Câncer de mama: é preciso falar sobre isso

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Projeção da campanha outubro rosa

Projeção da campanha outubro rosa no prédio do TRT

O mês de outubro já é conhecido pelas campanhas de conscientização do câncer de mama, certo? Você sabia que ele é o tipo de câncer que mais acomete mulheres em todo o mundo e que também está na primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil? Diante desses dados, é possível entender o motivo das campanhas de conscientização serem tão intensas.

Números que falam por si

Só no ano de 2020, foram estimados cerca de 2,3 milhões de casos novos em todo o mundo. Isso quer dizer que cerca de 24,5% de todos os tipos de tumores malignos diagnosticados em mulheres são câncer de mama.

No Brasil, foram estimados para o ano de 2021 mais de 66 mil novos casos. As maiores taxas de incidência e de mortalidade, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estão nas regiões sul e sudeste do país.

Praça do Complexo Trabalhista com iluminação rosa

Praça do Complexo Trabalhista com iluminação rosa

Diante de números tão preocupantes, o TRT de Goiás, mais uma vez, aderiu à campanha Outubro Rosa, distribuindo informações e deixando a cor rosa nas iluminações noturnas da praça do Complexo Trabalhista.

Diagnóstico precoce salva vidas

Imagem ensinando a fazer o autoexame

Faça o autoexame.

Apesar de dados tão tensos, o câncer de mama pode ser curado. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances disso acontecer. No tumor detectado com menos de 1 centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%.

Por isso a informação é tão importante e você pode ser uma peça crucial nesse cenário. Não só com relação ao autoexame (veja foto), no caso das mulheres, mas também como um propagador da informação, mantendo sempre o olhar atento aos primeiros sinais da doença em você ou nas pessoas à sua volta.

Imagens com sinais de alerta do câncer de mama

Sinais de alerta para o câncer de mama

Sinais de alerta

Segundo o INCA, os principais sinais suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).

Fatores de risco

Não há uma causa única para o câncer de mama, mas alguns fatores estão mais relacionados com o desenvolvimento da doença nas mulheres. Obesidade e sobrepeso após a menopausa; atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade moderada por semana); consumo de bebida alcoólica; e exposição frequente a radiações ionizantes como raios-X e tomografia computadorizada aparecem entre os principais fatores.

Alguns aspectos da vida reprodutiva também estão relacionados à doença. Ter a primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos; não ter filhos; ter a primeira gravidez após os 30 anos; e parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos são fatores comuns entre as mulheres que desenvolvem esse tipo de tumor. O uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona) e terapia de reposição hormonal, principalmente por mais de cinco anos, também podem desencadear o câncer de mama.

Ainda há os fatores hereditários/genéticos que devem ser considerados, como: histórico familiar de câncer de ovário; câncer de mama em mulheres da família, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem. Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2, também são sinais de alerta.

Homens, essa é pra vocês

Embora seja raro, o câncer de mama também pode acometer os homens. Por terem glândulas mamárias e hormônios femininos, ainda que em quantidade pequena, o risco existe (cerca de 1% dos casos). Então fiquem atentos aos seguintes sinais: protuberância ou inchaço, geralmente (mas nem sempre) indolor; pele ondulada ou enrugada; retração do mamilo e vermelhidão ou descamação da pele da mama ou do mamilo.

Para informações mais detalhadas sobre o câncer de mama, acesse a cartilha produzida pelo Instituto Nacional do Câncer – INCA. Não descuide de sua saúde, faça o autoexame e mantenha a rotina de consultas médicas em dia.

Jackelyne Alarcão
Comunicação Social / TRT-18

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