Pesquisa de satisfação com público externo revela alto índice de confiabilidade na Justiça do Trabalho de Goiás

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O cliente/usuário externo da Justiça do Trabalho de Goiás mantém altos índices de confiança na instituição, conforme revelado na 8ª Pesquisa de Satisfação de Usuários Externos do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região. Entre os advogados, 78% dos respondentes disseram confiar totalmente ou em grande parte na Justiça do Trabalho. Esse percentual sobe para 90,7% quando se trata dos empregadores e fica em 86,4% na avaliação dos empregados.

Pela primeira vez, o Tribunal terceirizou a pesquisa, feita a cada dois anos, obtendo-se um índice de confiabilidade de 95%, segundo o gerente do projeto, o servidor Absayr Souza. Ele acrescentou que esta foi a pesquisa de maior abrangência feita até hoje pelo Tribunal.

A Lotus Assessoria ouviu 2.337 pessoas. Desse total, 1.138 são advogados, que responderam formulários online, 704 são empregados e 495 são empregadores. Esses dois últimos grupos de usuários da Justiça do Trabalho de Goiás foram contatados por telefone. A coleta dos dados foi realizada no período de 5 a 30 de novembro de 2018.

O relatório da pesquisa concentra as informações em dez blocos. Os de números 3 e 4 permitem avaliar a percepção e a satisfação do público externo em relação à 18ª Região. Foram avaliados itens como dependências e instalações dos prédios, limpeza, segurança, cordialidade no atendimento, rapidez na solução dos processos e atuação dos magistrados. Os advogados também opinaram sobre o Processo Judicial eletrônico, o PJe.

Destaques

O bloco 7  da pesquisa (páginas 21 a 32 do relatório) foi direcionado aos advogados. Respondendo a questões específicas, eles citaram espontaneamente as três Varas do Trabalho que, na opinião deles, mais se destacaram e as três que menos se destacaram na prestação jurisdicional. Com as informações obtidas, foi possível montar um ranking que pode ser conferido a partir da página 21 do relatório. Confira no quadro ao lado as dez Varas que mais se destacaram entre as citadas.

Entretanto, cabe destacar que alguns resultados se mostraram não representativos pelo pequeno universo de respondentes, tais como aquelas Varas que tiveram número de menções inferior a 10 (1%) no tópico “varas indicadas para avaliações específicas” (páginas 24 e 25).

O bloco 8 tratou de questões específicas com o público formado por empregados. A constatação importante foi que 70% deles disseram ter tentado um acordo com a empresa antes de levar o conflito para a Justiça do Trabalho. Esse dado mostra, segundo o gerente do projeto da pesquisa, um alto nível de maturidade do trabalhador em relação à tentativa de uma conciliação prévia com o patrão.

O modo pelo qual empregados e empregadores acompanham a tramitação dos processos judiciais também foi analisado pela pesquisa, cujos resultados fazem parte do bloco 9. A maioria dos entrevistados desses grupos disse acompanhar o desenrolar dos processos por meio do advogado ou por consulta ao portal do TRT18.

As sugestões e críticas de advogados, empregadores e empregados estão relacionadas no bloco 10 da enquete. Uma das sugestões apresentadas pelos três tipos de usuários externos foi a criação de um aplicativo de celular para consulta processual. Essa ferramenta já existe e se chama JTe. O aplicativo foi desenvolvido pela 5ª Região (Bahia) e o TRT de Goiás aderiu ao uso da ferramenta em fevereiro de 2018. O JTe está disponível nas versões Android e IOS e possibilita não só fazer consultas processuais, mas também acompanhar decisões, notícias, pautas de audiências e sessões e acessar a conciliação virtual.

De acordo com Absayr Souza, a realização de pesquisas com o público externo dá cumprimento ao que determina o artigo 23 da Lei federal 13.460/2017, que dispõe sobre participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração pública. Ele informou que nos próximos anos o TRT pretende realizar pesquisas qualitativas e quantitativas de forma intercalada a cada ano.

“A pesquisa também vai subsidiar o planejamento das ações gerenciais da administração do TRT18 no biênio 2019/2021 para o desdobramento da estratégia de cada unidade administrativa e judiciária, permitindo o aprimoramento contínuo dos nossos serviços e a consequente melhoria da satisfação dos cidadãos”, finalizou Absayr.

Leia o relatório da pesquisa na íntegra aqui.

Wendel Franco
Setor de Imprensa

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