Audiência pública em defesa da Justiça do Trabalho reúne entidades sindicais, classistas e sociedade civil

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IMG_2880 (Copy)O Fórum Goiano em Defesa da Justiça do Trabalho promoveu na tarde desta segunda-feira, 15/8, no Fórum Trabalhista de Goiânia, uma audiência pública para discutir caminhos e soluções para a crise vivida pela Justiça do Trabalho goiana, que sofreu corte de 30% nas verbas de custeio em 2016 e luta pela recomposição do orçamento para não fechar as portas. A audiência foi presidida pela procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho em Goiás, Janilda Guimarães, e contou com a participação da sociedade civil e de representantes de centrais sindicais, sindicatos e instituições ligadas à Justiça do Trabalho como OAB, Agatra e Amatra18.

IMG_2898 (Copy)A procuradora Janilda afirmou que todos reconhecem a importância da Justiça do Trabalho, fundamental para a cidadania, e ressaltou a necessidade de união de esforços para que o TRT de Goiás continue prestando um bom trabalho. O presidente da Amatra18, juiz Luciano Crispim, disse que os magistrados estão preocupados com o orçamento desse ano, que deve ser recomposto, e com o de 2017. “Esperamos não haver mais cortes e que não tenhamos que nos unir novamente para lutar contra o corte na verba de custeio”, ressaltou.

O presidente da OAB Goiás, Lúcio Flávio, afirmou que a entidade não aceitará retrocesso nos direitos sociais e ressaltou que o corte foi “arbitrário, discricionário e ideológico, com o objetivo de asfixiar a Justiça do Trabalho”.

IMG_2862 (Copy)O presidente do TRT de Goiás, Aldon Taglialegna, afirmou estar feliz com a dimensão que o movimento a favor da Justiça do Trabalho tomou. “Pior do que a ameaça de extinção é a sensação de morte por asfixia em razão da falta de recursos financeiros”, desabafou o desembargador. Ele destacou a necessidade de sensibilizar os parlamentares para que eles possam convencer, através de uma articulação político-institucional, os responsáveis pelo direcionamento de verbas federais, para não permitirem que se escasseiem os recursos. “A Justiça do Trabalho não merece a pecha de culpa por essa lastimável crise”, concluiu.

Fabíola Villela/Seção de Imprensa-DCSC

Ouça abaixo a notícia veiculada na Rádio Web TRT Goiás e veja a galeria de fotos:

 

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