Desembargadora Kathia Albuquerque assume vice-presidência do Colégio de Ouvidorias Judiciais da Mulher 

Desembargadora Kathia Albuquerque, integrante da 2ª Turma de julgamento e ouvidora da mulher do TRT-GO.

A desembargadora Kathia Albuquerque tomou posse como vice-presidente do Colégio de Ouvidorias Judiciais da Mulher (Cojum) para o biênio 2025-2027. A cerimônia ocorreu na noite desta segunda-feira (28/4), durante a abertura do 5º Encontro Nacional do Cojum, realizado no Fórum Cível e Fazendário do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em Belo Horizonte. Na ocasião, a desembargadora Tânia Regina Reckziegel (TRT-RS) tomou posse como presidente do Colegiado.

Kathia Albuquerque foi uma das homenageadas no evento, tendo recebido a Medalha da Ordem do Mérito do Cojum, em “reconhecimento à sua notória e honrosa contribuição na proteção e garantia dos direitos das mulheres vítimas de violência”.

Cojum

Criado em fevereiro de 2023, o Cojum tem o objetivo de fortalecer a articulação entre as Ouvidorias da Mulher no Poder Judiciário, promovendo o acolhimento, a escuta sensível e o encaminhamento de denúncias de violência, assédio e discriminação contra a mulher. Atualmente, o Colégio conta com cerca de 70 ouvidorias especializadas em todo o país. O TRT goiano foi o primeiro tribunal trabalhista a instalar uma Ouvidoria da Mulher, ainda em 2022.

Mulheres homenageadas durante o 5º Cojum, na noite de segunda-feira (28/5).

Atual ouvidora da mulher no TRT-GO, a desembargadora Kathia Albuquerque ressaltou a importância do papel da Ouvidoria no acolhimento às vítimas de violência, assédio e discriminação. “O papel da Ouvidoria da Mulher vai muito além do recebimento de denúncias. O principal propósito é o acolhimento”, enfatizou. Ela lembrou que a Ouvidoria atua como elo entre as vítimas e os órgãos competentes, promovendo a escuta humanizada e a busca por justiça. 

Nova Diretoria

Durante a cerimônia de posse da nova diretoria do Cojum para o biênio 2025/2027, a desembargadora do TRT-RS Tânia Reckziegel destacou que “o Judiciário tem feito tudo que pode para minimizar a violência contra a mulher, mas é preciso o envolvimento de toda a sociedade para enfrentar esse problema cultural”.

O encontro, que segue até o dia 30 de abril, inclui painéis e oficinas sobre violência institucional, inovações tecnológicas nas ouvidorias e práticas de comunicação não violenta e atendimento humanizado. O objetivo é aprimorar os serviços prestados às mulheres em situação de vulnerabilidade.

Coordenadoria de Comunicação Social, com informações do TRT-RS