Os novos juízes empossados do TRT-GO concluem nesta sexta-feira, 9/8, o primeiro módulo do Curso Regional de Formação Inicial de Magistrados (CRFI) oferecido pela Escola Judicial do Tribunal (Ejud 18). Um segundo módulo do curso está previsto para acontecer de 9/9 a 18/10. O cronograma do primeiro módulo contou com 10 dias de intensas atividades, entre elas palestras, participação em sessões de conciliação, visitas técnicas, oficinas e laboratórios.
Na etapa inicial de ambientação no TRT-GO, os novos magistrados conheceram a Ejud, a Ouvidoria Regional, a Biblioteca, a Diretoria-Geral, a Secretaria-Geral Judiciária, a Amatra 18, o Cejusc, onde assistiram a audiências de conciliação, e o Centro de Memória. As palestras oferecidas permitiram a eles uma maior compreensão de como funciona o TRT-GO e apresentaram as áreas de Governança e Gestão, os Colegiados Temáticos e os Programas dos quais o Tribunal participa. As oficinas do curso apresentam os sistemas pertencentes ao Tribunal e os laboratórios de alteridade abordam temas como empatia e direitos humanos. Confira o cronograma do módulo 1 do CRFI.
Finalidade
O curso regional de formação destinado aos magistrados oriundos do II Concurso Público Nacional Unificado para ingresso na Carreira da Magistratura do Trabalho tem como objetivo geral proporcionar aos alunos-magistrados uma formação profissional tecnicamente adequada, eticamente humanizada, voltada para a defesa dos princípios do Estado Democrático de Direito e comprometida com a solução justa dos conflitos no âmbito de sua competência, com ênfase nos conhecimentos teórico-práticos aprofundados para o exercício da função e sua inserção na realidade local.
Rodas de conversa
As rodas de conversa oportunizaram o fortalecimento de relações pessoais e um acolhimento do Tribunal com os magistrados. Numa dessas rodas de conversa, a desembargadora Wanda Ramos, coordenadora do Cejusc 2° grau, agradeceu a chance de fazer parte de uma das etapas do curso, na atividade “Laboratório de Alteridade: Eu e o Outro – Empatia e Rapport”. “Fiquei honrada com a oportunidade que me foi concedida no Curso de Formação Inicial de dar boas-vindas aos jovens e competentes profissionais que vieram se somar ao nosso quadro de magistrados e feliz por constatar a sensibilidade, as emocionantes histórias de vida e conquistas, além do grande engajamento com a profissão e a missão de vida que a magistratura impõe”, afirmou.
Em outra atividade, a visita ao Centro de Memória, os novos juízes puderam conhecer mais a história do Tribunal. A chefe da Seção de Gestão da Memória, Ariony Castro, contou que os magistrados ficaram surpresos com a estrutura do local e elogiaram o Tribunal pela preocupação com o resgate e com a preservação da memória.
Visitas externas
Junto do desembargador Welington Peixoto, gestor regional do Programa Trabalho Seguro, os juízes Adriane Andrade, Gabriel Novato, José Cabral e Raianne Coutinho visitaram três indústrias no interior de Goiás: São Salvador Alimentos, frigorífico de frangos, usina Jalles, açúcar e álcool, e Caoa, montadora de veículos.
O gestor regional do Programa Trabalho Seguro, Welington Peixoto, considera essas atividades do curso muito importantes para enriquecer os currículos dos juízes. “As visitas fizeram parte de uma etapa fundamental, até porque logo enfrentarão questões referentes a indústrias. Então, é muito importante eles pisarem no chão de fábrica e o curso oferece essa oportunidade de conhecer toda a cadeia produtiva, a dinâmica das atividades que são empregadas. Tudo isso é importante para ter a sensibilidade daquilo que acontece lá dentro”, disse.
A juíza do trabalho, Adriane Andrade, agradeceu ao esforço conjunto da Ejud e dos demais setores do TRT-GO em viabilizar o CRFI. “Essa experiência nos deu uma visão ampla das questões que são discutidas na Justiça do Trabalho em Goiás”, afirmou em relação às visitas às indústrias. Os juízes em formação consideram o cuidado do TRT-GO proveitoso para a carreira. “Certamente, essas visitas irão marcar os nossos primeiros passos como magistrados trabalhistas, sobretudo porque trouxeram a possibilidade de um julgamento mais preciso das ações que iremos examinar em breve”, considerou Adriane ao falar da atividade de imersão na realidade das indústrias visitadas.
AF/WF/LN
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