Corregedora-geral visita Cejuscs e Escola Judicial em segundo dia de trabalho no TRT-GO

Publicado em: 24/09/2024
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Ministra Dora com os desembargadores Geraldo Nascimento e Eugênio Cesário e com a equipe do Cejusc de 1º grau

No segundo dia de correição no Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO), a ministra corregedora-geral da Justiça do Trabalho, Dora Maria da Costa, visitou os Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejuscs) de 1º e 2º graus, o Cejusc Digital e a Escola Judicial (Ejud). 

Na manhã desta terça-feira, 24/9, a ministra e seus assessores visitaram o Cejusc de 1º grau e o Cejusc Digital. Ela estava acompanhada dos desembargadores Geraldo Nascimento, presidente, e Eugênio Cesário, vice-presidente e corregedor regional. A corregedora-geral conheceu as instalações físicas e o trabalho desenvolvido nas unidades visitadas e conversou com os juízes coordenadores do Cejusc de 1º grau, Narayana Hannas, e Digital, Eduardo Thon. Ele estava na Vara de Valparaíso de Goiás, onde é titular, e participou da visita de forma telepresencial. 

A juíza Narayana Hannas destacou números de conciliações. Em 2023, o índice de acordos em audiências com partes presentes, tanto presencialmente quanto virtualmente, foi de 31,91%. No mesmo ano, o índice de processos solucionados pela unidade foi de 34,83%, percentual que se refere a todos os tipos de solução (arquivamento, extinção, desistência e procedência). 

A corregedora-geral disse ter ficado surpresa com a realização de audiências presenciais no Cejusc de 1º grau, diferentemente do que constatou em outros tribunais por ela visitados, onde as audiências eram só telepresenciais. “Aqui o Cejusc tem outra formação, uma diferenciação dos demais, porque aqui ele é porta de entrada. Então todos os processos vêm para o Cejusc, o que não é o caso nos outros regionais, em que os juízes escolhem os processos das Varas e mandam”. Ela avaliou o índice de conciliação da unidade como bom, mas ressaltou que falta conscientizar os advogados e partes para virem para o presencial. A corregedora elogiou o Cejusc de 1º grau pelo espaço e pelo número de conciliadores. 

Visita ao Cejusc Digital

No Cejusc Digital, a diretora Michelle Schuh e o juiz coordenador Eduardo Thon apresentaram o funcionamento da unidade e os números de conciliação obtidos durante a Semana Nacional da Execução Trabalhista, realizada na semana passada em todo o país. Dos 294 processos em fase de execução incluídos na pauta de audiências da semana temática no Cejusc Digital, 95 resultaram em acordo, o que equivale a 32% dos casos analisados. “Foram quase R$ 3 milhões em valores negociados”, informou Michelle Schuh.

Visita ao Cejusc de 2º grau

À tarde, a ministra corregedora conheceu o Cejusc de 2º grau na companhia da desembargadora Wanda Lúcia Ramos, coordenadora da unidade. Wanda Ramos apresentou números da unidade à corregedora. De acordo com relatório referente ao período de 22/5/23 a 13/9/24, o Cejusc de 2º grau realizou 3.640 audiências de tentativa de conciliação, com 960 acordos firmados, o que corresponde a um índice de conciliação de 26,37%. O número de pessoas atendidas no período foi de 15.806 e o valor dos acordos homologados totalizou R$ 95,6 milhões. A ministra constatou que o espaço físico da unidade é pequeno e afirmou que a administração do Tribunal precisa rever isso. 

Visita à Ejud 18

Na sequência, a corregedora-geral conheceu as instalações da Escola Judicial (Ejud) do TRT-GO. Dora Maria se reuniu com o diretor da unidade, desembargador Platon de Azevedo Filho, com o secretário-executivo Gil César de Paula, com a diretora da Divisão de Planejamento e Acompanhamento das Ações Educacionais, Keyla Fonseca, e com assessores da Corregedoria-Geral. Eles conversaram sobre ações de capacitação para magistrados e cursos que devem ser priorizados. 

Na avaliação da ministra, a Ejud está indo bem sob a direção do desembargador Platon Filho. Afirmou que a unidade já preencheu, este ano, as horas aulas exigidas e que os cursos são objetivos. Para ela, os juízes precisam de mais atividades práticas. “A Escola tem que olhar esse lado porque, com essas novas tecnologias, todos nós precisamos fazer cursos”, ressaltou. 

WF/FV

 

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