Curso sobre conciliação aborda teorias comportamentais como ferramentas auxiliares nas audiências

Glossário Jurídico
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A psicóloga Rosângela Montefusco realiza dinâmica de grupo para demonstrar aos conciliadores a teoria sistêmica, que pode ser utilizada em audiência para melhor entendimento entre as partes

O curso “A conciliação como instrumento de pacificação social”, promovido pela Escola Judicial do TRT18, abordou na tarde de quinta-feira, 28/4, teorias interdisciplinares como ferramentas que ajudam a lidar com as emoções na mesa de negociação. As expositoras, a juíza Wanda Lúcia Silva, coordenadora da Escola, e a psicóloga Rosângela Montefusco, do Tribunal de Justiça de Goiás, falaram sobre as dimensões jurídica, sociológica, psicológica e afetiva dos litígios por meio de exercícios e dinâmicas corporais que ajudaram os participantes a compreender melhor as teorias comportamentais.

Para a juíza Wanda Lúcia, a ideia é mostrar para as partes que existe possibilidade de reconciliação, principalmente consigo mesmo, já que o acordo surge de dentro das pessoas. “É preciso ressignificar o contexto da demanda e, às vezes, pensamos que a saída é muito complexa, mas, na verdade, é simples”, ressaltou a magistrada.

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O juiz Romério do Carmo Cordeiro foi um dos expositores do curso. Ele falou sobre a bem-sucedida experiência do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do TJ/GO

Uma das teorias mais focalizadas pelas expositoras foi a Teoria Sistêmico Fenomenológica. Aplicada ao Judiciário, a teoria propõe olhar de forma sistêmica para o problema resultante da demanda trabalhista, que, embora pareça particular, envolve a todos, magistrados, servidores, testemunhas, etc. Segundo explicaram as palestrantes, o olhar sistêmico implica olhar de fora, desinteressadamente, só assim é possível chegar a uma solução justa. “É preciso haver uma troca justa, seja em casa ou no trabalho para que as pessoas não comecem a trocar “coisas ruins” e se não houver troca, tem que haver uma reparação”, explicou a psicóloga.

A teoria apresenta três leis sistêmicas que são a lei do pertencimento, da ordem e do equilíbrio. Elas podem ser aplicadas em qualquer situação. No caso do Judiciário, a lide surge quando alguma lei é quebrada. Wanda Lúcia ressaltou que os juízes estão com uma carga, um peso muito grande, porque acham que  têm que solucionar tudo, e essa teoria pode ajudar os conciliadores a chegaram mais rápido e facilmente ao consenso.

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O diretor da Secretaria de Cálculos Judiciais, Francimar Dantas, encerrou o evento com prática sobre cálculos trabalhistas

 

 

 

 

 

 

 

Fabíola Villela – Setor de Imprensa -DCSC

 

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