Servidor Marcelo Marques é entrevistado para o projeto História Oral

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Marcelo Marques (1)Continua a todo vapor as entrevistas da segunda fase do Projeto de História Oral do TRT da 18ª Região, que tem como finalidade contar a história da Justiça Trabalhista no Estado de Goiás, através de registros das experiências vividas pelos seus principais personagens.

O entrevistado desta vez foi o servidor Marcelo Marques de Matos. Natural da cidade de Brasília-DF, Bacharel em Direito pelo CEUB – Centro de Ensino Unificado de Brasília-DF, passou a integrar o quadro de servidores efetivos do TRT da 10ª Região em maio/1984. Seu interesse pela Justiça Trabalho se deu por influência de seu pai, Marco Antônio Pereira de Matos, servidor antigo da 3ª Região e um dos pioneiros na criação da 10ª Região da Justiça do Trabalho.

Marcelo Marques sempre assumiu cargos de relevância no Judiciário Federal. Quando o Estado de Goiás ainda pertencia à jurisdição do TRT da 10ª Região, foi designado Diretor de Secretaria da Junta de Conciliação e Julgamento de Itumbiara, em 16/10/1989, por ocasião da instalação daquela unidade jurisdicional. Em 1998, através de permuta com outro servidor, passou a fazer parte do quadro de servidores da 18ª Região e a partir de então fincou suas raízes definitivamente no Estado de Goiás. Por três vezes foi Diretor da Secretaria de Coordenação Judiciária, inclusive quando a referida unidade foi alçada a condição de Diretoria-Geral Judiciária; exerceu ainda os seguintes cargos neste Regional: Diretor de Secretaria da 3ª VT de Goiânia; Secretário Geral da Presidência; Diretor Geral do Tribunal; ocupou ainda os cargos de Secretário Adjunto do CSJT e Assessor da Ministra Dora Maria da Costa, no TST. Desde 2011 é o Diretor de Secretaria da Corregedoria Regional deste Tribunal.

Marcelo Marques (2)Em seus depoimentos ele destacou como está sendo desenvolvido o trabalho de correição e o acompanhamento do vitaliciamento dos novos Juízes, a importância dos trabalhos realizados pela Corregedoria, consignou ainda sua opinião com relação ao PJe, a definição de metas pelo CNJ e CSJT, a importância da formação inicial e continuada para magistrados e servidores, o crescimento da Justiça Trabalhista de Goiás e seus desafios, etc.

Projeto História Oral

“A história oral é uma metodologia de pesquisa que consiste em realizar entrevistas gravadas com pessoas que podem testemunhar sobre acontecimentos, conjunturas, instituições, modos de vida ou outros aspectos da história contemporânea. Começou a ser utilizada nos anos 1950, após a invenção do gravador, nos Estados Unidos, na Europa e no México, e desde então difundiu-se bastante. Ganhou também cada vez mais adeptos, ampliando-se o intercâmbio entre os que a praticam: historiadores, antropólogos, cientistas políticos, sociólogos, pedagogos, teóricos da literatura, psicólogos e outros.

No Brasil, a metodologia foi introduzida na década de 1970, quando foi criado o Programa de História Oral do CPDOC. A partir dos anos 1990, o movimento em torno da história oral cresceu muito. Em 1994, foi criada a Associação Brasileira de História Oral, que congrega membros de todas as regiões do país, reúne-se periodicamente em encontros regionais e nacionais, e edita uma revista e um boletim. Dois anos depois, em 1996, foi criada a Associação Internacional de História Oral, que realiza congressos bianuais e também edita uma revista e um boletim. No mundo inteiro é intensa a publicação de livros, revistas especializadas e artigos sobre história oral.

As entrevistas de história oral são tomadas como fontes para a compreensão do passado, ao lado de documentos escritos, imagens e outros tipos de registro. Caracterizam-se por serem produzidas a partir de um estímulo, pois o pesquisador procura o entrevistado e lhe faz perguntas, geralmente depois de consumado o fato ou a conjuntura que se quer investigar. Isso torna o estudo da história mais concreto e próximo, facilitando a apreensão do passado pelas gerações futuras e a compreensão das experiências vividas por outros.” (Fonte: Fundação Getúlio Vargas)

O TRT da 18ª Região é o quinto Tribunal do Trabalho a utilizar essa metodologia, o segundo com a finalidade de contar a sua história e a Escola Judicial através do Centro de Memória é a responsável pelo projeto. A história da Justiça Trabalhista goiana, teve inicio lá pelos idos de 1941, quando considera-se oficialmente instalada a Justiça do Trabalho em todo o território nacional. Neste contexto, a 1ª Junta de Conciliação e Julgamento de Goiânia integrava o Conselho Regional do Trabalho da 3ª Região, também instalado em 1º de maio de 1941, com sede em Belo Horizonte e jurisdição sobre os estados de Minas Gerais e Goiás. Em 1989, a 1ª JCJ passou à jurisdição da 10ª Região, com sede em Brasília e a partir de novembro de 1990 com a criação e instalação do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, com sede em Goiânia e jurisdição em todo o estado de Goiás.

Serão entrevistados Ministros, Juízes, Procuradores, servidores na ativa e aposentados, advogados e todos os Desembargadores, que de uma forma ou de outra contribuíram e ainda contribuem para formação da história. Ao final dos depoimentos, serão confeccionados um vídeo-documentário e um livro.

Fonte: Centro de Memória

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