Exposição Cores da África da artista e advogada Iara Leal continua até o dia 26

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2014_08_18_Quadros_Iara_Leal (2)A exposição Cores da África, mostra individual da artista e advogada Iara Leal, está aberta ao público no TRT de Goiás. Os quadros, conhecidos como arte francesa ou ART 3D, dão vida às telas de inspiração afrodescendente por meio de recortes e sobreposições no universo do papel. A exposição foi inaugurada no dia 5 de setembro, no Piso 2 do Fórum Trabalhista de Goiânia, e segue até o dia 26 de setembro.

Iara Leal é mineira de Juiz de Fora, advogada especialista em Direito e Processo do Trabalho, Políticas Públicas e Arbitragem, Conciliação e Mediação. Iniciou no mundo da arte no ano de 2000, no Centro Livre de Artes de Goiânia, onde fez o curso de desenho de observação. Inicialmente, o objetivo era fazer atividades antiestresse, mas o seu amor por artes visuais foi crescendo até descobrir na pintura em aquarela sua grande paixão. Posteriormente, se dedicou à arte francesa e diz que se apaixonou pelas deusas africanas.

A artista conversou rapidamente sobre o seu processo de criação na entrevista abaixo:

Como é essa dupla jornada como artista e como advogada?
É bem complicado. Pra mim, nem tanto, mas é mais complicado para a família, filhos, sobrinhos, esposo. Porque, às vezes, eu começo a fazer um trabalho e eu me entrego e esqueço da hora. Quando eu vejo já se passaram duas horas… então é complicado por isso, porque eu tenho que tentar conciliar a dona de casa, a esposa e a artista. Mas no final dá tudo certo.

Como é que surgiu a ideia de expor aqui no TRT?
Já há algum tempo eu tenho vontade de expor aqui. Eu passo por esses corredores o tempo todo, carregando processos, cuidando dos interesses dos meus clientes e entre aqueles momentos de tensão antes das audiências eu pensei que poderia ser interessante expor aqui no Tribunal, pra mostrar para os meus colegas que eu tenho uma outra face, que existe uma outra Iara, a artista.

Como é o seu processo de criação na arte francesa?
Eu gosto muito de papel. Foi uma forma também de continuar com os papéis. O recorte é um trabalho minucioso, de detalhes. Então eu comecei fazendo flores e depois pensei em valorizar um pouquinho mais a minha afrodescendência e descobri as deusas. Comecei com umas peças pequenas e elas foram aumentando e a cada dia fui me apaixonando mais e hoje eu não me vejo fazendo outra coisa.

E na aquarela, como se dá o seu processo de criação?
A aquarela é muito interessante porque às vezes eu quero fazer determinada coisa e a água me leva pra outro caminho. Na aquarela um erro às vezes se torna um acerto. Porque por ser água, por ser pigmento, por ser papel, eu tenho um limite pra conduzir. Então, por vezes, eu quero fazer determinada coisa e sai outra. Na aquarela não sou eu quem domina. Eu começo, eu tenho uma ideia, e, às vezes, aquela ideia se transforma em uma coisa totalmente diferente. E é isso que eu acho bonito na aquarela porque não sou eu que dito as regras, eu só dou o caminho e depois a tinta, o pigmento, o papel, a água, eles vão para outro caminho…

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