


Revistas e outros panfletos que serão utilizados nas ações de conscientização sobre trabalho escravo, tráfico de pessoas e proteção ao trabalho do migrante
O gestor regional do Programa Nacional de Enfrentamento ao Trabalho Escravo e ao Tráfico de Pessoas e de Proteção ao Trabalho do Migrante no 2º grau da Justiça do Trabalho goiana, desembargador Mário Bottazzo, recebeu na última sexta-feira, 31/1, representantes da Pastoral dos Migrantes e da Rede Um Grito pela Vida, uma organização com atuação em temáticas afins às do programa. O encontro foi realizado no Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-GO) e teve como objetivos promover uma aproximação entre a Justiça do Trabalho e a Rede e estudar formas de parcerias para ações conjuntas que fortaleçam a luta contra o tráfico de pessoas e protejam o trabalho do migrante.
Além do desembargador Mário Bottazzo, participaram da reunião Julliane Soares, integrante do Gabinete do desembargador; Lara Nercessian, diretora da Divisão de Sustentabilidade, Acessibilidade e Inclusão do TRT-GO; Marina Cançado, psicóloga, e Rosane Lima, assistente social, ambas da Divisão de Saúde do TRT-GO; o vice-presidente do Comitê Estadual de Atenção a Migrantes, Refugiados, Apátridas, Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Erradicação do Trabalho Escravo no Estado de Goiás (Comitrate-GO) e vice-coordenador da Pastoral dos Migrantes, Roberto Portela, e as professoras aposentadas e voluntárias da Rede Um Grito pela Vida, Leuzina Fontes e Maria Aparecida Ramos.
Nesta primeira reunião, as redes de proteção aproveitaram para apresentar os trabalhos que desenvolvem e buscar uma aproximação, a fim de unir esforços para a proteção do migrante e o combate ao trabalho escravo. Uma das primeiras ações apontadas seria a atuação nas escolas municipais, em parceria com o Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (PTJC) da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra). O PTJC já tem como foco a conscientização de crianças e adolescentes na prevenção e na erradicação do trabalho infantil.
O Programa Nacional de Enfrentamento ao Trabalho Escravo e ao Tráfico de Pessoas e de Proteção ao Trabalho do Migrante vai utilizar, nas atividades de conscientização de estudantes e seus familiares, duas revistas da Turma da Mônica, ambas no formato de gibis, que tratam do tráfico de pessoas e do acolhimento a migrantes, refugiados e apátridas. Além de contarem histórias em linguagem apropriada para estudantes do ensino fundamental, as revistas trazem atividades de passatempo relacionadas aos temas apresentados.
Ao apresentar as publicações, o desembargador Mário Bottazzo falou com entusiasmo sobre a parceria entre o programa do qual ele é um dos gestores e o PTJC, que, inclusive, já tem a aprovação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), e a possibilidade de unir forças com a Rede Um Grito pela Vida. “A Rede tem alcance até internacional e pode levar essa mensagem diretamente às crianças e a suas famílias, ampliando o público atingido e fortalecendo também o trabalho preventivo desenvolvido pelo programa”, ressaltou o desembargador.
Ao avaliar a reunião e a possibilidade de parceria da Rede Um Grito pela Vida com o programa da Justiça do Trabalho, o vice-presidente do Comitrate-GO, Roberto Portela, afirmou que o enfrentamento a essas pautas comuns só ocorre de forma efetiva unindo os esforços de várias instituições. “Você precisa de atores governamentais, de atores do sistema de garantia dos direitos e de atores da sociedade civil porque nenhum deles consegue, sozinho, suprir todas as lacunas da assistência”, destacou.
Leia mais:
Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo: 155 trabalhadores foram resgatados em Goias em 2024
WF/LN
Ficou em dúvida quanto ao significado de algum termo jurídico usado nessa matéria?
Consulte o dicionário jurídico.
Esta matéria tem cunho meramente informativo, sem caráter oficial.
Permitida a reprodução mediante citação da fonte.
Coordenadoria de Comunicação Social
Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região
comunicacao@trt18.jus.br