História Oral entrevista Ana Beatriz Braga, diretora da Secretaria de Gestão de Pessoas

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Ana Beatriz Braga, diretora da SGPe

A servidora Ana Beatriz Braga Pereira é a entrevistada da vez no Projeto de História Oral do TRT18. Trata-se da construção de um acervo histórico, no qual diversos personagens que fizeram e ainda fazem a história deste Tribunal, voluntariamente, deixam registrada sua passagem por esta casa de Justiça.

O extrato de todas as entrevistas será transformado no videodocumentário – A Justiça do Trabalho em Goiás: um olhar histórico. O vídeo está em fase final de edição e antes do fim do ano estará à disposição dos interessados. É realizado pelo Centro de Memória e coordenado pela Escola Judicial. Confira a matéria abaixo.

Não há como falar da história de vida da Bia, como é conhecida, sem mencionar sua mãe, Ana Marcia Braga Lima, uma das juízas precursoras deste Tribunal. Mulher simples, inteligentíssima, de um coração sensível e de uma nobreza de espírito notável. Ana Marcia foi servidora na 1ª Região, aprovada em três concursos públicos para juiz do Trabalho substituto: Na 1ª e na 9ª Região (Rio de Janeiro e Curitiba respectivamente), chegando a atuar no estado do Paraná por aproximadamente três anos. Posteriormente, decidiu se mudar para o planalto central e para isso teve que enfrentar novo concurso, desta vez na 10ª Região. Quando o TRT de Goiás foi instalado em 1990, optou pela fixação na jurisdição da 18ª Região.

Ana Beatriz nasceu aos 16 de agosto de 1971 no Rio de Janeiro e naquela cidade permaneceu até os 10 anos. Teve uma infância normal, como qualquer outra criança, ao lado de seu único irmão. Desde cedo desejava ser psicóloga, mas as circunstâncias, a influência da família e a possibilidade de crescer, fizeram com que optasse primeiramente pelo curso de Direito. Graduou-se em Psicologia depois de cursar cinco especializações em Direito, uma em Psicologia e concluir o mestrado.

Cresceu vendo pilhas e mais pilhas de processos em sua casa, presenciou sua mãe e seu padrasto debruçados sob uma mesa, dia e noite elaborando sentenças. Viu o TRT de Goiás brotar e germinar. Seu padrasto, o juiz Enio Galarça Lima, foi o presidente da comissão pró-TRT de Goiás.

O ambiente forense sempre lhe foi familiar. Iniciou sua vida laboral em 1987, aos 15 anos de idade, na 1ª Junta de Conciliação e Julgamento de Goiânia, ainda sob a jurisdição de 10ª Região, contratada sob o regime da CLT.

Em dezembro de 1996 tomou posse, após aprovação em concurso publico, como analista judiciário. Atuou como assistente de juiz de vara e assistente de desembargador, foi a 1ª secretária da Escola Judicial nos moldes como está estruturada atualmente e hoje é a diretora da Secretaria de Gestão de Pessoas.

img_9624-copyEntre outras coisas, Ana Beatriz relatou em seus depoimentos os desafios de administrar uma das maiores e mais complexas secretarias do tribunal. Assumiu a Secretaria num momento de transição, quando o tribunal de pequeno porte, passava a ser considerado de médio porte. Analisando a evolução do Tribunal, ela vê esse crescimento com olhos positivos. “Tudo na vida muda, a sociedade muda, o tribunal mudou também. Temos enfrentado essas mudanças e apresentado as soluções adequadas a cada necessidade que surge.”

Ela acredita que o tribunal tem caminhado para manter seu nível de excelência nacionalmente conhecido e respeitado. “Nosso desafio hoje é lidar com as questões humanas relacionadas ao trabalho. As pressões e a sobrecarga que todos enfrentam são as queixas comuns. Eu percebo que todas as administrações têm sido sensíveis a essas questões”, afirmou. “Não existe uma fórmula pronta para lidar com isso, temos tentado oferecer serviços, principalmente voltados para a área da saúde para minimizar esses efeitos, enquanto buscamos soluções nas relações interpessoais que acontecem nas unidades, para superar esses desafios, para a manutenção da excelência na prestação jurisdicional, sem prejuízo do bem-estar das pessoas que trabalham aqui. Penso que temos construído um caminho em relação a tudo, mas ainda há muito a ser feito”, explicou.

Ana Beatriz se considera uma apaixonada por esta casa de Justiça, trabalha sempre com a intenção de que tudo dê certo, para construir o melhor. Ela se autodefine como uma pessoa ‘buscadora’, busca melhorar, aperfeiçoar-se sempre, promover o seu melhor para crescer, corrigindo suas falhas, conforme explicou.

Fonte: Ariony Chaves de Castro – Chefe do Centro de Memória

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