Bope receberá armas e acessórios provenientes de acordo em ação civil pública

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O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Estado de Goiás será beneficiado com a compra de armamentos e equipamentos no valor de R$ 978,6 mil referentes a parte do quantia paga por uma empresa multinacional do ramo de cosméticos em acordo homologado na 3ª Vara do Trabalho de Goiânia. O valor foi depositado pela empresa a título de dano moral coletivo em ação proposta pelo Ministério Público do Trabalho. A destinação de armamentos e acessórios tem o objetivo de melhor equipar o Batalhão que contará, a partir de junho, com 80 homens.

O comandante do Bope, tenente-coronel Giovane Rosa da Silva, disse que o material que será repassado à corporação colocará o Batalhão de Operações Especiais de Goiás no ranking dos mais bens equipados do país, senão o melhor, no quesito armamento de emprego tático. “As armas e acessórios que serão adquiridos agregam tecnologia e oferecem maior capacidade de atuação, precisão e rapidez no desfecho de ocorrências de altíssima complexidade”, ressaltou o oficial.

Ele explicou que o último investimento em reaparelhamento do Bope ocorreu em 2006 e que os novos itens serão utilizados no desenvolvimento operacional e também no treinamento de oficiais de Goiás e de policiais de outras regiões do país, especialistas em ocorrências de alto risco no resgate de reféns. “A ajuda do TRT e do Ministério Público é muito bem-vinda num momento em que ampliaremos o nosso efetivo com mais 20 formandos no fim deste mês”, destacou o tenente-coronel.

De acordo com o oficial, a missão “precípua” do Bope é salvar vidas. “Inicialmente, os agentes são treinados e focados para salvar a vida da vítima, do cidadão de bem que está sofrendo algum tipo de violência. Em seguida, a missão é preservar a vida dos policiais e, quando possível, do criminoso”, explicou.

Entre os armamentos que serão adquiridos estão 20 submetralhadoras semiautomáticas, 32 miras holográficas, 4 fuzis de precisão, 10 armas de fogo semiautomáticas de uso restrito, lunetas, entre outros.

A decisão de beneficiar o Bope partiu do colegiado formado para decidir a destinação dos recursos oriundos do acordo com a multinacional. Desse colegiado fazem parte o desembargador-presidente do TRT18, Paulo Pimenta, o vice-presidente, desembargador Daniel Viana, o juiz titular da 3ª Vara do Trabalho de Goiânia, Luciano Fortini, e o procurador do Trabalho Januário Ferreira.

Outras parcelas do montante pago pela empresa já foram destinadas a outros setores da Segurança Pública de Goiás, área escolhida pelo colegiado para beneficiar a sociedade em geral com os recursos do acordo selado entre o MPT e a parte reclamada.

Fabíola Villela
Setor de Imprensa/CCS

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