do Poder Judiciário”, na categoria II – Difusão Cultural e Direitos Humanos, pelo projeto Exposição Virtual: “Mulheres & Trabalho, Atuação e Protagonismo no Judiciário Trabalhista”. A premiação foi entregue ao desembargador Elvecio Moura e à servidora Ariony Castro, ambos do TRT-18, na tarde desta sexta-feira, 10/5, no Tribunal de Justiça de São Paulo, durante o encerramento do IV Encontro Nacional de Memória do Poder Judiciário (IV Enam).

O prêmio é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para destacar ação, atividade, experiência, projeto, programa, produção científica ou trabalho acadêmico que contribua para a preservação, a valorização e a difusão dos bens culturais materiais e imateriais do Poder Judiciário. A regulamentação do prêmio está prevista na Resolução CNJ n. 429/2021. A premiação marca, ainda, o Dia da Memória do Poder Judiciário, comemorado no dia 10/5.

Da esquerda para a direita: Adnólia Aires, chefe do Cerimonial do TRT-18; desembargador Elvecio Moura; ministro Barroso; servidora Ariony Castro e servidor Anderson Macedo, diretor da Coordenadoria de Documentação do TRT-18

A categoria na qual o TRT-18 foi vencedor reconhece as iniciativas promovidas pelos centros de memória dos Tribunais que visam fomentar a cidadania, os direitos humanos, a cultura, a educação, a acessibilidade, a inclusão, a diversidade e a sustentabilidade. A avaliação abrangeu os 96 Tribunais do Judiciário, tendo sido premiados sete Tribunais, entre os quais o Regional Trabalhista goiano.

O desembargador Elvecio Moura, coordenador do Comitê de Documentação e Memória do TRT-18, expressou sua gratidão em nome da instituição ao receber o prêmio. “É gratificante receber o reconhecimento do CNJ ao trabalho realizado pelo Centro de Memória do TRT de Goiás que, numa perspectiva de gênero e sob a ótica do mérito, promoveu essa exposição virtual mostrando o protagonismo das mulheres no Judiciário brasileiro, com destaque para a atuação feminina na Justiça do Trabalho em Goiás, cada uma ao seu tempo”, ressaltou.

Foto da placa referente ao prêmio Elvecio ainda agradeceu o apoio recebido da Administração do TRT-18, fazendo-o na pessoa do presidente Geraldo Nascimento e, na pessoa da servidora Ariony Castro, cumprimentou a equipe do Centro de Memória do TRT-18, responsável pela realização da exposição virtual premiada pelo CNJ.

Por sua vez, Ariony Castro, chefe da Seção de Gestão da Memória do TRT-18, compartilhou sua emoção e profunda gratidão em nome de toda a equipe. “Emocionada e extremamente grata, gostaria de expressar minha sincera gratidão em nome da equipe da Seção de Memória do TRT-18”, afirmou. Para ela, receber este prêmio é um reconhecimento do compromisso e da dedicação de todos os envolvidos na preservação da memória do Regional. “Estamos profundamente honrados e inspirados a continuar nosso trabalho em prol da memória e história do Poder Judiciário Trabalhista”, frisou.

Confira mais fotos do evento no Flickr do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Sobre a exposição 

A Exposição Virtual: “Mulheres & Trabalho, Atuação e Protagonismo no Judiciário Trabalhista” foi lançada em 12/7/23. Além de honrar as mulheres que moldaram e continuam a moldar o Judiciário Trabalhista, a exposição também mergulha na história das mulheres que deixaram uma marca indelével no campo do direito trabalhista, demonstrando sua força, habilidade e dedicação.

“Ao longo dos anos, o papel das mulheres no Judiciário Trabalhista tem se expandido e evoluído. A exposição é uma celebração dessas notáveis conquistas e um tributo a todas as mulheres que desafiaram as limitações sociais, enfrentaram adversidades e se destacaram em um ambiente historicamente dominado pelos homens”, disse Ariony Castro.

Entre as homenageadas na exposição virtual estão ministras, desembargadoras, procuradoras, juízas, servidoras e advogadas trabalhistas. Ao todo, 118 mulheres foram indicadas pelo Comitê de Documentação e Memória, coordenado pelo desembargador Elvecio Moura.

As homenageadas figuram numa revista eletrônica interativa com fotos, depoimentos e QR Codes para vídeos. A publicação está permanentemente à disposição da sociedade com acesso pelo site do TRT-18, na página do Centro de Memória, no menu Projetos. Também pode ser acessada pelos visitantes do Centro de Memória por meio de totens interativos instalados no local.

Confira abaixo o vídeo de apresentação do projeto vencedor:

V Enam em Goiás

No encerramento do IV Enam, foi revelada a eleição de Goiás para sediar a quinta edição do evento, que será no TRT-18. Além de Goiás, o Rio de Janeiro também havia feito inscrição para ser sede do Enam do ano de 2025. O Enam tem como coordenador o juiz Carlos Alexandre Böettcher, que é coordenador do Subcomitê de Memória e Capacitação. Ele também coordena o Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname).

Dia da Memória

Este mês de maio marca o quarto aniversário da criação do Dia da Memória do Poder Judiciário, comemorado em 10/5. A data foi instituída pela Resolução CNJ nº 316/2020 e entrou no calendário das instituições do segmento de Justiça para celebrar o patrimônio cultural construído pelo Poder Judiciário.

A escolha do dia 10 de maio como Dia da Memória não foi aleatória. Ela faz referência ao alvará de 10 de maio de 1808, emitido por Dom João VI, que criou a Casa da Suplicação do Brasil. Este marco histórico simboliza a independência da Justiça brasileira em relação à portuguesa, antecedendo em mais quatorze anos a independência política do país.

Com a criação da Casa da Suplicação do Brasil, a maior parte dos recursos de apelações e agravos passou a ser julgada no Rio de Janeiro, demonstrando a autonomia do Judiciário brasileiro. Alguns estudiosos veem a Casa da Suplicação como precursora do futuro Supremo Tribunal Federal, ressaltando ainda mais a importância da escolha do 10 de maio como Dia da Memória do Poder Judiciário.

Comunicação Social, com informações do Centro de Memória

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