Na próxima segunda-feira, o TRT irá concluir o processo de contratação emergencial de empresa destinada à realização de nova avaliação estrutural da edificação do Fórum Trabalhista de Goiânia. Até o momento já foram apresentadas três propostas. Contudo, o Tribunal está aguardando resposta de outras empresas interessadas, o que deve acontecer no início da semana.
A presidente do TRT, desembargadora Elza Silveira, também se reunirá com a diretoria do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) na próxima segunda-feira, 30/9, às 15 horas, quando formalizará o convite à entidade para que ela acompanhe a vistoria que será realizada no prédio.
No intuito de dar total transparência às ações que envolvem a questão, a Administração do Tribunal entregou ao Sinjufego o laudo da vistoria realizada no ano passado e o engenheiro do TRT, Crebilon Filho, recebeu na última quarta-feira, 25/9, os diretores da entidade sindical, que vieram acompanhados do engenheiro civil Fernando Gomes, para verificar as condições da estrutura do edifício. Segundo matéria publicada no site do Sinjufego, o engenheiro contratado pelo sindicato não constatou nenhum problema que coloque em risco a edificação.
Ainda, com o objetivo de tranquilizar as pessoas sobre a segurança do edifício, a Administração divulgará todos os passos que resultados apresentados pelos especialistas que avaliarão a estrutura da edificação.
Prédio não oferece risco
Conforme noticiado na matéria, o engenheiro Fernando Gomes explica que o edifício do Fórum Trabalhista de Goiânia foi construído com estrutura metálica, concreto e vidro – materiais com variações de temperatura e dilatações térmicas diferentes – particularidades que acabam causando algumas “patologias”, que, segundo ele, inicialmente assustam as pessoas, mas que podem ser tecnicamente trabalhadas e resolvidas.
O profissional destacou, ainda, que algumas movimentações são previsíveis em imóveis recentes com estruturas semelhantes à do Fórum Trabalhista e que em Goiânia não há tradição de uso de estruturas metálicas de grande porte já que o custo é mais alto.
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