Pleno do TRT-GO decidirá conflito entre eletricitários e empresas prestadoras de serviço da Equatorial

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Audiência foi realizada no Centro de Negociação Coletiva da Vice-Presidência do TRT-GO, com a presença do procurador do trabalho Januário Justino e de representantes de oito empresas prestadoras de serviço da Equatorial

Audiência foi realizada no Centro de Negociação Coletiva da Vice-Presidência do TRT-GO, com a presença do procurador do trabalho Januário Justino e de representantes de oito empresas prestadoras de serviço da Equatorial

Após três audiências para tentativa de acordo no TRT de Goiás, os trabalhadores terceirizados da rede de energia elétrica em Goiás não chegaram a um consenso com as empresas prestadoras de serviço da Equatorial Goiás Distribuidora de Energia sobre o reajuste salarial da categoria. Os eletricitários mantêm a greve que já dura cinco dias. Sem acordo, o processo será analisado pelo Tribunal Pleno. 

Nesse caso, a Justiça poderá decidir a questão por meio de uma sentença normativa, substituindo a convenção coletiva de trabalho, que valerá para todos os cinco mil eletricitários no Estado.

Durante a audiência desta terça-feira (10/9), o vice-presidente do TRT-GO, desembargador Eugênio Cesário, destacou a importância de valorização dos trabalhadores. “Não é possível admitir a depreciação remuneratória, mesmo em se tratando de terceirizados”, afirmou.

Uma mulher e um homem vestidos formalmente sentados em uma mesa retangular

A desembargadora Wanda Lúcia Ramos, coordenadora do Cejusc 2º grau, participou da audiência

A entidade patronal, no entanto, representada pelo Sindicato da Indústria da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica no Estado de Goiás (Sindienergias-GO) manteve sua proposta inicial de reajuste de 3,69% e vale-alimentação para R$ 35,00, oferta que foi recusada pelos trabalhadores.

Eugênio Cesário ressaltou que, embora haja jurisprudência sobre os índices inflacionários  aplicados em reajustes salariais, o segundo grau deverá analisar a questão considerando a realidade dos fatos apresentados. 

O sindicato profissional, Sindtelgo (Sindicato dos Trabalhadores na Construção e Manutenção de Rede e Distribuição de Energia Elétrica no Estado de Goiás), sinalizou estar aberto ao parcelamento do reajuste proposto pelo TRT-GO, que é de 15%, e ao aumento do vale-alimentação para R$ 50,00. “Há empresas dispostas a negociar percentuais superiores ao proposto pelo sindicato patronal”, informou o advogado do Sindtelgo, Rodrigo Fonseca. 

Confira a ata da audiência.

FV/WF

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