Sexta edição do Projeto TRT para Todos realizada em Caldas Novas supera expectativas dos participantes

Facebooktwitteryoutubeinstagram

 

Janaína – “Estou amando tudo”

“Sou lotada na VT de Itumbiara, desde que me casei, moro em Niterói/RJ, por isso faço teletrabalho. Vim especialmente para participar do TRT para Todos e estou achando tudo muito bom, uma oportunidade maravilhosa de conviver com os colegas. Estou gostando de tudo, das palestras, da festa de confraternização, tudo mesmo.” Essa foi a avaliação da servidora Janaína Netto Curado sobre a sexta edição do Projeto TRT para Todos, realizada em Caldas Novas. Durante dois dias, o evento reuniu, na capital brasileira das águas termais, mais de 80 pessoas das equipes das seis varas do trabalho localizadas na região sudeste do Estado.

  • Carpegiane – “os organizadores estão de parabéns”
  • Helder – “O conhecimento será útil na melhoria dos processos”

 

A boa avaliação do TRT para Todos tem sido uma marca nas seis edições já realizadas, não só pela possibilidade que o evento proporciona de convivência com outros colegas de trabalho, mas também pelo conteúdo das palestras e das boas práticas apresentadas. Essa foi a opinião de Carpegiane da Silva Tavares, analista Judiciário da VT de Goiatuba. “Estou achando bastante criativas as ideias apresentadas, o evento está muito bem organizado”, afirmou. O mesmo entendimento foi relatado pelo servidor Helder Regino Brito, lotado na VT de Caldas Novas, cidade anfitriã. “O TRT para Todos foi muito bom, não só pela integração, mas pelas revelações que tivemos aqui”, elogiou.

Abertura

Você só consegue estar dentro de uma organização, conhecendo o outro, sabendo o que o outro faz, por isso nós escolhemos pessoas e processos

 

Ao fazer a abertura do encontro, o desembargador Breno Medeiros explicou que a proposta de realizar o TRT para Todos partiu de uma necessidade constatada no levantamento feito no ano passado, quando visitou as unidades da capital e do interior para ouvir as demandas e verificar o que poderia ser melhorado em termos de qualidade de vida. Ele comentou que no início de funcionamento da 18ª Região só existiam seis varas do trabalho (antigamente denominadas juntas de conciliação e julgamento) e todos se conheciam, uma realidade que foi alterada e, por isso, é necessário criar estratégias para aproximar as pessoas. Ele explicou que conhecendo as pessoas, sabendo quais as dificuldades que o colega enfrenta, “você vai ter empatia e quando conhecer os processos vai pensar o que pode ser facilitado e melhorado na vida do colega”.

 

Conhecendo os processos

O TRT para Todos está amadurecendo. A cada edição, buscamos sempre trazer informações novas e de utilidade para os participantes

 

Nesse propósito, a secretária de Gestão Estratégica, Maria José de Lourdes, esclareceu sobre a importância do desdobramento da estratégia para o cumprimento dos objetivos traçados para o cumprimento da missão adotada pelo Tribunal. Segundo a secretária, todos os magistrados e servidores auxiliam diariamente para o cumprimento de missão institucional, mas, muitas vezes, as pessoas não têm noção de como essa contribuição acontece. Segundo a secretária, o desdobramento da estratégia é o momento em que a estratégia ganha um formato mais palpável e é feita a indicação de como as atividades do dia a dia devem ser executadas para alcançar os objetivos traçados.

 

As equipes das  1ª e 2ª Varas do Trabalho de Itumbiara, Caldas Novas, Catalão, Goiatuba e Pires do Rio no momento da elaboração dos respectivos planos de ação.

Boas práticas

O encontro contou com a apresentação de quatro boas práticas, três relacionadas à boa marcha processual e uma relacionada à gestão de pessoas, que foi justamente a eleita por 28 votos para representar a região na premiação.

1ª Boa Prática – Melhoria do clima organizacional

Cuidar de processos é muito fácil. O desafio maior hoje da Administração é cuidar de pessoas e o nosso projeto é basicamente esse: tratar bem aqueles que realmente merecem e fazem a diferença em qualquer situação, que são as pessoas, afirma Oriel da Silva.

 

A boa prática vencedora foi apresentada pelo diretor de secretaria da 1ª Vara do Trabalho de Itumbiara, Oriel da Silva. O projeto é voltado à melhoria do clima organizacional no ambiente de trabalho. Oriel explicou que um servidor da unidade é designado para acolher e orientar o colega novato. O servidor tutor fica responsável por apresentar ao novato toda a forma pela qual são executadas as atividades e os procedimentos da unidade. É ele, também, quem faz a intermediação com a administração, repassando quais as potencialidades e quais as necessidades do novo colega. De acordo com Oriel, a unidade também adota outras práticas que melhoram o ambiente de trabalho e, como pessoas felizes geram mais resultados, a unidade constatou aumento de cerca de 20% na produtividade.

2ª Boa Prática – Prazo médio para designação de audiência dentro do quinquídio legal

A Vara do Trabalho de Catalão, que comemora 30 anos de funcionamento no próximo dia 29, contribuiu com duas boas práticas: uma relacionada à fase de conhecimento do rito sumaríssimo e outra relativa aos processos de execução. Ambas foram apresentadas de uma maneira bem descontraída e, ao mesmo tempo, bem instrutiva pela diretora de secretaria da unidade, Renata Melo.

O sucesso de nosso projeto é graças ao esforço de nossa equipe, especialmente dos juízes Armando Bianki e Rafael Tanner

 

A primeira boa prática mostrou como a VT de Catalão está conseguindo, mesmo com altíssimo volume processual de mais de 3 mil novas reclamações por ano, cumprir o quinquídio legal estipulado no art. 852-b da Lei 9.957/2000, ou seja, designar audiência no prazo de 15 dias contados do ajuizamento para apreciação da reclamação. Renata explica que há um grande esforço de toda a equipe nesse sentido. Isso acontece por meio de várias ações: controle manual da pauta, triagem dos processos, designação de pauta extra e parceria com empresas para recebimento de expedientes no balcão. Ela explicou que há uma concentração das pautas do rito sumaríssimo nas terças e quartas-feiras. “Mesmo que o prazo extrapole em algumas pautas, eu ganho nas outras e mantenho um prazo médio abaixo dos quinze dias”, explica Renata. O resultado de todo esse esforço é que a VT de Catalão apresenta o menor prazo médio para realização de audiências entre todas as varas trabalhistas do Estado.

3ª Boa prática – Conciliação com empresas líquidas em processos em fase recursal

A segunda boa prática apresentada pela VT de Catalão se refere à tentativa de conciliação na fase de execução com empresas líquidas. Renata explica que não é tarefa fácil, pois do lado do reclamante não há risco de calote e do lado da empresa não há interesse em criar um precedente. Mas então como é entabulado o acordo? A secretária afirma que a negociação é proposta principalmente para as empresas em que os processos tramitam em grau recursal, mas cuja tendência, conforme a jurisprudência, é de sucumbência. O que abre uma possibilidade de que, mesmo que não esteja transitado em julgado, a reclamada tenha interesse de negociar o pagamento do crédito trabalhista. “O mesmo argumento – tempo – abre porta semelhante com o reclamante, para a perspectiva do recebimento, mesmo que de um valor um pouco menor”, comenta.

4ª Boa prática – Atribuir à Ata de Audiência força de certidão de comparecimento

Uma solução simples que está fazendo a diferença -Evandro Santana

 

A quarta boa prática foi apresentada pela VT de Itumbiara que, de uma maneira muito simples, conseguiu uma considerável economia de tempo da secretaria. A unidade passou a confeccionar na própria ata de audiência a certidão de comparecimento. Para isso, o secretário de audiência digita o termo “AUDIÊNCIA DE COMPARECIMENTO” e aperta a tecla F3, inserindo um autotexto na própria ata, que passa a ter força de certidão de comparecimento à audiência. Foi o que explicou Evandro Santana. “A elaboração da certidão de comparecimento acaba tomando um tempo precioso da equipe da Secretaria, porque a expedição do documento exige que seja feita a consulta ao processo para se verificar se a parte de fato compareceu. Algumas vezes, a ata não é disponibilizada imediatamente no sistema e o servidor tem de ir até a sala de audiência pegar uma cópia”, conta.

PALESTRAS

Projeto Superusuário

Até o fim da ano todos os superusuários receberão treinamento -Paulo Henrique

A mudança de paradigma de dar mais autonomia aos usuários e descentralizar a solução de serviços prestados pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações foi mais uma vez ressaltada na palestra Superusuário de TIC, ministrada pelo chefe do Núcleo de Apoio de Processos Operacionais, Paulo Henrique Alves. Para isso, Paulo explicou que estão sendo oferecidos treinamentos para os servidores indicados pelas unidades para atuarem como superusuários, dando suporte no atendimento de soluções que podem ser executadas na própria vara. Paulo contou que já foram realizados vários treinamentos em Goiânia e que, tão logo o curso esteja bem formatado, esse mesmo treinamento será ministrado aos superusuários das unidades do interior. “Cerca de um terço dos serviços demandados podem ser resolvidos pelo superusuário”, comentou.

T

Ergonomia – Foco na saúde do servidor

“Sentar é o novo fumar”, foi o que afirmou a fisioterapeuta Cristina Ribeiro, ao falar sobre a importância do auto cuidado para a preservação da saúde no TRT para Todos. Segundo a fisioterapeuta, é importante a mudança de paradigma e fazer com que todos tomem para si a responsabilidade e cuidem da própria saúde, desenvolvendo hábitos saudáveis como a prática de exercício físico, boa alimentação e adoção de intervalos durante a jornada de trabalho. Em sua apresentação, a fisioterapeuta fez várias recomendações para que o próprio servidor consiga adequar o posto de trabalho de acordo com as normas ergonômicas. Cristina reforçou a necessidade de que os servidores façam pausas laborais a cada uma hora. Ela recomendou que os magistrados e servidores instalem em sua área de trabalho o aplicativo disponibilizado no TRT Store que auxilia a lembrar dessas pausas.

Execução na 13ª VT de Goiânia – um procedimento de sucesso

O secretário de audiência Geovane dos Santos apresentou o procedimento adotado na unidade que colocou a 13ª VT de Goiânia com o melhor índice de execução na 18ª Região e com a melhor avaliação no atendimento junto aos advogados. Geovane explicou que a fase executória tramita de ofício e que a parte só é intimada para receber o dinheiro ou para tomar ciência da inexistência de bens para satisfação do crédito trabalhista. A solução encontrada foi concebida pela própria VT, que desenvolveu o Sistema Automatizado de Bloqueios Bancários (SABB), que puxa os dados do processo e, num simples comando, roda diariamente todos os processos no Bacenjud. Ele comentou que a 13ª VT de Goiânia lança mão de todos os meios para identificar sócios ocultos e empresas que integram eventuais grupos econômicos, dentre outras medidas. “Meu intuito é mostrar que há mecanismos que nos possibilitem cumprir nossa missão de conseguir a efetiva entrega da prestação jurisdicional”, afirmou.

Banco de Diligências

Além de auxiliar os oficiais de justiça, o Banco de Certidões pode auxiliar muito os trabalhos da secretaria, afirma Cleber Pires

Na oportunidade, o Banco de Diligências, projeto do TRT 18 inscrito no Prêmio Innovare, foi apresentado pelo secretário-geral judiciário, Cleber Pires. A ferramenta foi desenvolvida para auxiliar as varas do trabalho e os oficiais de justiça do Tribunal goiano na expedição e cumprimento de mandados judiciais.

 

 

 

 

Metas Nacionais

O desembargador Paulo Pimenta informou que o Tribunal está tendo um bom desempenho no cumprimento das metas, sendo que sete já foram cumpridas e as outras três apresentam mais 90% de índice de cumprimento

Em seguida, o vice-presidente e corregedor, desembargador Paulo Pimenta, falou sobre as metas nacionais e apresentou o desempenho obtido pelas unidades da região Sudeste. Ele comentou que as metas não têm um fim em si mesmas, mas que é importante conhecê-las para ter visão de conjunto, pois são definidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que tem a competência para traçar os objetivos estratégicos para o Poder Judiciário. Ele reforçou a necessidade de que todas as unidades, mesmo as que estão cumprindo as metas com folga, continuem se empenhando e mantendo os bons resultados.

 

 

 

 

Tribunal estabelece novas normas para a remoção

O desembargador Breno Medeiros e a secretária de Gestão de Pessoas, Flávia Waleska, anunciaram em Caldas Novas a assinatura da portaria que disciplina a remoção de servidores na 18ª Região. O presidente do TRT explicou que foram definidos critérios mais objetivos para a movimentação interna, mas que o interesse público será observado primeiramente. Ele afirmou que todas as remoções que acontecerem com base no interesse público terão de ser fundamentas. Confira íntegra da matéria sobre as novas normas aqui.

Outro ponto destacado por Flávia Waleska para a melhoria do atendimento das demandas dos servidores foi a redução do prazo médio dos processos. “Nós trabalhamos com aproximadamente 100 processos. No período de 1º de janeiro a 18 agosto de 2016, o prazo era de 29 dias e agora, considerando o período de 1º de janeiro a 18 agosto de 2017, esse prazo caiu para 12 dias,” comemorou.

Outro momento importante na programação é quando as equipes manifestam suas opiniões, apresentam suas demandas aos diretores do Tribunal, que têm a oportunidade de prestar esclarecimentos presencialmente

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 
 
Pertencimento

Pessoas reconhecidas como seres coadjuvantes na construção da obra construirão melhores processos produtivos; e processos de trabalho com conteúdos significativos motivarão as pessoas para o trabalho, Max Moura

 

A palestra de encerramento foi proferida pelo servidor aposentado, Max Moura, que falou sobre o sentimento de pertencimento no ambiente de trabalho. Max fez referência ao slogan da administração “Pessoas e Processos”, que na opinião dele é uma nova visão administrativa que está sendo implementada na 18ª Região. Segundo o palestrante, os dois termos são complementares. “O primeiro, “Pessoas”, trata de seres desejantes e, quando assim reconhecidos, provarão do sentimento real do que é pertencer; e o segundo, “Processos” de trabalho, que são a via pela qual materializa-se o ideal da organização sonhada pelo administrador”, explica. De acordo com Max, ambos merecem atenção e investimento constantes por parte de todos os líderes da organização.

Facebooktwitter

Ficou em dúvida quanto ao significado de algum termo jurídico usado nessa matéria?
Consulte o glossário jurídico: www.trt18.jus.br/portal/noticias/imprensa/glossario-juridico/
Esta matéria tem cunho meramente informativo, sem caráter oficial.
Permitida a reprodução mediante citação da fonte.
Coordenadoria de Comunicação Social
Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região
comunicacao@trt18.jus.br

Esta entrada foi publicada em Gestão Estratégica/Estatística, Notícias, TRT18 e marcada com a tag , , . Adicione o link permanenteaos seus favoritos.

Os comentários estão encerrados.