Acordo entre trabalhadores e empresas do transporte coletivo de Goiânia será votado em assembleia neste domingo

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IMG_1929 IMG_1939Depois de quatro audiências no TRT-GO e longos embates, os motoristas do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia e as empresas de ônibus chegaram finalmente a uma proposta de acordo nesta sexta-feira, 13/6, no auditório do Tribunal Pleno do TRT de Goiás. As partes concordaram com reajuste de 9% no salário e na gratificação e aumento de 16% no ticket-alimentação. Além disso, o Setransp se comprometeu a oferecer, no lugar da manobra que foi extinta em dezembro, um serviço regular de transporte coletivo noturno que atenda também a população.

A proposta de acordo será levada para a assembleia da categoria que será realizada no próximo domingo, 15/6, às 8h30, na sede do Sindittransporte – Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado de Goiás.

A presidente do TRT, desembargadora Elza Silveira, que conduziu a audiência desta sexta-feira, designou nova audiência às 10 horas do dia 17/6, no auditório do Tribunal Pleno para que seja ratificado o acordo, caso a proposta de reajuste seja aprovada pela categoria na assembleia de domingo. Na ocasião, também serão discutidas as questões pendentes acerca do abono dos dias de greve e ainda a desistência por parte das empresas do interdito proibitório contra o Sindicoletivo – Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Trasnporte Coletivo Urbano de Goiãnia e Região Metropolitana.

O Setransp disse que, caso não seja aprovada, a proposta feita hoje pelas empresas não servirá de parâmetros para uma futura retomada de negociação.

A presidente Elza Silveira não mediu esforços para alcançar a pacificação do conflito que já se arrasta há cerca um mês. Ela disse aos motoristas que entende que a profissão é estressante por conta do trânsito pesado e do número de horas trabalhadas, mas que a população também não pode ficar desatendida. A desembargadora pacientemente ouviu as partes e promoveu o debate para que o acordo pudesse ser satisfatório para os motoristas e para as empresas. “Esse é o papel da Justiça do Trabalho, alcançar a pacificação social e garantir que a população tenha um serviço de qualidade. Todos precisam estar bem para trabalhar”, ressaltou a presidente do TRT.

DCG 0010183-19.2014.5.18.000

 

 

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