Anápolis Futebol Clube finaliza rodada de negociações de 2018 com quitação de verbas trabalhistas e encargos fiscais

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O juiz Kleber Waki (ao centro) com o diretor da unidade Pedro Valente e o servidor Bruno Costa

Na audiência, o juiz Kleber Waki com os advogados André Luiz e José Eustáquio e o presidente do Anápolis, Marlon Caiado

Falta pouco para o Anápolis Futebol Clube quitar o passivo trabalhista que chegava a R$ 1,5 milhão em 2012, quando decidiu realizar repasses mensais para pagamento de dívidas com atletas e outros empregados. Outra rodada de negociações foi finalizada nesta segunda-feira (17/12) no Juízo Auxiliar de Execução do TRT18, que reuniu todos os processos trabalhistas pendentes do clube.

Dos processos em pauta, um resultou em acordo, com a liberação dos recursos para uma ex-empregada da agremiação esportiva no ato da homologação. Este processo havia sido iniciado em 2010. Outros dois estavam aguardando apenas o pagamento dos encargos fiscais, o que foi realizado pelo clube com os recursos atuais do fundo existente. Em outro processo, o jogador Iderlone Gentil Júnior recebeu o valor integral enquanto que ex-técnico Homero Cavalheiro recebeu metade dos seus créditos agora e o restante, conforme negociação, será repassado pelo clube em 2019. As ações dos dois ex-integrantes do elenco do time anapolino tramitam na Justiça desde a década de 90, sendo um de 1997 e o outro de 1999.

Plano de Execução

O Anápolis firmou, junto ao Juízo Auxiliar de Execução, um plano para quitação do restante da dívida trabalhista e fiscal em 2019. Pelo plano, o clube deverá continuar repassando R$ 12 mil mensais para a quitação de encargos fiscais em 14 processos remanescentes, além do restante do débito com o atleta Homero Cavalheiro.

Segundo o advogado do clube, André Luiz Ignácio de Almeida, o objetivo do Anápolis é disputar a divisão de acesso do campeonato goiano no ano que vem. “O remanejamento dos processos para o Juízo Auxiliar de Execução facilitou a quitação dos débitos do clube que conseguiu resolver, inclusive, os processos mais antigos”, ressaltou.

O juiz Kleber Waki, que conduziu as audiências, afirmou que o clube, espontaneamente, firmou o compromisso de honrar os depósitos mensais sob pena de sofrer bloqueio em seu patrimônio até o valor comprometido para o ano de 2019. Pelo plano de execução, o Anápolis também firmou o compromisso de se abster de alegar em defesa o excesso de penhora, caso venha a sofrer algum bloqueio com vistas a recompor o saldo devido ao fundo previsto para 2019 na execução de seu Plano.

Além disso, apresentou como garantia do pagamento da dívida o Centro de Treinamento, não podendo invocar, eventualmente, qualquer cláusula de impenhorabilidade, caso seja necessária a retomada do curso dos atos de execução forçada.

O advogado do treinador Homero Cavalheiro, José Eustáquio Rosa Cardoso, comemorou a rodada de negociações que irá por fim ao processo de seu cliente que tramitava desde de 1997.

Segundo Kleber Waki, ao fim de 12 meses, o plano de execução sofrerá revisão, uma vez que a previsão é de encerrar o passivo de créditos alimentares (trabalhista e honorários advocatícios) em 2019. Em seguida, será a vez de planejar como solver a dívida fiscal do clube.

Fabíola Villela
Setor de Imprensa/CCS

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