Fórum Trabalhista ganha nova rede de energia estabilizada

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O engenheiro Paulo Lima mostra o Grupo Motor Gerador (GMG)

O Fórum Trabalhista de Goiânia agora possui uma nova rede de energia estabilizada. O sistema foi implantado neste mês, com o objetivo de aumentar a confiabilidade no fornecimento de energia para os computadores do prédio, minimizando assim o risco de interrupção abrupta do funcionamento dos computadores com perda de dados.

“A prumada é o cabeamento vertical que distribui a energia da Celg aos pavimentos. O que nós fizemos foi a construção de uma nova prumada de distribuição somente para os computadores, ou seja, hoje a energia elétrica que alimenta o computador vem por um caminho diferente da energia elétrica que chega nas luminárias, nas tomadas comuns, na geladeira…” explica o engenheiro eletricista Paulo Henrique Lima, Chefe do Núcleo de Manutenção e Conservação do TRT-18. “Nós desmembramos a rede em duas. Caso haja algum problema na rede principal ele não afeta os computadores”, completa.

Nobreak’s instalados no TRT

Para garantir o bom funcionamento da nova rede foram adquiridos dois nobreak’s de 120 KVA’s (quilovoltampere) cada e um Grupo Motor Gerador (GMG) de 450 KVA’s. Os nobreak’s trabalham com redundância e paralelismo. Isso significa que na falta de um aparelho o outro assume 100% da carga necessária para o funcionamento da rede. Como os equipamentos não trabalham com a carga total ao mesmo tempo, aumenta-se assim a confiabilidade do sistema. “Se houver uma interrupção externa da Celg a bateria dos nobreak’s têm condição de segurar por 20 minutos no máximo, mas nesse intervalo o Grupo Motor Gerador é acionado e assume o fornecimento de energia”, complementa o engenheiro.

Além da nova rede estabilizada, o programa de manutenção preditiva das instalações é outra prática adotada pelo TRT-18. Seus benefícios já vinham contribuindo para a diminuição da queda de energia nos computadores, que antigamente aconteciam com mais frequência. “Antes de instalar coisas novas eu previno que os problemas não aconteçam naquilo que já existe instalado”, afirma Paulo, citando um caso prático: “predizer é se antecipar. E como fazemos isso? Através de equipamentos de medições, inspeções, coleta de dados, monitoramento”, comentou.

Quadro Geral de Distribuição de Energia Estabilizada (QGDEE)

Ele explicou que para realização da manutenção preditiva, o Tribunal adquiriu uma câmera que filma em infravermelho e que permite detectar onde existe fuga de corrente, já que nesses pontos o aquecimento é maior do que nos pontos normais. “Se eu vou até lá, faço uma filmagem em infravermelho e detecto que a temperatura em uma conexão está a 125ºC, se nada for feito o material vai derreter. Mas se eu detecto essa situação e desligo o sistema num fim de semana, limpo, reaperto ou troco alguma peça, quando fazemos a termografia novamente o valor caiu para 40ºC ou 50ºC, ou seja, eu mantenho o prédio funcionando fazendo manutenção preditiva”, relata Paulo.

Para a diretora da Secretaria de Manutenção e Projetos, Cássia Kafuri, o projeto da nova rede estabilizada foi se desenvolvendo na medida em que as oportunidades foram surgindo, tanto em matéria de recursos humanos – com a contratação de corpo técnico especializado -, como na questão da disponibilidade financeira. “É um trabalho invisível ao usuário, mas de grande importância para o aumento da confiabilidade de nossa rede”, conclui a diretora.

Maurício Pimentel, Seção de Imprensa (CCS)

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