Corregedor-geral visita Escola Judicial do TRT18 e destaca que participação das mulheres em cursos deve ser igual à dos homens

Glossário Jurídico

Da esquerda para a direita: Júlio Carlos dos Santos (assessor da Corregedoria do TST), desembargador Platon Filho (presidente do TRT18), Keyla Fonseca (chefe do Núcleo de formação da EJ), ministro Lelio Bentes (corregedor-geral da JT), juíza Wanda Lúcia Ramos (coordenadora pedagógica da EJ), desembargador Elvecio Moura (diretor da EJ) e Gil de Paula (secretário-executivo da EJ)

O ministro corregedor-geral da Justiça do Trabalho, Lelio Bentes, visitou a Escola Judicial (EJ) do TRT18 na tarde de quarta-feira, 25/4. O magistrado do Tribunal Superior do Trabalho (TST) realiza correição ordinária no TRT goiano desde o início desta semana. A visita teve como finalidade conhecer e avaliar as instalações físicas da Escola e os cursos oferecidos pela unidade para a capacitação e formação de magistrados e servidores.

Lelio Bentes estava acompanhado do presidente do Regional, desembargador Platon Teixeira Filho, e ambos foram recebidos pelo diretor da EJ, desembargador Elvecio Moura, pela coordenadora pedagógica da unidade, juíza Wanda Lúcia Ramos, pelo secretário-executivo, Gil César de Paula, e pela chefe do Núcleo de Formação e Desenvolvimento, Keyla Fonseca. Eles mostraram ao ministro as salas de aula e de treinamento em informática, além de outras dependências da Escola Judicial.

O ministro comentou que a programação de cursos oferecidos pela EJ é bem intensa. Somente em março deste ano foram realizados 11 cursos. Lelio Bentes quis saber dos dirigentes da Escola como está a participação feminina nos cursos. Os gestores informaram que a participação das mulheres, em relação à dos homens, é de cerca de 50%, sendo que, em cursos que abordam mais questões comportamentais, a presença feminina supera a masculina.

Lelio Bentes demonstrou preocupação com participação feminina nas atividades de formação oferecidas pelos regionais trabalhistas. Ele comentou que, nas correições realizadas em dois tribunais do Nordeste, ele constatou que a formatação dos cursos muitas vezes não leva em conta a peculiaridade da condição feminina.

Segundo o corregedor-geral, um curso que é ministrado de segunda a sexta, das 8 às 18 horas, torna mais difícil a participação das servidoras do interior. Lelio Bentes disse que recomendou, nesses tribunais, que o formato e a programação dos cursos levem em conta as dificuldades enfrentadas pelas mulheres que têm, na maioria das vezes, muitas outras atividades a cumprir fora do trabalho.

O ministro ressaltou que é preciso ampliar as possibilidades da participação feminina. “Não adianta falarmos na igualdade de gênero nos cargos de gestão se não houver igualdade de acesso nos cursos de formação. Ninguém vai nomear um gestor que não esteja treinado e só porque é mulher”, frisou.

No fim da visita, Lelio Bentes reuniu-se com os dirigentes da Escola Judicial, que entregaram ao ministro uma cópia de um relatório resumido de cursos e eventos realizados pela EJ nos últimos anos, com a quantidade de participantes servidores e magistrados. O ministro também recebeu uma cópia do Plano Anual de Capacitação do ano de 2018.

Wendel Franco
Setor de Imprensa-CCS

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