Discurso de Posse do presidente do TRT Goiás, desembargador Breno Medeiros

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Autoridades já nominadas, cuja saudação faço na pessoa da Ministra Dora Maria da Costa, minha dileta amiga, representando aqui o Tribunal Superior do Trabalho.

Senhoras e senhores, ou melhor, amigas e amigos, meus, alguns que vieram de outros estados, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Distrito Federal, inclusive de outros países, Estados Unidos, e da Justiça do Trabalho, do Tribunal Regional do Trabalho da 18ªRegião.

Hoje estamos em festa, celebrando a renovação, a mudança salutar da democracia, a alternância de dirigentes.

Nesse momento, estou sucedendo a um amigo.

Ora, como é bom suceder a alguém que nós admiramos e temos afeto, um irmão que passou no mesmo concurso, tomou posse antes de mim e, uma vez estabelecido, mesmo sem me conhecer o mínimo prudente, abriu as portas de sua casa e me fez sentir em casa, em Goiás.

Aos que não sabem, sou Goiano, por acaso nascido no frio de Curitiba, mas há muito mais anos aqui nesta terra, que me conquistou no primeiro inverno quente e no acolher do café amigo e generoso.

Mas, falo do Presidente Aldon, e da armadilha sorrateira despejada no biênio da sua administração. Paro, e nem sei por onde começar… Déficit de servidores, incêndio no edifício que será a sede do nosso Tribunal, interrupções de energia, crise orçamentária e tentativa de desmonte ou sucateamento da Justiça do Trabalho.

E, a cada batalha, uma vitória.

Quem não esperava terminar o ano com as portas abertas, quadro aumentado, com as obras do complexo trabalhista retomadas e com o episódio do incêndio contornado, teve a satisfação de ver a Justiça do Trabalho em Goiás unida e forte, graças à tenacidade do Presidente Aldon, seus auxiliares, e da unidade desta Especializada.

Obrigado, meu amigo, por você ter tornado a minha tarefa menos árdua!!

Penso eu, agora me voltando ao futuro, para a administração que se inicia, que somos fruto do passado, a sequência de outras histórias, de outros sonhos.

Peço, de início, permissão para enaltecer os que emprestam sua força de trabalho neste momento em nosso TRT.

Pela primeira vez, buscamos ouvir pessoalmente o nome e os anseios dos cerca de 1400 servidores e pouco mais de 100 magistrados, oportunizando um encontro pessoal com seu futuro presidente em um projeto denominado Reconhecendo o TRT, que serviu de base, em conjunto com a pesquisa de satisfação destinada ao público interno e externo, e a análise do cenário nacional, para a elaboração, em novembro do ano passado, do plano de ação desta gestão, contando, portanto, com ampla participação democrática.

Enfim, como predito por Sun Tzu, em “A Arte da Guerra”: “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas…”

O Plano, uma vez delineado, foi publicado nas mídias sociais do TRT e entregue aos desembargadores desta Região, antes da eleição desta diretoria que ora toma posse.

Em linhas gerais, após a análise de 471 propostas enviadas, definimos o norte desta administração que se inicia, elegendo cinco objetivos definidos em nosso mapa estratégico, quais sejam, garantir a infraestrutura física moderna e adequada; promover a melhoria da gestão de pessoas e da qualidade de vida; aprimorar e agilizar os trâmites administrativos; estimular a conciliação; e assegurar a celeridade e produtividade na prestação jurisdicional.

Buscaremos, nesta quadra histórica de nosso país, fazer mais com menos, sermos mais eficientes, gastarmos melhor o orçamento, melhorar os procedimentos, evitar o retrabalho.

A tarefa não será simples, pois, para tanto, nos propomos a migrar da administração por controle, onde todos os atos são revisados repetidamente, para uma administração por responsabilidade, onde os atos se vinculam ao seu elaborador, que se torna responsável por suas consequências, sendo auditados de tempos em tempos pela alta administração.

Para tanto, tenho o prazer de contar com uma equipe de escol, que, desde já, é alvo de meus agradecimentos, especialmente pelo tempo destinado à preparação desta nova administração, com reuniões mensais e discussões sobre o futuro do TRT, as quais ocorreram desde fevereiro do ano passado.

Destacam-se os profissionais que estão lotados no meu gabinete e os que farão parte do pool de dirigentes desta casa a partir deste momento.

Agradeço, também, de forma especial, o acompanhamento, engajamento e, principalmente, a contribuição, do Desembargador Paulo Sérgio Pimenta, vice-presidente ora empossado, honrado amigo de primeira hora nestas terras onde impera o cerrado, que com sua equipe se propôs a enfrentar o desafio de uma gestão de quatro anos, cujas sugestões de aprimoramento buscaremos sempre acolher.

Estamos, certamente, todos irmanados nesta empreitada.

E, aqui, de forma particular, agradeço a todos que forjaram a minha têmpera, meus pais, Almery, já falecido, mas que deixou em mim a tenacidade e o gosto pela justiça, minha mãe, Elgita, cuja ternura me acalentou em meus tenros anos e que se fez forte nos momentos mais difíceis. Meus irmãos Rogério, Gesyra, Vanêssa e Adriana, cunhados e cunhadas, que nunca me negaram auxílio e participaram ativamente no desenvolvimento de meus princípios e a ser o homem que me tornei, meu muito obrigado.

Por verdade, ressalto também o inestimável convívio com a minha querida esposa Fernanda Lima, que acompanhou minha trajetória neste Tribunal e ombreou-se a mim nas minhas vitórias, mas, principalmente, nas minhas derrotas, sempre contando com o pronto auxílio de meus sogros Hélio e Derce.

E, por fim, não poderia deixar de mencionar o futuro, o objetivo de todo o homem, os filhos, que nos fazem seguir adiante em nossa efêmera passagem nesta vida, Bruna, Caleb e Ivy.

Assim, após gizar os que me são mais caros, como reflexão final, reverbero o pensamento de Confúcio:
“Entre as pequenas coisas que não fazemos e as grandes que não podemos fazer, o perigo está em não tentarmos nenhuma.”

Obrigado.

Áudio do discurso de posse do desembargador Breno Medeiros:

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