Magistrados e servidores de oito varas do trabalho se reúnem em Anápolis em mais uma edição do TRT para Todos

Glossário Jurídico


Inovação, entrosamento, satisfação, intercâmbio de boas práticas, alegria, empolgação, superação, pertencimento… Esse foi o resultado prático da 8ª edição do TRT para Todos de acordo com a manifestação dos participantes no fim do encontro, que reuniu as equipes das VTs de Aparecida de Goiânia, Anápolis e Inhumas nos dias 5 e 6 de outubro no Hotel Estância Park, em Anápolis.

Márcia Pacheco, da 2ª VT de Anápolis, disse que para ela os resultados foram os melhores possíveis. “Eu acho que foi de grande valia para todos que participaram. Houve uma integração muito grande entre os servidores e também um aproveitamento enorme de todas as ferramentas que foram apresentadas, de tanta coisa que foi compartilhada aqui”, ressaltou.

Arnaldo Barbosa, da 1ª VT de Aparecida, comentou que o projeto na verdade o surpreendeu. “A gente chega com a expectativa de ser aquela coisa maçante, mas houve uma integração e nos informamos de coisas que a gente nem tinha ciência de que estavam acontecendo, de serviços que estão à nossa disposição”, assinalou.

O juiz Ary Pedro Lorenzetti, titular da 2ª VT de Anápolis, também disse que o encontro foi muito positivo, “primeiro porque resgata a autoestima do servidor e a satisfação de estar trabalhando quando ele sente que é reconhecido e que é visto”. Para o magistrado, o fato de o Tribunal responder diretamente às demandas por meio de seu presidente e diretores “estimula a pessoa a se dedicar, a se sentir parte do Tribunal e não apenas um anexo”, concluiu.

O presidente do TRT, desembargador Breno Medeiros, abriu a programação do encontro e falou da razão de existir do projeto TRT para Todos. “Se a gente não se conhece, a gente é incapaz de enxergar a dificuldade do outro”, destacou. O presidente acrescentou que o objetivo de sua gestão é criar processos mais simples, com menos retrabalho, e levar as pessoas a entenderem o que podem fazer para que o Tribunal cumpra a missão dele. “No primeiro dia, vocês verão o que o Tribunal espera de vocês e, no segundo dia, o que o Tribunal está fazendo por vocês”, concluiu.
Em seguida, a secretária de Gestão Estratégica, Maria José de Lourdes, falou sobre o planejamento estratégico por meio do qual a organização define os caminhos que deverá trilhar. “É um processo interativo de pensar e discutir os rumos da instituição, é uma ferramenta de gestão”, salientou. Também falou sobre a construção da estratégia, que passa pela definição da missão, da visão e dos valores de uma instituição, até chegar ao desdobramento da estratégia, que é sabermos como estamos contribuindo para alcançar a missão do Tribunal. “Após todo esse processo, passamos a acompanhar o que está sendo feito para ver se realmente estamos obtendo os resultados que esperamos ter”, explicou.

Maria José ainda mencionou os objetivos estratégicos que foram priorizados na atual gestão e que são divididos em três eixos: processual, humano e de infraestrutura. Entre esses objetivos estão o de assegurar a celeridade e a produtividade da prestação jurisdicional, estimular a conciliação, aprimorar e agilizar os trâmites administrativos, promover a melhoria da gestão de pessoas e da qualidade de vida, além de garantir infraestrutura física adequada e moderna.

Por fim, explicou que para medir se estamos alcançando os objetivos estratégicos, temos os indicadores. Para acompanhar os resultados, o Tribunal utiliza o Sistema Integrado de Gerenciamento (SIG), que é uma ferramenta que pode ser utilizada por todas as unidades.

A abertura do encontro em Anápolis contou com a presença de várias autoridades locais como o presidente da Câmara Municipal, Amilton Filho, o juiz estadual Johnny Freitas, o vice-presidente da Seccional da OAB, Jorge Henrique Elias, o gerente regional do Bradesco, Paulo Henrique Barreto, o gerente do Departamento Jurídico do Bradesco, Giovani Carvalhaes, o gerente da agência centro de Anápolis do Bradesco, Paulo Paiva, o gerente da Caixa, Bruno Andrade, e a gerente do Banco do Brasil, Solange Uchôa.

Na ocasião, o presidente Breno Medeiros explicou aos presentes o objetivo do Projeto TRT para Todos, que é o aumento da produtividade da Justiça do Trabalho em favor da sociedade. O representante do Foro da Comarca de Anápolis, juiz Johnny Freitas, elogiou a iniciativa do TRT. “Nunca tinha visto algo igual”. Já a gerente do BB Solange Uchôa comentou que “todo mundo hoje está em busca disso”, se referindo à política de valorização de pessoas e processos do TRT18. Jorge Henrique Elias, vice-presidente da Seccional da OAB, aplaudiu o projeto. “Fantástico, porque valoriza quem merece ser valorizado, bem como a relação entre as instituições, o que pra nós é de relevância ímpar”, destacou.

O momento mais produtivo do encontro acontece na etapa em que os magistrados e servidores se reúnem em diferentes grupos para trocar ideias sobre os procedimentos realizados nas Varas e depois iniciam a construção do Plano de Ação de cada unidade, de acordo com os objetivos estratégicos priorizados pela administração. Veja a galeria de fotos desta etapa:

2º Dia – O que o TRT faz por você – profissionais e ferramentas disponíveis

Depois de um animado e alegre “happy hour” na quinta-feira, os participantes da 8ª edição do TRT para Todos tiveram um dia cheio, com várias palestras sobre as ferramentas disponíveis no TRT tanto para tornar o ambiente de trabalho mais agradável como para garantir a melhor execução das atividades diárias.

A programação começou com a palestra da servidora Fabíola Villela, da Coordenadoria de Comunicação Social, que mostrou as principais ferramentas de comunicação disponíveis para tornar mais efetiva a comunicação interna no Tribunal, porque, afinal de contas, é por meio da comunicação que se desenvolve uma visão compartilhada em que todos são responsáveis por alcançar a missão da Justiça do Trabalho.

O projeto Superusuário de TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) foi apresentado no encontro pelo servidor IL José, chefe do Setor de Relacionamento com o usuário da STI. Ele começou a ser implantado nas unidades judiciárias da 18ª Região e está sendo disseminado durante os encontros do TRT para Todos como parte do Plano de Gestão Pessoas e Processos. “A ideia é que magistrados e servidores tenham mais autonomia no uso das ferramentas de TI e que o tempo e o índice de solução de incidentes e requisições sejam diminuídos”, afirmou.

Ele informou que 90% das Varas de Goiânia e 60% das unidades do interior já têm superusuários capacitados. IL José informou ainda que o TRT conta agora com a STI Store, que contém os softwares que foram homologados pela Secretaria. Qualquer servidor poderá instalar os softwares a partir dos treinamentos realizados. 

Em seguida, foi a vez da chefe da Seção de Responsabilidade Socioambiental, Lara Barros, falar sobre o Plano de Logística Sustentável do TRT18, que prevê medidas de economia, de combate ao desperdício, capacitação e política de gestão de resíduos. Ela ressaltou que o futuro da humanidade é utilizar energia renovável e que a 18ª Região poderá ser microgeradora de energia por meio de placas solares. “Compartilhar é a palavra sustentável do futuro”, destacou a servidora, que citou a economia gerada pelo Tribunal com a implantação de medidas como a eliminação do copo descartável para uso interno e a redução de impressoras, entre outras práticas.

Momento ergonômico – A fisioterapeuta Juliana Guimarães, do Núcleo de Saúde, mostrou aos participantes a importância das pausas periódicas para aqueles que trabalham sentados. “Sentar é o novo fumar”, explica, ao se referir aos inúmeros problemas de saúde que podem aparecer se a pessoa que trabalha a maior parte do tempo sentada não tomar certos cuidados. “A pausa não é um momento de ociosidade, pelo contrário, é fundamental para a produtividade”, ressaltou. Além disso, ela enfatizou a necessidade de a pessoa se responsabilizar por fazer o ajuste de seu posto de trabalho e deu dicas sobre a postura correta ao sentar diante do computador.

A última palestra da manhã do segundo dia foi a da diretora da Secretaria de Gestão de Pessoas, Flávia Waleska. Ela informou que o objetivo da unidade de acelerar o tempo de entrega de benefícios foi atingido. Se antes o tempo médio era de 27 dias, hoje passou a ser de 7 dias. Ela também informou que a partir de janeiro de 2018 será implantado um novo modelo de avaliação de desempenho que está sendo elaborado pela SGPe. “Vamos propagar a cultura do empenho, ou seja, o gestor terá que dizer para o servidor o que ele espera dele e combinar o que será avaliado”, explicou. Pelo novo modelo, serão avaliados nove indicadores: resultado, interação, trabalho em equipe, qualidade do trabalho, flexibilidade e adaptabilidade, inovação e otimização, organização e planejamento, relacionamento interpessoal, comprometimento pessoal e organizacional no aprendizado contínuo.

Bom Dia TRT – Esse é o nome da nova ferramenta de comunicação que foi apresentada pelo desembargador Breno Medeiros durante o encontro. A ferramenta está sendo desenvolvida desde o início do ano pela Coordenadoria de Comunicação e pela Secretaria de Tecnologia da Informação e será lançada no próximo dia 19 de outubro. Ela integrará as demais ferramentas de comunicação e conterá informações de leitura obrigatória. O objetivo, segundo o presidente, é melhorar o fluxo dos meios de comunicação oficial do TRT para magistrados e servidores.

Em seguida, o presidente Breno falou do projeto TRT Voluntário, que existe há 13 anos e agora foi regulamentado pelo Tribunal. Um vídeo mostra o resultado das doações de servidores e magistrados para equipar a ala de pediatria do Hospital Araújo Jorge e os relatos emocionantes de um adolescente em tratamento e do servidor aposentado Paulo Márcio, idealizador do projeto.

Por fim, Breno Medeiros falou mais uma vez da importância do “pertencimento”, de valorizar as pessoas para que elas se sintam melhor no trabalho. “Gostaria de ressaltar que vocês existem, que o Tribunal se preocupa com vocês e que são vocês que fazem o TRT”, concluiu.

À tarde, o diretor de Secretaria da 13ª Vara do Trabalho de Goiânia, Geovane Santos, falou sobre a execução ex-ofício dos processos na fase de execução, que vem sendo praticada na unidade desde 2010, o que resultou em diminuição significativa do legado de execuções. Hoje a unidade tem apenas 530 processos nesta fase. Ele explicou que a ação se resume basicamente na execução ex-ofício do início ao fim do processo, ou seja, toda impulsionada pelo juízo que aciona os convênios existentes para a busca de bens do devedor. “Entendo que nós da Justiça do Trabalho temos um papel social e isso é mais importante do que cumprir metas. De nada adianta nos empenharmos na diminuição dos prazos médios se o dinheiro não chegar ao bolso do trabalhador”, ressaltou.

Em seguida, o secretário-geral Judiciário, Cleber Pires, discorreu sobre as sete boas práticas que foram apresentadas nos encontros anteriores e que foram escolhidas para concorrerem à premiação final. Acesse aqui o detalhamento de cada boa prática validada das Varas do Trabalho de Ceres, Goiás, Valparaíso, 11ª VT de Goiânia, 13ª VT de Goiânia, 4ª VT de Rio Verde e 1ª VT de Itumbiara.

Metas nacionais do CNJ

No fim do encontro, o diretor da Secretaria de Corregedoria Regional, Marcelo Marques, falou sobre as metas nacionais e a situação de todas as oito varas do trabalho da região. Ele ressaltou que o desempenho do TRT como um todo vai ser melhor este ano do que em 2016. Até o momento, segundo mostrou o diretor, as varas do trabalho já conseguiram bons índices parciais nas Metas 1, 2, 3, 6 e 7.

Ele acredita que a única meta que não será cumprida é a Meta 5 (impulsionar os processos na fase de execução). Nesse sentido, assinalou que o foco das correições ordinárias a partir de agora passará a ser a fase de execução, cujo desempenho está diretamente ligado ao uso das ferramentas para a busca de bens. Marcelo Marques disse ainda que, quanto à meta específica referente ao prazo médio do processo, a 18ª Região está muito próxima de alcançá-la (149,92 dias). “Será o melhor desempenho do Tribunal nos últimos anos”, concluiu.

O último a falar foi o diretor-geral Ricardo Lucena que anunciou uma boa notícia para o Foro de Anápolis: a concordância da prefeitura local em desapropriar terreno ao lado da unidade para que seja construído um estacionamento. Segundo explicou Ricardo Lucena, com a aquisição do terreno o Tribunal poderá resolver um problema crônico do prédio que abriga as quatro varas como instalar saída de emergência (escada lateral) com porta corta-fogo e aumentar a luminosidade e ventilação do edifício.

Quanto ao Foro de Aparecida de Goiânia, Lucena anunciou que será feita ampliação e reforma da sede para a implantação do Centro de Conciliação (Cejusc).

Galeria de fotos:

 

Fabíola Villela – Seção de Imprensa/CCS

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