
Como milhares de trabalhadores que já passaram pela unidade de Atermação do TRT de Goiás, Weste procurou o serviço em busca de orientação e justiça. Gratuito e acessível, o atendimento disponibiliza um servidor capacitado para ouvir a queixa do trabalhador, registrar os fatos e transformá-los em um documento que dá início a um processo judicial, sem a necessidade de um advogado.
Maria Auxiliadora Ferreira, diretora da unidade, destaca que o serviço faz parte do papel social da Justiça do Trabalho. “Temos o dever de acolher o trabalhador hipossuficiente, aquele que não tem condições de pagar por um advogado”, afirma.
Ela explica que direitos básicos, como acertos trabalhistas rescisórios e falta de recolhimento de FGTS, são as demandas mais recorrentes no atendimento. Mário Alfredo da Rocha, servidor que coordenou a Atermação por quase duas décadas, lembra que o serviço é mais que uma porta de acesso ao Judiciário: “muitos vêm em busca de reconhecimento de direitos, mas, sobretudo, de acolhimento. Quando nada mais lhes é favorável, encontram na Atermação um porto seguro que nem mesmo a pandemia conseguiu abalar”.
A advogada Danielle da Mota, coordenadora do Núcleo de Prática Jurídica de uma universidade local, reforça a importância das parcerias firmadas com o Tribunal. Por meio delas, alunos de Direito, supervisionados por professores advogados, participam dos atendimentos, o que possibilita, ao mesmo tempo, formação prática aos estudantes e assistência jurídica qualificada aos trabalhadores.
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