Uma solenidade na Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18) na manhã desta segunda-feira (18/9) marcou a abertura da 13ª Semana Nacional da Execução Trabalhista na Justiça do Trabalho em Goiás. Nos próximos cinco dias, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e os demais TRTs do país farão um esforço concentrado para solucionar o maior número possível de processos na fase de execução, ações sem possibilidade de recurso e que aguardam o pagamento do que foi definido em juízo. Em Goiás, 865 audiências serão realizadas na Justiça Trabalhista até a próxima sexta-feira (22/9).
O presidente do TRT-18, desembargador Geraldo Nascimento, ressaltou que durante esta semana temática magistrados e servidores do Juízo de Execução e da Divisão de Pesquisa Patrimonial do Regional goiano estarão ainda mais empenhados em mutirões para realizar o maior número de rastreios e bloqueio de bens para o pagamento de ações em que a parte condenada usa meios para não quitar o débito trabalhista.

Participaram da solenidade os desembargadores Geraldo Nascimento e Wanda Ramos e os juízes Eunice Castro, Luciano Crispim, César Silveira e Narayana Hannas
De acordo com Nascimento, a semana da efetividade na execução vai focar todos os tipos de devedores, sejam bons, sejam maus pagadores. O bom pagador, conforme definiu, é aquela pessoa ou empresa que reconhece a decisão judicial, mas se encontra com dificuldades para quitar a dívida e precisa de um acordo para sanar os débitos. “Para esse devedor, a Justiça do Trabalho vai procurar meios de ajudá-lo a quitar esse débito”, frisou. Quanto ao mau pagador, pessoa ou empresa que usa diversos artifícios para não saldar o que já foi decidido em juízo, o desembargador explicou que a Justiça do Trabalho usa os poderes legais constituídos e as ferramentas de constrição para garantir a efetividade da Justiça.
Geraldo do Nascimento ainda destacou a importância da mediação e da conciliação na fase da execução, respectivamente, como alternativa de solução de conflitos e como instrumento mais eficaz de subverter a cultura do litígio. Por fim, conclamou a todos os magistrados e servidores a arregaçarem as mangas com a missão de conquistar o maior número possível de acordos para transformar a 13ª Semana Nacional da Execução Trabalhista na mais bem-sucedida da história em número de acordos e valores arrecadados.
A titular do Juízo de Execução e auxiliar da Presidência, juíza Eunice Castro, lembrou que várias unidades do TRT-18 se juntaram para ajudar o Juízo de Execução na missão de encontrar processos que pudessem ser incluídos na pauta da Semana. Eunice de Castro ainda ressaltou que o Juízo de Execução tem a preocupação social de resolver e pagar quem tem direito, mas sem inviabilizar o negócio de quem tem que prosseguir, no caso o empregador que tem outros empregados para pagar.
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WF/JA
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