Sem acordo: eletricitários e empresas prestadoras de serviço da Equatorial se reúnem na próxima quinta (3/10)

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Várias pessoas sentadas ao redor de uma mesa retangular. Elas olham para a frente.

Eletricitários e empresas ainda sem consenso

A Justiça do Trabalho em Goiás promoveu nova tentativa de acordo nesta segunda-feira, 30/9, em audiência de dissídio coletivo envolvendo os trabalhadores terceirizados da rede de energia elétrica em Goiás e as empresas prestadoras de serviço da Equatorial Goiás Distribuidora de Energia. As partes negociam o fim da greve iniciada no dia 6 de setembro e o percentual de reajuste salarial da categoria. Nova audiência foi agendada para a próxima quinta (3/10), às 10 horas, no Centro de Negociação Coletiva, localizado no 4º andar dos novos blocos do Complexo Trabalhista (entrada pela rua T-52).

A entidade patronal é representada pelo Sindienergias-GO (Sindicato da Indústria da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica no Estado de Goiás) e os eletricitários têm a representação do Sindtelgo (Sindicato dos Trabalhadores na Construção e Manutenção de Rede e Distribuição de Energia Elétrica no Estado de Goiás). 

Três homens vestindo ternos pretos sentados em uma mesa

Desembargador Geraldo Nascimento, relator dos dissídios coletivos de greve, conduziu a audiência de tentativa de acordo

Durante a audiência, realizada às 14 horas no Centro de Negociação Coletiva, o presidente do TRT-GO, desembargador Geraldo Nascimento, destacou a conciliação como a melhor solução para as partes. Nascimento é o relator de dois dissídios coletivos de greve, um apresentado pelo Sindienergias e o outro pela Control Construções S/A, prestadora de serviços da Equatorial.

O representante do Ministério Público do Trabalho, procurador Alpiniano Lopes, também ressaltou a importância de se buscar um acordo. A categoria e as empresas ficaram de negociar uma saída com a Equatorial até a próxima quinta. Caso não haja conciliação, o TRT poderá decidir a questão por meio de uma sentença normativa, substituindo a convenção coletiva de trabalho, que valerá para todos os cinco mil eletricitários no Estado.

Reivindicações

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 15% e aumento  no valor do vale-alimentação para R$ 50. O sindicato também solicitou a garantia de que os dias parados não sejam descontados e que seja mantido um contingente mínimo de 50% dos trabalhadores em atividade durante a greve, além da estabilidade de 90 dias para os integrantes da comissão de negociação.

FV/JA/LN

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