Audiência de conciliação no TRT-GO põe fim a paralisação em empresa de fertilizantes de Catalão

Publicado em: 04/07/2025
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2 mulheres e 3 homens estão sentados em volta de uma mesa com formato U, ao fundo, uma mulher está sentada em mesa com computador para secretariar a audiência

Audiência de conciliação foi realizada no Centro de Negociações Coletivas do TRT-GO

Uma audiência de conciliação realizada na manhã desta sexta-feira (4/7), no Centro de Negociações Coletivas do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-GO), em Goiânia, pôs fim ao impasse trabalhista entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração, Conexas, Similares, Idênticas ou Afins de Ferro, Metais Básicos e Minerais não Metálicos e na Fabricação de Adubos, Corretivos e Defensivos Agrícolas (Metabase) e a Nutrisoya Indústria e Comércio de Fertilizantes, localizada em Catalão (GO). A mediação foi conduzida pela vice-presidente e corregedora do TRT-GO, desembargadora Iara Teixeira Rios, com auxílio do juiz Rodrigo Dias da Fonseca. O Ministério Público do Trabalho também participou da audiência, representado pelo procurador Marcello Ribeiro.

As partes chegaram a um acordo que prevê, entre outros pontos, reajuste salarial de 5,32%, pagamento de vale-alimentação no valor de R$ 395,00 e fornecimento de refeições (almoço ou jantar) para os trabalhadores, substituindo o café da manhã e o lanche anteriormente oferecidos. Também ficou pactuada a compensação das horas não trabalhadas durante a paralisação por meio de banco de horas e a extinção dos processos judiciais relacionados ao movimento.

O conflito teve início com a deflagração de greve por parte de trabalhadores da unidade, iniciada em 26 de junho, após impasse nas negociações sobre a renovação do acordo coletivo. Diante do vencimento do acordo coletivo em 30/4, a empresa havia informado sua intenção de seguir a convenção coletiva geral da categoria, ainda em negociação entre os sindicatos patronal e laboral, garantindo reajuste salarial de 5,32% aos empregados, mas o sindicato de trabalhadores insistiu na celebração de acordo coletivo específico.

Após a deflagração do movimento paredista, a empresa acionou o TRT-GO pedindo a declaração de ilegalidade da greve e a abertura de dissídio coletivo. Em audiência prévia, realizada na quarta-feira (2/7) em Catalão, não houve consenso, mas contribuiu para o avanço das tratativas.

O acordo firmado nesta sexta será submetido à homologação do Tribunal Pleno. No entanto, a empresa já se comprometeu a cumprir imediatamente os termos ajustados. O desfecho do caso reforça a importância da mediação e do diálogo institucional para a solução pacífica de conflitos trabalhistas.

LB/WF

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