“Foi uma honra trabalhar nesse tribunal e quero externar a minha gratidão”, disse a desembargadora Elza Silveira em sua última sessão do Pleno

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Sessão do Tribunal Pleno realiza homenagem de despedida à desembargadora Elza Silveira

Sessão do Tribunal Pleno realiza homenagem de despedida à desembargadora Elza Silveira

Após 23 anos dedicados à magistratura trabalhista, a desembargadora Elza Silveira se despede do TRT em sua última sessão do Pleno. Ela se aposenta no dia 17 de abril. Visivelmente emocionada, a desembargadora disse que sempre teve muito orgulho de pertencer à 18ª Região, “um tribunal íntegro e justo”, ressaltou. A desembargadora disse estar triste pela saudade que vai sentir do trabalho, mas afirmou que se realizou plenamente na magistratura.

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Parte da equipe que trabalhou com a desembargadora Elza Silveira

A magistrada agradeceu a todos que com ela trabalharam e afirmou que os servidores de seu gabinete, os terceirizados e estagiários foram seu esteio e suporte, “um abrigo seguro” no exercício de sua missão. Ela também agradeceu os colegas de profissão, os advogados e os jurisdicionados. “Foi uma honra trabalhar neste tribunal e quero externar a minha gratidão”, ressaltou.

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“Vossa Excelência cuidou bem do seu jardim, colheu flores do seu jardim”, disse o presidente Aldon Taglialegna ao homenagear a desembargadora Elza Silveira

O desembargador Aldon Taglialegna falou da admiração que sente pela desembargadora e da gratidão que tem por ela. Disse que o Pleno lhe presta uma singela homenagem para expressar um pouco do carinho, amizade e respeito que todos nutrem pela magistrada. “Uma mulher desbravadora, lutadora e que não se detém diante dos obstáculos. Com Vossa Excelência aprendi que podemos ser eternamente jovens e realizadores e sei que ao iniciar nova etapa de vida continuará a ser uma mulher dinâmica e realizadora”, disse o presidente do TRT.

A procuradora do Trabalho Maria das Graças Fleury Bariani também prestou homenagem à desembargadora em nome do Ministério Público do Trabalho. Ela ressaltou que a magistrada “buscou fazer justiça, de forma independente e corajosa, sem se vergar às tentações da decisão mais política ou menos controvertida” e que também deixará as marcas da coragem e da sabedoria no exercício da magistratura.

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O desembargador Platon Teixeira Filho, decano do Tribunal, faz entrega solene da toga usada pela homenageada no exercício da magistratura

A desembargadora Kathia Albuquerque se emocionou ao falar sobre a amiga e colega de trabalho. Disse o quanto a desembargadora Elza é respeitada, admirada e ouvida dentro do Coleprecor. “O que basta ela levar desta Casa é o que ela construiu e se dedicou”, disse. Kathia Albuquerque ressaltou também que a homenageada é exemplo de comprometimento com esta Casa e exemplo para os juízes que estão chegando. “Você fez parte de muita coisa boa e despertou em todos sentimento de admiração, crescimento e ensinamento”, concluiu.

Todos os outros desembargadores e juízes convocados presentes na sessão do Pleno também se despediram da desembargadora:

Elvecio Moura: “É uma colega que diz com simplicidade aquilo que faz parte de suas convicções em prol da qualidade da prestação jurisdicional e se revelou uma administradora de mão cheia quando retomou as obras do Complexo Trabalhista, mostrando sua garra e superação de dificuldades”.

Gentil Pio: “Os laços fraternos que nos unem vão se perpetuar pela eternidade e que as bençãos divinas continuem a acompanhá-la”.

Geraldo Nascimento: “Nutro uma amizade muito profunda pela desembargadora e acredito que o nosso convívio se prolongará”.

Eugênio Cesário: “Desejo à desembargadora muita tranquilidade e que ela desfrute com sabedoria o que muito ainda terá por colher”.

Iara Rios: “A atividade judicante da desembargadora foi coroada de êxito.”

Silene Coelho: “A desembargadora Elza tem o perfil de pessoa boa, doce, alegre e determinada”.

Kleber Waki: “Tenho grande admiração por tudo o que ela fez, da forma humana como atuou na profissão e com as amizades.”

Israel Adourian: “Ela é educada com partes e advogados. A tomei como modelo de magistrada e sigo até hoje. Doce mãe, amada Elza”.

Luciano Crispim: “Aprendi com a desembargadora Elza que como magistrados a gente não pode perder esse ânimo. E é essa disposição que eu mais admiro nela”.

A desembargadora Elza Silveira concluiu seu discurso com um poema sobre o tempo e o amor de Carlos Drumond de Andrade.

O tempo passa? Não passa

O tempo passa?
Não passa no abismo do coração.
Lá dentro, perdura a graça
do amor, florindo em canção.

O tempo nos aproxima
cada vez mais, nos reduz
a um só verso e uma rima
de mãos e olhos, na luz.

O tempo é todo vestido
de amor e tempo de amar.
O meu tempo e o teu
transcendem qualquer medida.

Além do amor, não há nada,
amar é o sumo da vida.
Pois só quem ama escutou
o apelo da eternidade.

Núcleo de Comunicação Social

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