Campanha Trabalho Seguro no trânsito: Fernando, motociclista

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Dando continuidade à campanha Trabalho Seguro, voltada para o setor de transporte, o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região apresenta uma série de três reportagens com o perfil dos personagens que compõem a campanha veiculada em mais de 200 ônibus em Goiânia e região metropolitana. Na primeira reportagem, mostraremos um pouco da vida de Fernando Lopes, motociclista entregador da empresa Mega Logística.

Goianiense, 33 anos, casado, bacharel em administração, motociclista entregador, pai. Pode ser a história comum de um trabalhador. E é. Porém, não deixa de ter seu encanto e suas particularidades. Muito menos deixa de ser a história de luta do cotidiano de milhões de brasileiros.

Fernando Lopes é entregador. Trabalha há 12 anos em cima da moto todos os dias. Chegou a trabalhar das 8h às 22h. Atualmente encerra suas atividades as 18h, sempre respeitando os intervalos de descanso. E depois de anos de experiência na profissão conhece bem os atalhos, os perigos e as dificuldades do seu ganha pão, no qual chega a realizar 40 viagens por dia.

Casado há 10 anos e com um filho de 3, sabe da importância como pai e profissional e por isso não vacila na hora de respeitar as normas de trânsito. Fernando também preza pelo respeito dentro de sua função social, pois tem conhecimento que o seu ofício é fundamental também na vida de outros trabalhadores e cidadãos iguais a ele.

“As normas de trânsito têm que ser cumpridas. A vida é mais preciosa. Moto é instrumento de trabalho” salienta Fernando com um olhar crítico quanto à situação caótica do trânsito e do estresse e imprudências que ocorrem todos os dias provocados por motoristas, entregadores e mototaxistas.

Quando indagado sobre os equipamentos de segurança obrigatórios por lei em motos, Fernando lembra da infância, da época em que soltava pipa “linha por si só corta”, em referência ao cerol que nas linhas de pipa se tornam letais. Por isso, usa a antena de proteção mesmo antes de ter seu uso obrigatório regulamentado. A iniciativa o salvou de um acidente envolvendo linha de telefone no Setor Santa Genoveva e lembra “quem tem que cuidar da minha vida sou eu mesmo”.

Outro equipamento de proteção que Fernando preza é o que protege os escapamentos das motos e evita queimaduras involuntárias. “Bom para o Rafael quando chego em casa (risos)” em menção à alegria do filho em receber o pai.

E a maior alegria de Fernando é chegar bem do trabalho e receber um abraço de Rafael. Mas para isso, sabe das responsabilidades que deve ter em seu trabalho, que exige pontualidade e agilidade e, principalmente, o cuidado necessário para a segurança, aspecto negligenciado por outros profissionais. “Chega a um ponto em que o sujeito acha que a moto te entende. Aí que mora o perigo”, alerta o profissional.

Anderson Rafael Reis
Estagiário – Núcleo de Comunicação Social
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