O presidente do TRT da 18ª Região, desembargador Aldon Taglialegna, recebeu na manhã desta sexta-feira, 24/7, em seu gabinete, a diretoria do Sinjufego (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal) e integrantes do comando de greve para tratar sobre os rumos do movimento, que já se estende por mais de um mês. O desembargador-presidente avaliou que as ações que tramitam na Justiça do Trabalho são de natureza alimentar e que o prejuízo do movimento para a população é muito grande.
Ele comentou que a Administração têm adotado atitude de respeito com a mobilização dos servidores. Para ele, servidores bem remunerados é uma necessidade para que o Poder Judiciário mantenha um serviço de qualidade. “Respeito os verdadeiros grevistas e o movimento paredista”, afirmou. Contudo, ele disse que o prolongamento da greve pode causar prejuízos incompensáveis aos trabalhadores e pediu a colaboração dos servidores para o retorno ao trabalho.
O presidente considerou que vários tribunais já voltaram ao trabalho e que em Brasília, que é o centro político e o coração do movimento, o TST está funcionando normalmente. Ele também lembrou que o Congresso Nacional está em recesso e por isso a greve pode não atingir o efeito político pretendido.
O presidente solicitou, ainda, que o comando de greve entregue à Administração a folha de ponto paralela organizada pelo Sinjufego. O presidente do Sindicato, João Batista, disse que fará a entrega das listas até o início da próxima semana e ressaltou a importância de o Tribunal continuar apoiando a mobilização dos servidores. Segundo afirmou, mesmo sendo suspensa a greve, é necessário viabilizar a participação de servidores para atuarem junto ao Congresso Nacional na derrubada do veto ao PLC/28, que recompõe os salários do quadro de servidores do Judiciário.
O sindicalista pediu, também, que a Administração estude uma melhor forma de compensação dos dias não trabalhados pelos servidores grevistas. Pedido que será analisado pela Administração.
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