Greve no transporte coletivo: nova tentativa de conciliação será feita nesta quarta-feira, 21/5
Mesmo após exaustivas tentativas de negociação durante audiência de conciliação realizada no TRT-GO, na tarde desta segunda-feira, 19/5, no dissídio coletivo de greve do transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia, não houve acordo entre o Setransp(Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Goiânia), que propôs o dissídio, e o Sindicoletivo (Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Urbano de Goiânia e Região Metropolitana.
Foram quatro horas de tentativa de negociação, em que foram ouvidos o Setransp, o Sindicoletivo e o Sinditransporte (Sindicato dos trabalhadores em Transporte Rodoviário no Estado de Goiás), além de trabalhadores que quiseram se manifestar durante a audiência. Como as partes envolvidas não chegaram a um acordo sobre a pauta de reivindicações da categoria, nova audiência para tentativa de conciliação foi marcada para a próxima quarta-feira, 21/5, às 14h, desta vez no auditório do Fórum Trabalhista de Goiânia, na Rua T-51, esquina com a Avenida T-1.
Negociações
O Sindicoletivo, que disputa com o Sinditransporte na Justiça do Trabalho a representatividade da categoria, alegou que os trabalhadores não foram consultados na negociação que aditivou a Convenção Coletiva do Trabalho com aumento de 7% no salário dos trabalhadores. O Sindicoletivo apresentou uma pauta de reivindicações dos trabalhadores que querem aumento de 15% no salário, reajuste do vale alimentação de R$ 375,00 para R$ 500, além da volta da “manobra”, serviço que buscava o trabalhador durante a madrugada para as garagens.
Já o Setransp alegou que o reajuste salarial já foi acordado com o Sinditransporte, que é o representante legal da categoria. Entretanto, o sindicato patronal se dispôs a negociar com os trabalhadores a volta da “manobra”.
O Sinditransporte, que atua como interessado na causa, alega também que já houve negociação com o Setransp e se negou a fazer convocação de nova assembleia para ouvir os trabalhadores e afirmou que aceita negociar a reivindicação no que se refere à “manobra”.
DCG 0010183-19.2014.5.18.000
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