Mais de 1,4 mil armas foram retidas pela segurança do TRT-GO nos últimos 14 meses

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Entre as armas brancas retidas há várias tesouras e facas

Agentes de segurança e vigilantes do Tribunal Regional do Trabalho de Goiás (TRT-GO) impediram a entrada de 1.206 armas (entre brancas e de fogo) nos prédios da Justiça do Trabalho em Goiânia no ano passado. Só nos dois primeiros meses deste ano, já foram retidas cerca de 200 armas, entre revólveres, canivetes, facas de cozinha, tesouras e até um artefato que parece um cartão de crédito, mas que, dobrado, transforma-se numa faca (imagens no fim da matéria).

Esses objetos estavam com pessoas que vieram participar de audiências ou resolver pendências no Fórum Trabalhista e no Edifício Ialba-Luza, onde funcionam, respectivamente, o primeiro e o segundo graus do Judiciário Trabalhista. O número de armas retidas no ano passado é 11,6% maior que o total de objetos do mesmo tipo recolhidos em 2015, quando foram acauteladas 1.081 armas. Os números foram divulgados pelo Núcleo de Segurança Institucional e Prevenção a Incêndios do Tribunal.

Scanner adquirido pelo TRT auxilia na identificação das armas

Mais de 800 mil pessoas transitaram pelos prédios do Fórum Trabalhista e Ialba-Luza em 2016. A maior quantidade de pessoas dirigindo-se armadas à Justiça do Trabalho preocupa a Administração do TRT-GO, que precisa garantir a segurança de magistrados, servidores, advogados e trabalhadores em geral que frequentam diariamente as dependências da Justiça do Trabalho. Nos últimos dois anos, o Tribunal já investiu mais de R$ 668 mil em treinamento de agentes e na aquisição de equipamentos diversos para auxiliar na segurança e na identificação dessas armas que, muitas vezes, podem estar dentro de bolsas, pastas ou escondidas nas roupas das pessoas.

Tenente-coronel Edsson Ribeiro

De acordo com o chefe do Núcleo de Segurança, tenente-coronel Edsson Ribeiro, as armas de fogo detectadas pela segurança do Tribunal estavam todas em situação regular e a maioria em posse de policiais militares. Ele explicou que, nesse caso, a arma é depositada em um cofre e retirada pelo seu portador legal na saída dos prédios da Justiça do Trabalho. Se a arma de fogo for irregular, a pessoa deve ser encaminhada à delegacia de polícia, onde será autuada por porte ilegal. As armas brancas também são devolvidas aos donos ao fim das audiências. Muitos, no entanto, não voltam para buscar seus artefatos, e os objetos ficam guardados no Núcleo de Segurança para posterior descarte.

Prevenção

Para o tenente-coronel Edsson Ribeiro, o serviço de segurança do TRT-GO é altamente eficiente na prevenção de ataques ou agressões com armas brancas ou de fogo dentro dos prédios da Justiça do Trabalho. Ele lembrou o caso de um homem que participaria de uma audiência no ano passado e que foi esfaqueado por outro homem na calçada em frente ao Fórum Trabalhista. “Devido ao nosso rígido sistema de segurança, evitamos que esse episódio acontecesse dentro do Fórum e pudesse ameaçar a integridade física de outras pessoas”, destacou.

Mesmo com a retenção das armas nas entradas dos prédios da Justiça do Trabalho, o risco de uma agressão física acontecer existe e toda atenção é necessária para evitar que outros objetos se transformem em armas. O agente de segurança Marconi Provazzi lembrou que, no mês passado, uma mulher que participava de uma audiência na 6ª Vara do Trabalho da capital pediu água e, num momento de descontrole, atirou o copo de vidro no rosto de uma advogada. A agressora foi conduzida à delegacia para registro de ocorrência policial. Depois desse episódio, o Núcleo de Segurança orienta que não sejam mais utilizados copos de vidro para servir as partes durante audiências.

Wendel Franco
Seção de Imprensa-CCS

Ouça abaixo a notícia da Rádio Web TRT Goiás. Você também pode baixar o áudio após clicar na seta “Play”.

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