







Na abertura do seminário, a diretora da Escola Judicial do TRT, desembargadora Kathia
Para o gestor regional do Programa Trabalho Seguro, desembargador Eugênio Cesário, o seminário contribui para fomentar a formação da opinião pública e esclarecer sobre os vários aspectos que envolvem essa temática tão importante para a sociedade brasileira. Ele destacou que o Brasil é o quarto país em número de acidentes do trabalho, perdendo apenas para grandes países em nível populacional como a China, a Índia e a Indonésia. O magistrado citou o caso recente de um trabalhador de Jataí, que morreu na última terça-feira (22/9) soterrado por 20 toneladas de milho em um cilo, em condições de trabalho completamente inseguras, situação que segundo ele poderia ser perfeitamente evitável. “Os acidentes decorrem invariavelmente da culpa lato sensu, imprudência, imperícia e negligência”, considerou.
O médico perito João Carlos Arruda, em sua palestra falou sobre a importância do laudo pericial bem elaborado. “O perito são os olhos do juiz. Para que o juiz possa julgar uma ação com fundamento, o perito precisa fazer uma análise criteriosa. Há muitas situações em que o trabalho participa do surgimento e no agravamento de determinadas doenças”, argumentou. Ele também explicou sobre as diversas modalidades de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, o nexo de causalidade, as controvérsias da concausa e criticou a falta de metodologias no Brasil para avaliar a redução da capacidade laborativa do trabalhador em um acidente do trabalho.
O Seminário, que é uma iniciativa da Coordenação Regional do Programa Trabalho
Lídia Neves/Setor de Imprensa/DCSC




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