Técnico em instalações de infraestrutura de TV a cabo fecha acordo com a Claro no valor de R$ 350 mil

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Um ex-funcionário das empresas Link Tel Telecomunicações LTDA. e Link Service Brasília Instalação de TV a Cabo, que prestavam serviços para a Claro S.A., sucessora da NET, vai receber R$ 350 mil em acordo firmado com a Claro durante audiência de conciliação realizada no Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (Cejusc) do Fórum Trabalhista de Goiânia na quinta-feira (21/6).

O trabalhador atuou como técnico de MDU, profissional responsável pela construção da infraestrutura das instalações de TV a cabo em edifícios, por mais de dez anos e pleiteou na Justiça do Trabalho de Goiás o pagamento de verbas rescisórias, entre elas o pagamento salários não recebidos, décimo terceiro, férias, FGTS e multa de 40%.

Também foi pedida a nulidade da baixa promovida na CTPS do autor no período compreendido entre 01/12/2015 e 01/03/2017. O reclamante juntou prova documental (extratos bancários), correspondente a serviços por ele executados e pagamentos feitos pela prestadora de serviço para a Claro. Na inicial, o trabalhador reclamava o reconhecimento de um único contrato, de 01/12/2007 a 04/05/2018, e a retificação de sua carteira de trabalho.

O advogado do autor da ação, Edson Veras de Souza, contou que a empresa Link Tel encerrou as atividades no dia 4/5 deste ano alegando dificuldades financeiras. Os cálculos feitos pela defesa do técnico na petição inicial totalizavam R$ 928 mil, pois, de acordo com o advogado, levou-se em consideração o salário real recebido pelo trabalhador, cerca de R$ 9 mil mensais, bem acima do valor que era registrado em carteira de trabalho.

O valor acordado em audiência de conciliação, segundo o advogado do trabalhador, deixou o cliente dele satisfeito. “É um valor considerado por ele como mínimo para o encerramento desta ação”, contou Edson Veras. O pagamento será feito no próximo mês de julho.

O advogado destacou que a Claro tem demonstrado interesse em fazer acordo com ex-funcionários da empresa terceirizada, o que garantirá uma solução mais rápida para outras ações. A conciliação foi mediada pelo servidor Rogério Adão Prado, e o acordo homologado pelo juiz Fabiano Coelho.

Wendel Franco
Setor de Imprensa-CCS

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