A 8ª Vara do Trabalho de Goiânia realizou, no dia 29 de novembro, às 16 horas, a audiência inicial da ação movida pelo empregado Carlos Henrique Franca contra a empresa Fujioka Eletro Imagem S.A. Por ter deficiência auditiva, o reclamante teve a ajuda dos intérpretes de libras Vinícius Santos e Lívia Gomes, cadastrados pelo Tribunal para realizar o serviço. Esta foi a segunda audiência realizada no TRT que contou com o trabalho dos intérpretes, que são professores da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Carlos Henrique pleiteia verbas rescisórias e indenização por danos morais alegando que sofreu discriminação e assédio moral no trabalho por ser deficiente.
Durante a audiência, conduzida pelo juiz Armando Bianki, não houve conciliação e o processo segue para a fase de instrução em que serão colhidas as provas e depoimentos de testemunhas e partes.
As servidoras Andréa Emídio, do Setor de Atermação, e Patrícia Evangelista da Silva, da 3ª VT/Goiânia, alunas do curso de libras do TRT, acompanharam a audiência.
O setor de Atermação foi quem prestou o primeiro atendimento ao trabalhador Carlos Henrique, que recebeu orientação e foi encaminhado para uma das advogadas voluntárias cadastradas no Tribunal.
Andréa Emídio disse que os servidores do curso de libras vão acompanhar o caso e ajudar no que possível. O segundo módulo do curso, iniciado no dia 3 de agosto, visa à formação dos primeiros tradutores/intérpretes de libras, conforme dispõe a resolução nº 64/2010, do CSJT. O curso é ministrado todas as sextas-feiras, das 14 às 18 horas, e encerra-se em dezembro desse ano.
Ficou em dúvida quanto ao significado de algum termo jurídico usado nessa matéria?
Consulte o glossário jurídico: www.trt18.jus.br/portal/noticias/imprensa/glossario-juridico/
Esta matéria tem cunho meramente informativo, sem caráter oficial.
Permitida a reprodução mediante citação da fonte.
Coordenadoria de Comunicação Social
Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região
comunicacao@trt18.jus.br